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BAIÃO CANAL - Jornal

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Apresentação de Candidaturas para Agentes da PSP (até 05-04-2021) Consulte aqui o calendário das candidaturas e das provas

 

Concorre! O concurso vai estar aberto até ao dia 5 de abril de 2021.

Os interessados devem ter entre 19 e 27 anos e pelo menos o 12.º ano de escolaridade, sendo 15% das vagas fixadas atribuídas a militares que prestem ou tenham prestado serviço em regime de contrato.

 

Este procedimento concursal segue as orientações do ministro da Administração Interna para o recrutamento de mais mulheres e privilegiar elementos de minorias sociais. As novas regras de recrutamento vão impor um mínimo de 15% de mulheres para guardas na GNR e 20% para agentes da PSP. 

No aviso do concurso, a PSP ressalva que “promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação”.

 

Segundo a PSP, para o concurso de agente são utilizados como métodos de selecção as provas físicas, de conhecimentos, de avaliação psicológica, entrevista profissional de selecção e exame médico. Durante o exame médico, realizado por um médico contratado pela PSP, são avaliadas as tatuagens existentes e outras formas de modificação corporal.

Apresentação de Candidaturas para Agentes da PSP (até 05-04-2021)

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Aviso n.º 4567/2021

 Publicação: Diário da República n.º 50/2021, Série II de 2021-03-12
  •  Emissor:Administração Interna - Polícia de Segurança Pública - Direção Nacional
  •  Tipo de Diploma:Aviso
  •  Parte:C - Governo e Administração direta e indireta do Estado
  •  Número:4567/2021
  •  Páginas:33 - 50
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Corrupção

 

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Câmaras com mais casos de procedimento criminal

Tribunais comunicaram em 2020 ao Conselho de Prevenção da Corrupção 763 casos. Principais crimes foram de corrupção, de peculato e de abuso de poder...

Noticia e foto CM

 

Padaria comunitária tenta combater desemprego em bairro lisboeta| Lusa

padaria

Lisboa, 14 nov 2020 (Lusa) – Um cheiro a pão flutua na Associação de Moradores do Bairro da Boavista, na freguesia de Benfica (Lisboa), e ativa o paladar. Uma padaria comunitária surge neste lugar como uma luz no meio da pandemia para combater o desemprego.

É numa das salas da associação que o forno está ligado e o pão coze à espera de ficar crocante e ser distribuído pelas escolas e pelos fregueses.

Em declarações à agência Lusa, a responsável pelo pelouro dos Direitos Sociais da Junta de Freguesia de Benfica conta que o projeto comunitário nasceu em outubro com o objetivo de fornecer pão e pizas num bairro “bastante segregado” da cidade.

“Surgiu para dar resposta àquilo que eram as necessidades diárias de uma comunidade que está muito isolada por questões de fronteiras e de ruas, cujo acesso quer de pizarias, quer de padarias ao bairro é dificultado”, realça Carla Rothes (PS).

De acordo com a dirigente, a iniciativa, avaliada em 50 mil euros, acontece também através do programa BIP/ZIP da Câmara Municipal de Lisboa, que dinamiza e apoia projeto locais que contribuem para o reforço da coesão sócio-territorial no município.

“O fim desta padaria não é propriamente o negócio, mas é o poder prestar um serviço à comunidade e também conseguir recolher dinheiro para investir nas necessidades que o bairro tem em termos sociais e até em equipamentos de saúde”, observa. O espaço envolve o trabalho de um grupo de voluntários, tendo também sido contratados uma padeira e um ajudante de padaria.

Com apenas seis pessoas envolvidas, o projeto visa o fornecimento de pão às escolas em que os refeitórios são geridos pela Junta de Freguesia de Benfica e à população do Bairro da Boavista, mas, no futuro, vai permitir formar padeiros para criar emprego.

“Terá uma segunda componente muito importante que é o capacitar jovens em termos de qualificação, ou seja, vai ser e está a ser articulado com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Vão ser dinamizadas ações de formação de padeiros para podermos aumentar aqui o potencial de empregabilidade de muitos jovens”, diz Carla Rothes.

O projeto é recente, mas ideia já tem quatro anos. Vem na sequência de uma cozinha comunitária que distribui refeições quentes na zona. A padaria, segundo Carla Rothes, consegue fornecer pão a baixo custo aos cerca de cinco mil habitantes do bairro.

“O impacto é muito grande neste contexto de pandemia, precisamente porque as pessoas estão a passar por sérias dificuldades. É um bairro que tem uma taxa de desemprego muito grande, fruto de uma economia informal muito persistente no bairro. Face ao contexto de pandemia as pessoas efetivamente ficaram sem os seus empregos habituais”, explica.

Carla Rothes recorda ainda que a taxa de desemprego no Bairro da Boavista rondava os 15% até março, mas agora, face à crise da covid-19, atinge os 35%.

As fornadas vão saindo. Os pães saltam de tabuleiro em tabuleiro para serem colocados à venda. Os sentidos são despertados pelo aroma, enquanto a padeira Andrea Alves amassa a próxima fornada.

Andrea Aves não fala, diz que não se sente à vontade e passa a ‘massa’ para a presidente da Associação de Moradores do Bairro da Boavista, que refere que são distribuídos cerca de 900 pães pelas escolas e que o projeto vem “numa boa e numa má fase”.

“Nesta altura da pandemia, foi uma coisa muito boa. É uma obra que estamos a conseguir fazer. Estamos a escoar o medo da pandemia, estamos a dar algo, um conforto”, suspira Anabela Rebelo.

Para a responsável, a padaria comunitária é também uma forma de ajudar as pessoas que não podem sair de casa.

“Vai ser entregue ao domicílio, as pessoas podem encomendar e a gente pode levar até à porta […], e há pessoas que vêm à associação comprar o pão”, revela Anabela Rebelo, adiantando que se tenta vender o pão mais barato do que o mercado normal.

Apontando a uma grande variedade de pão, a presidente da associação estima que o projeto continue para além dos três meses de experimentação, uma vez que há postos de trabalho que devem ser mantidos.

