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BAIÃO CANAL - Jornal

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APAV | Violência contra idosos aumentou mais de 20% em 2020, face a 2019

116 006 | Chamada gratuitaSegundo o Relatório Anual 2020, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), o número de pessoas idosas vítimas de violência terá aumentado mais de 20% em 2020, face a 2019.

A APAV divulgou hoje as Estatísticas APAV | Relatório Anual 2020. Os dados estatísticos disponibilizados reportam-se aos processos de apoio desenvolvidos presencialmente, por telefone e online, no ano transato, pelos 69 serviços de proximidade da APAV.

Face ao trabalho desenvolvido em conjunto com autoridades e entidades nacionais e internacionais, a APAV apoiou diretamente 13.093 pessoas, de um total de 66.408 atendimentos nos vários serviços de proximidade (Gabinetes de Apoio à Vítima, Equipas Móveis de Apoio à Vítima, Polos de Atendimento em Itinerância, Sistema Integrado de Apoio à Distância, Sub-Redes Especializadas, Casas de Abrigo e Linha Internet Segura).

Cerca de 75% do total de vítimas diretas de crime eram do sexo feminino. As faixas etárias mais frequentes situavam-se entre os 25 e os 54 anos de idade, representando um total de 38,3%.

Já de um total de 13.093 vítimas diretas, a APAV registou 13.113 autores/as de crime. Destes, 65% eram do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 35 e os 54 anos (21,1%).

A APAV destaca que:
• Recebeu uma média de 38 chamadas por dia;
• Apoiou vítimas diretas de 290 municípios dos 308 existentes (94% do território nacional);
• Registou 19.697 crimes e outras formas de violência;
• Promoveu 1.227 atividades formativas (48% destinadas a crianças e jovens).


A atipicidade do ano de 2020, ano pautado pelo aparecimento da pandemia causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, viu o seu reflexo em alguns dos indicadores recolhidos e analisados neste relatório e que, oportunamente serão identificados.

Ainda assim, a APAV procurou ultrapassar as dificuldades encontradas e conseguiu superar-se face ao ano anterior, respondendo aos desafios encontrados. Estivemos na linha da frente, demonstrando a essencialidade dos serviços que disponibilizamos.

Segundo a APAV, o envelhecimento da população mundial, e muito particularmente das sociedades Europeias, constitui um dos maiores desafios do século XXI.

Estima-se que em 2020, 20% da população Europeia tenha 65 ou mais anos de idade, com especial prevalência para pessoas que se situam na faixa dos 80 ou mais anos. Este envelhecimento da sociedade