“Além dos três meses que temos da candidatura, temos de o proteger, porque demos emprego a três pessoas [na padaria e na cozinha comunitária] e queremos garanti-lo. Temos de arranjar meios para que possamos remunerar essas pessoas, fazer o ordenado”, recorda.

JML // ROC

Lusa/Fim

ÚLTIMAS | "interrupção temporária" da vacina da AstraZeneca

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Presidente do Infarmed confirma a "interrupção temporária" da vacina da AstraZeneca

O presidente do Infarmed, Rui Ivo, acaba de anunciar que a DGS e o Infarmed recomendaram a “interrupção temporária” do processod e vacinação com a vacina da AstraZeneca, tendo por base o princípio da “precaução em saúde pública”. A decisão surge após casos de “reações adversas reportadas em vários países europeus”.

Ainda não foi feita uma ligação entre os casos reportados e a toma da vacina, explicou, mas espera-se que “durante esta semana haja resultados” dessa avaliação. Os casos conhecidos foram discutidos a nível europeu, com a Agência Europeia de Medicamentos e as redes de autoridades responsáveis pelos planos nacionais de vacinação, onde participa a DGS.

A Escola do futuro e a pandemia | Maria Odete Souto

Odete Souto

 Completa-se a 16 março, um ano sobre o encerramento das escolas, por força da pandemia. Nessa altura, as escolas, de todo impreparadas para tal realidade, como de resto toda a sociedade, desdobraram-se em esforços e em apenas um fim de semana, de loucos, particularmente para os/as professores/as, foi possível, alterar todas as formas de trabalho, aprender, batalhar, investigar, colaborar e, na segunda-feira, estar em ensino à distância, a trabalhar online.

Faz parte da nossa essência de ser professor/a, trabalhar com e para os/as alunos/as enão poderíamos deixar que acontecesse de forma diferente. Estávamos a meio de um ano letivo e não os podíamos perder de mão, de olho, dos nossos horizontes e do nosso labor. São a nossa razão de ser.

O tempo foi correndo e com ele as incertezas de regresso e daquilo que poderíamos esperar. A angústia ia aumentando, porque tínhamos consciência que não conseguíamos chegar a todos/as, que a qualidade das aprendizagens deixava muito a desejar e que as assimetrias e desigualdades se iam acumulando. E o cansaço ia-se abatendo sobre tudo e todos/as, sem respostas para o futuro, inclusivamente, no que tocava à avaliação externa, isto é, aos exames. E eis que, finalmente, a tutela se pronuncia, e foi com algum alívio, que todos: alunos/as, pais, professores/as, receberam a notícia da suspensão dos exames do 9º ano e a alteração dos do secundário.

Terminou o ano letivo, sem terminar. Uma coisa muito estranha, porque a vida das escolas é presencial, feita de afetos, partilhas, conflitos e superação. É vida e aprendizagem. E a cada final de ano letivo, há sempre um tempo de maior intimismo, de confidência, de preparação do voo, quais aves migratórias. E não foi possível este voo livre e mais ou menos com rumo. Não foi possível preparar a partida…

Fez-se planos e legislou-se. Era preciso recuperar as aprendizagens, disse-se e escreveu-se. E acreditou-se.

Mas não. Não se recupera assim. Era preciso regressar ao presencial, acolher, avaliar todos/a e cada um/a e começar a caminhar, não deixando ninguém para trás. Todos/as sabíamos que ia ser difícil. E foi.

Vivíamos e vivemos um tempo de incerteza, e tínhamos colhido algumas lições. A escola não era a mesma. Tudo estava diferente: as pessoas, os espaços, a organização escolar. Mas estávamos lá. E ninguém queria o regresso ao confinamento e ao ensino à distância. Mas aconteceu.

Estávamos mais preparados. Mas não podemos ignorar que também mais cansados e mais conscientes das fragilidades de tudo isto. Acumulamos o desgaste do final do ano anterior.

Não era tempo de cruzar os braços e lá fomos à luta, de novo. À distância…

Neste momento, em que os números da pandemia nos dão alguma trégua, é com muita satisfação que vejo haver um plano para reabertura das escolas, a começar pelos mais pequenos, afinal os mais suscetíveise que estão numa fase de crescimento em que a socialização e o brincar são determinantes. E são também aprendizagens escolares. Aprende-se tanto a brincar!

É também com muito agrado que vejo, da parte do ME, o assumir o cancelamento das provas de aferição e das provas finais de ciclo de 9º ano (vulgo exames). Da mesma forma, prevê que os/as alunos do secundário terminem este nível de ensino com a avaliação interna. Coisa diferente será o acesso ao ensino superior.

Aprendeu-se alguma coisa, ou melhor, aprendeu-se muito e é importante que se transforme isto em oportunidade de mudança. De mudança da Escola e do acesso ao Ensino Superior.

Percebemos, hoje mais do que nunca, que temos um mundo em transformação e que é para a mudança que a escola tem que preparar. Que é sempre possível mudar e, por isso, devemos caminhar implicados, mas sem a preocupação de fazer tudo, e tudo perfeito. É importante simplificar e aprender a aprender. É importante perseguir sentidos e aproveitar o digital, não como a solução milagrosa para tudo, mas como uma estratégia e um instrumento de aprendizagem.

Sabemos que nada substituiu os/as professores/as e o presencial. Mas sabemos também que o online pode ser um complemento de tudo isto.

Neste tempo tão exigente para todos/as é preciso confiar nas escolas e nos/as professores/as. É preciso inovar. É preciso partilhar, estudar, aprender.

É importante que se faça aferição das aprendizagens adquiridas, dos danos, de tanta coisa que só poderá ser feita ao longo do tempo.

Mas é também preciso que se valorize os/as professores/as e a carreira docente. É preciso que se adeque os horários laborais para que o trabalho colaborativo e a articulação pedagógica seja um facto. É preciso que haja tempo para formação.

As exigências colocadas hoje aos professores e às escolas obrigam a formação e atualização constantes e a muitos níveis.

Por isso, ao fim de um ano tão exigente para todos/as espero, muito sinceramente, que disto se retirem lições a todos os níveis.

Que os pais e encarregados/as de educação entreguem os seus filhos nas escolas, nas creches, nos Jardins de Infância, com confiança. Que esses mesmos e toda a comunidade percebam que não vencemos a pandemia e, por isso, que todos precisam de cumprir regras sanitárias, já largamente divulgadas, e que o facto de se verem sem os filhos não sirva para irem conviver sem qualquer precaução.

Que as escolas se organizem por forma a constituírem-se como comunidades de aprendizagem que incorporemas culturas locais e a realidade e individualidade de cada criança que habita o aluno, assumindo uma interação transformadora, sem nunca perder de vista as competências essenciais e o perfil do aluno.

Que o reconhecimento e respeito pelos professores e pela escola seja uma realidade e não se traduza em meia dúzia de parangonas colocadas num qualquer pasquim para se desfazer nos primeiros pingos de chuva.

Por fim, sigamos com esperança e responsabilidade.

 

Maria Odete Souto

 

 

SMS | Natércia Teixeira

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SMS…Serviço de Mensagens Curtas… comparável apenas, ficcionalmente, a uma invasão alienígena massiva, capaz de deixar Bell desconcertado e pessoas como eu à beira de um ataque de nervos.

Passando adiante a promiscuidade da grafia irritante dos “kkk” que se infiltram e multiplicam como vírus nos textos e envenenam uma língua que não os utiliza, temos outra vertente muito mais séria, suportada por um facilitismo que promove a preguiça.

Há também os que usam este expediente para fins inusitados como fazer propostas indecentes, dirigir insultos ou terminar relações…deixo as considerações sobre estes casos de estudo para os especialistas e vou focar-me num comportamento aparentemente inócuo que todos adquirimos e que por esta altura se parece com um elefante na sala…incontornável estar ali, ninguém sabe muito bem como ali veio parar e também se desconhece como faze-lo sair…enquanto isto parece-me que vamos coletivamente emudecendo e paradoxalmente escrevendo pior.

Neste ponto questiono-me que tipo de comunicação pretendemos ter e se vamos chegar ao cúmulo de precisar reaprender como falar uns com os outros.

Recordo, com os meus nove, dez anos, apreciar as conversas do meu pai com os amigos.

Apareciam lá em casa, sem aviso prévio…antigamente as amizades funcionavam assim sem decreto ou hora marcada, as pessoas apareciam na casa umas das outras e eram recebidas com o que havia…quase sempre nada para além da companhia e de uma cadeira para se sentarem.

Eu ficava por perto a ronda-los, fascinavam-me aquelas conversas de “adultos”…falavam sobre tudo e sobre nada, discutiam as noticias que o meu pai já lera no “Primeiro de Janeiro” que chegava a nossa casa religiosamente todos os dias e que eu abria para ver uma banda desenhada que aparecia nas ultimas páginas…recordo ainda o cheiro da tinta que me pintava os dedos de negro…e o meu pai agastado por lhe estar a estragar a impressão do jornal que não era para  eu “brincar”.

Os amigos, com opiniões nem sempre consensuais, descambavam muitas vezes em acesas discussões em que cada um defendia o seu ponto de vista como se disso dependesse a própria vida…não raras vezes viravam costas uns aos outros e saiam porta fora tão agastados que nada faria supor que uns dias depois ou mesmo no dia seguinte, as injurias fossem esquecidas e as rotinas de tertúlia retomadas com a maior das naturalidades.

Um dia, na incoerência dos meus dez anos, achei que podia entrar na conversa dos “adultos” e dirigi-me ao meu pai para dar uma opinião qualquer…consegui ser posta na ordem, mandada calar e convidada a ir brincar com as bonecas.

Suponho que nos dias de hoje isso fosse motivo para um qualquer trauma…no meu caso, limitei-me a desobedecer e a manter-me por perto…em silêncio… e assim aprendi a escutar.

Aprendi ainda, que a velha máxima de que é a falar que as pessoas se entendem é verdadeira…e que para isso são precisos rostos, expressões, vozes e sons… abdicar deles é amputar o diálogo.

Falar não é conversar, ouvir não é escutar…SMSs não servem para expressar emoções que escapam às palavras.

Desola-me esta incapacidade de se comunicar, é confrangedora esta dificuldade de se falar…é deprimente que tenhamos transformado a poesia de dirigirum “boa noite” a quem gostamos, num manhoso e prosaico emoji, de dúbio sentido.

 

Natércia Teixeira

CARTA AO INVÍSIVEL | Eduardo Roseira

Eduardo roseira

Baião, 11 de Março de 2021(a)

Olá,

Começo por te dizer que só escrevo cartas aos meus amigos e familiares, mas desta vez tenho que abrir uma excepção e dirijo-me a ti que te sei, mas não conheço, mas acima de tudo porque tenho necessidade de desabafar e de gritar bem alto, por mim e pelos que já não tem voz para fazê-lo. 

Nem imaginas o quanto me estou a conter para te dizer as palavras que me vão na alma. Escrevo-te com mais educação do que aquela que tenho, numa contenção que me custa imenso, pois queria tanto dizer-te tudo o que penso sobre ti e chamar-te todos os insultos que sei e outros mais que, garanto-te, não seriam de difícil invenção.

Como é que um garoto, com pouco tempo de existência, pode ser tão irresponsável e causador de tanto mal, sem olhar a raças, credos, idades e abalar todos os continentes?

Às vezes sinto que estou a fazer parte de um filme de ficção do Spielberg ou a sonhar, mas nem preciso de me beliscar para te dizer que não sou nenhum “ET” e sei que estou bem acordado para a realidade que tu és, realidade que nos cerceou a liberdade em todos os aspectos.

Não te posso perdoar o facto de termos que viver enjaulados, quando a criatura animalesca que tu és, continua à solta.

A palavra ódio nunca fez parte da minha maneira de ser, mas crê que eu odeio-te por tudo o que nos tiraste, ao impedir-nos de dar um simples passeio à beira mar, ou noutro qualquer lugar, de mãos dadas com as pessoas que mais amamos:

- A namorada, a esposa, os filhos, os netos e os nossos velhinhos pais.

Não te posso perdoar, o ter-nos impedido os abraços, os apertos de mão, os carinhos e até a despedida aos entes queridos que mataste e nos impediste de acompanhar na hora da partida para o seu descanso eterno.

            Seu ladrão de vidas e de tempo. Roubaste-nos familiares, amigos e um ano da nossa vida.

      Ao leres estas minhas linhas, espero que tenhas reparado que nunca disse o teu nome, pois os maus, os assassinos como tu, não são merecedores de ter nome, nem número sequer.

            As despedidas nas cartas que escrevo aos familiares e amigos, terminam carinhosamente com beijos e abraços, mas de ti, não me despeço sua praga dum raio-que-te-parta…

                                            

PostScriptum: - O que eu queria mesmo, era encontrar-te cara-a-cara e poder enfrentar-te meu, meu… “sei lá o quê” invisível…para ficares a saber como é a gente deste país!

Eduardo Roseira

 (a)– Ano um do primeiro confinamento.

 

POLÍTICA | JSD BAIÃO | Sem a Fumaraça que Tapa Deus.

JSD

A vida é, essencialmente, Vontade e Movimento: e naquele pedaço de terra, plantado de milho, vai todo um mundo de impulsos, de forças que se revelam, e que atingem a sua explosão suprema, que é a Forma. Assim grafava Eça. O Grande Eça! Omnipresente (e ciente) Eça!

A Assembleia da República concedeu honras de Panteão Nacional aonosso cógnito escritor, José Maria Eça de Queiroz- memorado pela sua fortuna crítica; pela sua orientaçãocontráriaà Hipocrisia e ao Interesse instalado nas Elites Enfadadasde relações corriqueiras, sem qualquer fundura-recordando a sua dimensão literária.

Pecou pela criação de um grupo de trabalho “com a incumbência de determinar a data a definir e orientar o programa de transladação (dos seus restos mortais), em articulação com as demais entidades públicas envolvidas, bem como um representante da Fundação Eça de Queiroz”! Poucochinho.

Dada a intensão de transladação, como se de um troféu se tratasse, não deveria a família ser ouvida? Pergunto eu. Dada a não representatividade de porção colossal de geração na Fundação.Em contrário a tudo quanto a originou. Não seria, estritamente, imprescindível, a escutarem? Quando muito, por esguardo. Por estima. Por consideração. Contanto, por apreço ou cordialidade. Mostra-se-me, evidentemente, claro. E o povo? Deveria, ou não, ser ouvido? E as Forças Políticas Locais? Deveriam, ou não, ser ouvidas? Haverá pouca exceção para tanta lei? Caber-lhes-á tanta legitimidade legal, capaz de superar valores éticos e morais, de probidade sensualista?

Tenho acompanhado, na medida do exato possível, a luta da família, particularmente por Mui Nobre e Ilustre Amigo António Eça de Queiróz, bisneto, o qual tem feito duras, e certamente sentidas (só não sente quem não é filho de boa gente) críticas, nomeadamente ao atual Presidente da Assembleia Municipal de Baião, como fazendo o papel de “moço de fretes junto à côrte”, sabendo todos que a “política nacional é um coio de favores e a Assembleia da República o seu floor bolsista”. Ou, “estará Lisboa com falta de cálcio”? Vale refletir.

Eça, exalta o Campo Português,com a sua exuberância natural e o seu povo simples, trabalhador e correto. Defende a pobreza dos humildes. Critica o ambiente social e urbano. Queria trazer uma certa, e determinada, civilização ao Interior de Portugal, onde a mentalidade política, seria- por ele então considerada à data- atrasada e absolutista. Julgaria, ao fim de vida, que o Homem só é feliz longe da civilização!

Afinal, acrescentará tal ato (de transladação, escusado será dizer) notabilidade pública maior ao renome que lhe é característico? Respeitada estará a ser a sua forma de estar, mas, e sobretudo,de ser, na Vida? Terá a mentalidade política crescido? Aludindo que, por razões estéticas, detestaria agora saber-se metido naquele par de caixas de sapatos colados uns aos outros com metade de uma melancia a fazer de cúpula, como bem afirma o seu bisneto.

“E sempre contigo fiquemos, serra tão acolhedora, serra de fartura e de paz, serra bendita entre as serras!”

Senhores de Plumas e Pajens,

Quanta esgazeada ansiedade…

 

Óscar João Lúcio

Presidente da Mesa do Plenário da JSD Baião.

NO TEMPO DO "FAZ DE CONTA" | Arnaldo Trindade

Arnaldo Trindade.jpg

No tempo do "faz de conta"

açúcar que já não é
sal não é de monta
tudo light até café
 
só as lágrimas que sabem a sal
do salgado mar...que é real
para meu grande desgosto
ter deixado de a poder amar
 
ai que saudade do paladar
das madalenas com chá
em busca do tempo que não há
 
só no fazer de conta
horas de má memória
não ficarão para a história
 
Arnaldo Trindade
 

POLÍTICA | PS Baião | Recuperar Portugal – Um plano para a Coesão Territorial

ps baião

Recuperar Portugal – um plano para a Coesão Territorial
A pandemia causada pelo novo coronavírus desencadeou além de uma crise sanitária, uma crise económica que vem interromper a trajetória de crescimento vivenciada nos últimos anos em Portugal.
Para auxiliar na resposta aos desafios económicos e sociais emergentes, a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e os dirigentes da União Europeia chegaram a um acordo para o estabelecimento de um instrumento de recuperação de cerca de 750 mil milhões de euros, designado NextGenerationEU. O principal componente deste recurso é o Mecanismo de
Recuperação e Resiliência, dotado de aproximadamente 672 mil milhões de euros em
empréstimos e subvenções para apoio a reformas e investimentos a concretizar pelos países
que integram a União Europeia.
De modo a usufruir deste apoio, Portugal apresentou já o Plano de Recuperação e Resiliência – Recuperar Portugal 2021-2026. Este programa de recuperação dispõe de cerca de 14 mil milhões de euros de subvenções e 2700 milhões de empréstimos cuja execução está prevista até 2026.
A ligação Baião-Ponte da Ermida e a ligação à EN 211 entre Quintã e Mesquinhata são duas das 17 ligações rodoviárias de proximidade previstas neste plano.
A concretização da ligação Baião-Ponte da Ermida é de elevada importância estratégica para a sub-região do Baixo Tâmega e Douro Sul, sendo que há mais de três décadas que a mesma está prevista. Trata-se de um eixo com a extensão de cerca de 13 km, organizado em duas fases: a primeira fase, entre Baião e a EN 108 na zona de Santa Cruz do Douro, seria uma construção de raiz, com cerca de 7 km. A segunda fase, até às proximidades da ponte da Ermida, seria executada através da requalificação do atual troço da EN108, numa extensão correspondente a 6 km.
A inclusão desta infraestrutura no Plano de Recuperação e Resiliência é consistente com um dos seus principais eixos: a promoção da Coesão Territorial. Esta é uma obra fundamental para o desenvolvimento económico não só do concelho de Baião, mas que beneficia também os municípios de Marco de Canaveses, Mesão Frio, Peso da Régua e muito particularmente o
município de Resende, aproximando-o da Área Metropolitana do Porto. Esta nova ligação
constituirá uma oportunidade para reforçar a atratividade destes territórios e também para
facilitar a mobilidade dos cidadãos que neles habitam, melhorando consequentemente a sua
qualidade de vida.
O poder local tem tido um papel ativo e perseverante, expresso nos autarcas Paulo Pereira
(Baião) e Garcez Trindade (Resende) que incansavelmente têm reunido com representantes
governamentais para reforçar a necessidade de concretização deste investimento.
Os apoios europeus acima mencionados constituem uma oportunidade única de impulso à
Coesão Territorial, há muito aguardada pelos territórios de baixa densidade populacional, que
permanecem resilientes na procura de respostas para a ansiada igualdade.

Ana Marta Silva
Membro do Secretariado Concelhio do Partido Socialista de Baião

POLÍTICA | PCP Baião | A incoerência política faz caminho

PCP

Aos baionenses

A incoerência política faz caminho
Corria o ano de 2013, quando em Maio seis freguesias de Baião, Mesquinhata, Ovil, Riba Douro, São Tomé de Covelas, Teixeira, Tresouras, contestaram no Supremo Tribunal Administrativo a agregação de que eram alvo, avançando com três ações para a tentar impedir, processo que teve o apoio da população, ouvida em reuniões com essa finalidade.
Segundo a opinião da liderança da Câmara Municipal, encabeçada na altura pelo presidente socialista José Luís Carneiro, que apoiava a pretensão das freguesias, a acção judicial «contestava a reforma que se caracterizava por graves vícios de legalidade e de constitucionalidade».
A contestação surgida pelo novo mapa administrativo percorreu o País de norte a sul, pois a agregação, na opinião dos autarcas, também decorria sob uma aplicação errada dos critérios patentes nas próprias leis da reforma administrativa, sendo por outro lado um processo imposto à revelia dos legítimos direitos e interesses das populações.
No caso de Baião, afirmava-se que as freguesias não deixariam de esgotar, também, todos os mecanismos legais de reacção que o direito comunitário e o direito internacional lhes facultava, junto do Tribunal de Justiça da União Europeia, da Comissão Europeia e do Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa.
No passado dia 11 de Março de 2021 foi discutido e votado na generalidade na Assembleia da República um Projeto de Lei apresentado pelo PCP que visava repor as freguesias extintas na reforma administrativa de 2013, feita pelo governo de Passos Coelho contra a vontade das populações e órgãos das autarquias locais, como atrás se descreve.
Na opinião do PCP era este o momento certo para reverter a situação não só porque a extinção das freguesias em nada veio beneficiar as populações, mas pelo contrário só prejudicou ainda mais o contacto de proximidade existente entre as juntas de freguesia e os seus fregueses e porque como estamos próximos das eleições autárquicas faria todo o sentido repor as freguesias antes do acto eleitoral, o bom senso assim o indica.
No resultado da votação verificou-se, porém, que o PS juntou-se a toda a direita, PSD, CDS, I L, PAN e o próprio Chega, assim chumbando o Projecto de lei proposto pelos comunistas.
Todo este processo, contudo, não nos deixa muito surpreendidos, se tivermos em conta que há agentes políticos que dizem e votam uma coisa na Assembleia da República e depois dizem e votam o seu contrário nas suas autarquias.
Esta situação, leva-nos, contudo, a pensar porque terá mudado de opinião o deputado baionense José Luis Carneiro que agora votou contra a reposição das freguesias, mas que em 2013 quando ainda era presidente da Câmara de Baião criticou fortemente a forma como o governo da altura conduziu o processo de extinção das seis freguesias do município.
Questionado sobre este assunto o actual executivo camarário baionense através do Presidente da Câmara respondeu que não acha ser o momento ideal para discutir esta inconguência, tendo em conta que temos eleições autárquicas daqui a mais ou menos meio ano.
No entanto e como a aprovação da lei resolveria este problema, qual será então a altura para o discutir? O que nos parece é que a autarquia de Baião, que em 2013 era contra a extinção das freguesias, em 2021 acha que a discussão da reposição das mesmas deve ser feita no dia de São Nunca á Tarde.
12/03/2021
Comissão Concelhia de Baião do PCP

 

Agência Lusa | Covid-19: Sindicato Independente dos Médicos acusa Governo de propaganda sobre vacinação

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13 mar 2021 (Lusa) – O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusou hoje o Governo de fazer propaganda com a vacinação contra a covid-19, afirmando que há muitas pessoas que estão na primeira linha de combate à pandemia que não foram vacinadas.

“Não adianta e é totalmente inqualificável esta atitude de dizer que se vai vacinar os senhores professores – que aliás [somos] totalmente de acordo quanto a essa matéria - quando se sabe que muitas das pessoas que estão na primeira linha ainda nem sequer foram vacinadas”, disse o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha.

Jorge Roque da Cunha, que falava em declarações à Lusa após o encerramento do XIII Congresso do SIM, disse que, neste momento, só cerca de 75 a 80 % dos médicos, 20% dos elementos da PSP e GNR e cerca de 25% dos bombeiros estão vacinados.

“Não adianta, não vale a pena, não faz sentido preocupar-se unicamente com tirar a fotografia e deixar centenas, milhares desses profissionais por vacinar”, disse o dirigente sindical, hoje reeleito para mais um mandato de três anos, com 126 votos a favor e zero brancos.

Além disso, só cerca de 10% das pessoas com mais de 80 anos têm as duas inoculações e cerca de 40% têm uma inoculação, acrescentou.

Jorge Roque da Cunha diz que ao falar em alargar a vacinação aos professores o Governo “está a criar expectativas” e a criar “uma pressão imensa junto dos serviços de saúde”, afirmando que os médicos, “em vez de estarem preocupados a tratar os seus doentes, estão a responder e a tentar justificar a propaganda do Governo”.

“Mais vale o Governo deixar de fazer propaganda em relação a esta matéria e ser verdadeiro. Não há vacinas. Só é possível vacinar estes grupos, incluindo os grupos de risco, daqui a dois, três ou quatro meses”, defendeu.

O dirigente sindical reclamou, por outro lado, um reforço de médicos, para “colmatar aqueles que saem” e para que possam libertar os médicos de família de atividades que não têm a ver com o acompanhamento dos seus doentes.

“As pessoas que não estão a ser acompanhadas por parte dos médicos de família na sua vigilância, a responsabilidade é do Ministério da Saúde. As pessoas, particularmente em Lisboa e Vale do Tejo, que não estão a ser vistas por especialidades hospitalares, feitas as suas cirurgias em unidades hospitalares, a responsabilidade é do Governo, que proibiu a atividade programada. Em vez de se preocupar em fazer demagogia, [o Governo] devia estar a tentar resolver estes problemas”, defendeu.

Jorge Roque da Cunha diz que este investimento na contratação das pessoas, tem de ser acompanhado por um investimento nas infraestruturas.

“Nós queremos é impressoras nos centros de saúde. Queremos que os dados que são identificados nos laboratórios sejam colocados no sistema. Queremos que os nossos doentes recebam os meios complementares de diagnóstico de forma digital em vez de ser em papel”, disse.

A proteção dos médicos é outra das preocupações do SIM, tendo em conta que, segundo o responsável sindical, “há locais no nosso país onde os médicos continuam a correr risco por falta de equipamentos de proteção”.

O secretário-geral do SIM voltou, também, a defender a criação de uma comissão para identificar “os erros, os atos e as omissões e a tentativa de utilização política da pandemia, particularmente numa primeira fase”.

 

JDN // SF

O município do Porto deliberou suspender as tarifas fixas de água, saneamento e resíduos a empresas com atividade encerrada ou reduzida

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Nos municípios onde a gestão da água, saneamento e resíduos é realizada ao nível público das autarquias locais, é possível às Assembleias e Câmaras Municipais deliberar sobre este tipo de apoios.

Nos casos em que a gestão é feita por outras vias de exploração e gestão dos recursos essenciais e imprescindíveis, este tipo de decisões e de apoios, a par de outras medidas, são mais difíceis de implementar. 

A proposta de recomendação, apesar de ter sido da iniciativa do PS-Porto, foi aprovada por unanimidade  e corresponde a cerca de um 1 milhão de euros na ajuda à economia local a resistir ao impacto da pandemia.

Foi assim aprovado que as empresas municipais - Porto Ambiente e Águas e Energia do Porto – devolvam às empresas os montantes sujeitos a isenção, assumindo a Câmara Municipal o encargo financeiro desta medida, que se estima em cerca de 1 milhão de euros.

O objetivo visa «isentar os utilizadores não domésticos, que foram obrigados a encerrar ou restringir a sua actividade, em relação à componente fixa das tarifas dos serviços de gestão de resíduos urbanos, abastecimento de água e saneamento de águas residuais» no primeiro trimestre de 2021.

A pandemia obrigou ao agravamento das restrições à actividade económica e à circulação de pessoas, forçando ao encerramento ou à redução da actividade parte significativa das actividades económicas. 

As restrições do início deste ano somam-se às do ano passado, penalizando de forma mais acentuada as pessoas e as empresas.

POLÍTICA | PSD acaba de apresentar novos candidatos às Câmaras Municipais - Em Baião o candidato é Paulo Portela

Depois do PSD ter apresentado uma lista de 101 nomes já homologados pela Comissão Política Nacional do partido como candidatos a presidentes de outras tantas câmaras nas próximas autárquicas, 77 dos quais são atualmente os presidentes em exercício nas respetivas autarquias, hoje foram anunciados novos candidatos já homolgados, incluindo o candidato à Câmara de Baião, que será Paulo Portela. 

No vídeo que se segue pode ver os nomes dos candidatos que foram anunciados. 

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Paulo Portela já havia avançado com um movimento no facebook com o lema Pensar e Planear para criar um futuro melhor.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa, fato e texto que diz "Û PAULO PORTELA"

Diretora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto recebe prémio D.  AntóniaNo Marco de Canaveses é candidata pelo PSD Maria Amélia Ferreira, atual Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses e antiga diretora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e ex-consultora para a Saúde da Presidência da República.

Na lista divulgada anteriormente, o PSD havia incluido 77 presidentes de câmara que a Comissão Política apoia numa recandidatura, entre os quais Carlos Carreiras em Cascais, Ricardo Rio em Braga, Salvador Malheiro em Ovar, Ribau Esteves em Aveiro ou Almeida Henriques em Viseu.

Alcochete - Pedro Louro
Almada - Nuno Matias
Barreiro - Bruno Vitorino
Moita - Luis Nascimento
Montijo - João Afonso
Palmela - Paulo Ribeiro
Santiago do Cacém - Luís Santos
Seixal - Bruno Vasconcelos
Sesimbra - Francisco Luis
Arruda dos Vinhos - Hélder Carvalho
Azambuja - Rui Corça
Manteigas - Nuno Soares
Alcanena - Rui Anastácio
Cabeceiras de Basto - Manuel Teixeira
Guimarães - Bruno Fernandes
Castelo de Paiva - José Duarte de Sousa Rocha
Góis - Rui Sampaio
Penacova - Álvaro Coimbra
Loures - Nelson Batista
Moimenta da Beira - Jorge Costa
Oliveira de Frades - João Valério
Penedono - Cristina Ferreira
Torres Novas - Tiago Ferreira

CONCURSO NACIONAL DOS PROFESSORES JÁ ARRANCOU, MAS...

img-011 | Mandeville Primary & Junior High SchoolEste ano os professores estão impedidos de celebrar novo contrato se não concorrerem a todo o País, alteração esta que poderá afetar cerca de 2500 professores. Isto porque foi implementada uma "norma-travão" relativa à vinculação dos docentes que tenham três contratos seguidos em horário completo e anual ou equiparado. Determina esta norma que todos os professores terão de concorrer para todos os quadros de zona (QZP) do País, sob pena de serem impedidos de celebrar um novo contrato no próximo ano letivo. 

Esclarece o aviso de abertura do Concurso de educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário que,  "considerando o limite à celebração de contratos sucessivos estabelecido no n.º 2 do artigo 42.º, os candidatos opositores à 1.ª prioridade, que por força das preferências que manifestarem por QZP, não venham a obter vaga no concurso externo, ficam impedidos de, no ano 2021/2022, celebrar novos contratos ao abrigo do Decreto -Lei n.º 132/2012, conforme estabelece o n.º 1 do artigo 59.º da Lei n.º 35/2014 (LTFP)".

A "norma-travão" tem por base um acórdão do Tribunal Central Administrativo do Sul que assim o exigiu, mas que vem apanhar de surpresa todos os professores. 

A Secretária de Estado da Educação, Inês Ramires, explicou à Lusa que "não houve mudanças de regras" legais nem regulamentares do concurso externo, contudo esta alteração pode deixar docentes sem colocação. A Secretária de Estado explicou ainda que depois de três contratos completos e sucessivos, os professores são obrigados a vincular e por isso geram uma vaga. No entanto, os docentes não são obrigados a candidatar-se ao lugar que geram.

NOTA INFORMATIVA

Concurso de Educadores de Infância e de Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Ano escolar de 2021-2022


Prazo

1. A candidatura irá decorrer durante sete dias úteis, do dia 11 ao dia 19 de março de 2021 (disponível até às 18.00h de Portugal continental).

 

INFORMAÇÕES  RECENTES

Concurso Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento

Aplicação eletrónica disponível entre o dia 11 de março e as 18:00 horas de 19 de março de 2021 (hora de Portugal continental) para efetuar candidatura ao Concurso Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento, destinados a Educadores de Infância e a Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

Manual de utilizador Externo

Manual de utilizador LSVLD

Nota informativa

Aviso de abertura

Decreto-Lei n.º 28/2017

Lei n.º 114/2017Portaria n.º 52-A/2021Códigos dos AE/ENA

SIGRHE

PROTEÇÃO DOS ANIMAIS | Municípios receberam milhões de euros nos últimos anos para garantir melhores condições aos animais

Mas o que é que tem vindo a ser feito?

 

20th Anniversary Edition of 'Free the Animals'! | PETA

 

Veio prever o Orçamento de Estado 2021 a transferência de 10 milhões de euros para a administração local para apoiar os canis e a esterilização de animais em 2021. O Governo deverá transferir para a administração local a verba de 10.000.000 de euros, sendo 7.000.000 de euros para investimento nos centros de recolha oficial e no apoio para melhoria das instalações das associações zoófilas legalmente constituídas. Da verba a transferir, 1,8 milhões de euros são para melhorar a prestação de serviços veterinários de assistência a animais detidos por famílias carenciadas e associações zoófilas, através de protocolos com os hospitais veterinários universitários. O Governo autorizou, ainda, a administração local a incluir nas verbas atribuídas aos centros de recolha oficial as despesas referentes a programas de bem-estar animal e medidas excecionais de combate aos efeitos da pandemia da doença covid-19, como refere o OE2021.

Mas para que os nossos leitores percebam como tem vindo a progredir este processo, esclarecemos que, "os apoios concedidos totalizaram cerca de um milhão de euros em 2018 e cerca de 1,2 milhões de euros em 2019″, realçou a tutela, acrescentando que “as verbas disponibilizadas financiaram municípios, associações de municípios e comunidades intermunicipais”. 

Contudo, no início de 2020, cerca de 50% das autarquias ainda não tinham instalado serviços próprios para cuidar e esterilizar cães e gatos.

O Orçamento do Estado para 2020, aprovado pela Lei n.º 2/2020, de 31 de março,  tinha previsto, no n.º 1 do artigo 311.º a transferência da verba de 2,2 milhões de euros para a administração local, sendo os incentivos definidos nos termos de despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, das autarquias locais e da agricultura, para efeitos do disposto na Portaria n.º 146/2017, de 28 de abril, que regulamenta a criação de uma rede efetiva de centros de recolha oficial de animais de companhia.

PrepVet Online Course - How to protect animals from disasters (FREE) | IVISA dotação na rubrica orçamental 08.05.01.B0.A2 «Cooperação Técnica e Financeira - Municípios», do Orçamento das Transferências para a Administração Local, prevista no Orçamento do Estado para 2020, foi de 5 692 228,98 euros.

A Secretária de Estado do Orçamento, o Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local e o Secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rura determinaram, em 2020, atribuir às candidaturas selecionadas no âmbito do programa de incentivos, a comparticipação total de 1 827 916,81 euros, correspondendo a um investimento elegível de 7 874 270,86 euros, atendendo aos valores de apoio financeiro previstos no n.º 1 do artigo 6.º do Despacho n.º 3321/2018, aos critérios de avaliação referidos nas alíneas do artigo 7.º do mesmo despacho, bem como aos critérios de desempate identificados no n.º 5 do seu artigo 9.º.

Em meados de 2020, entrou em vigor uma resolução que veio autorizar a transferência de 500 mil euros, proveniente da dotação de receitas de impostos do orçamento de funcionamento da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), para apoiar os CRO nos processos de esterilização de cães e gatos de companhia. Este despacho, publicado em 25 de junho de 2020, também veio autorizar a transferência de 150 mil euros para a realização de ações de sensibilização da população para os benefícios da esterilização de animais não destinados à criação.

O programa de concessão de incentivos disponibilizados pelo Governo apresenta como principais objetivos a modernização e a construção de centros de recolha oficiais de animais e garantir outros cuidados de proteção e saúde dos animais. Segundo o documento, os municípios e as entidades gestoras de CRO intermunicipais do continente, podem beneficiar des apoios financeiros, desde que prestem atenção aos mesmos e visem promover a proteção dos animais e das pessoas. 

O Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC) também já deveria estar disponível e em pleno funcionamento em todos os municípios. O SIAC resulta de uma resolução da Assembleia da República de 2016 que recomenda ao Governo a fusão do Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (SICAFE) e do Sistema de Identificação e Recuperação Animal (SIRA). Neste novo sistema, o médico veterinário que tenha marcado um animal de companhia torna-se também responsável pelo registo do animal, ficando assim desde logo assegurada a identificação do seu titular, para todas as eventualidades. Para os devidos efeitos, deverão ser estabelecidos procedimentos mais próximos e mais ágeis para o registo e transferências de titularidade, estando também previsto que todos os registos e intervenções sanitárias obrigatórias passem a ser registadas no novo sistema.

A identificação de animais de companhia é obrigatória para cães, gatos e furões até 90 dias após o seu nascimento e a sua marcação e registos abrange animais nascidos em território nacional ou nele presentes por período igual ou superior a 120 dias.

Estão definidas coimas de um montante mínimo de 50 euros e máximo de 3.770 ou 44.890 euros (consoante o agente seja pessoa singular ou colectiva), em casos de posse ou detenção de animal que não esteja identificado ou quando o registo de informação por parte de médico veterinário não está em conformidade com as normas.

Como chegou a referir um membro do Governo, “combater o abandono dos animais e promover o seu bem-estar é uma das preocupações dos cidadãos" e cabendo ao Governo e às Autarquias a responsabilidade de acompanhar e dar resposta a essas necessidades e preocupações, claro que sem descurar a responsabilidade dos proprietários dos animais.

 

Fontes de notícia

Aprovados 10 milhões para autarquias apoiarem canis e esterilização de animais...

www.jornaldenegocios.pt 
 

OE2021: Administração local terá acesso a 10 milhões de euros para apoiar canis e esterilizar animais...

www.veterinaria-atual.pt 
 
 

Mais de cinco milhões de euros para abrigos e um provedor para o bem-estar animal...

www.publico.pt 
 

Autarquias vão receber 10 milhões de euros para apoiarem provedor para o bem-estar animal...

tvi24.iol.pt 
 
 

OE2021: Governo cria provedor do animal de companhia e apoia canis com mais de 5M€...

sicnoticias.pt 
 
 

Verba de apoio aos centros de recolha de animais vai duplicar...

expresso.pt 
 
  

Mais de cinco milhões de euros para centros de recolha e esterilização de animais...

www.jn.pt 
 
 
 

Documentação Oficial

Sobre o Orçamento do Estado

Programas

 

ANIMAIS

 

PROTEÇÃO ANIMAL

 
 
 

Covid-19: Parlamento aprova hoje renovação do estado de emergência até 31 de março

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Lisboa, 11 mar 2021 (Lusa) - O parlamento vai debater e votar hoje a renovação do estado de emergência até 31 de março para permitir medidas de contenção da covid-19, que tem aprovação assegurada, com o apoio de PS, PSD, CDS-PP e PAN.

"Estando a situação a evoluir favoravelmente, fruto das medidas tomadas ao abrigo do estado de emergência, mas permanecendo sinais externos ainda complexos e impondo acautelar os passos a dar no futuro próximo, entende-se haver razões para o manter por mais 15 dias, nos mesmos termos da última renovação", lê-se na introdução do diploma.

O projeto de decreto presidencial que renova o estado de emergência mantém que deve ser definido um "plano faseado de reabertura das escolas" e prevê agora que seja articulado com "testagem, rastreamento e vacinação".

Por outro lado, na norma que restringe os direitos de emigrar ou de sair do território nacional e de regressar, e circulação internacional foi introduzida uma mudança para que incluir a "reunificação familiar" nas "regras diferenciadas" que o Governo pode estabelecer nesta matéria.

Este é o 13.º diploma do estado de emergência que Marcelo Rebelo de Sousa submete para autorização do parlamento no atual contexto de pandemia de covid-19.

O período de estado de emergência atualmente em vigor termina às 23:59 da próxima terça-feira, 16 de março. Esta renovação terá efeitos no período entre 17 e 31 de março.

Marcelo Rebelo de Sousa tem falado ao país a partir do Palácio de Belém sempre que decreta este quadro legal - exceto no período em que foi candidato às eleições presidenciais de 24 de janeiro, nas quais foi reeleito.

Quando falou ao país, há duas semanas, o Presidente da República pediu "que se estude e prepare com tempo" o futuro desconfinamento, para não repetir erros, e aconselhou que essa reabertura não seja feita "a correr" e que se evite "abrir sem critério antes da Páscoa, para nela fechar logo a seguir, para voltar a abrir depois dela".

Na altura, o primeiro-ministro, António Costa, remeteu para esta quinta-feira, 11 de março, a apresentação do plano do Governo de desconfinamento.

Nos termos da Constituição, compete ao Presidente da República decretar o estado de emergência, por um período máximo de quinze dias, sem prejuízo de eventuais renovações, mas para isso tem de ouvir o Governo e de ter autorização do parlamento.

As quatro anteriores renovações do estado de emergência foram autorizadas pela Assembleia da República com votos a favor de PS, PSD, CDS-PP e PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, a abstenção do BE e votos contra de PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.

Ao abrigo do estado de emergência, o Governo impôs um dever geral de recolhimento domiciliário e a suspensão de um conjunto de atividades, desde 15 de janeiro.

A partir de 22 de janeiro, os estabelecimentos de ensino foram encerrados, primeiro com uma interrupção letiva por duas semanas, e depois com aulas em regime à distância.

Em Portugal, já morreram mais de 16 mil doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 811 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

 

IEL // JPS

Lus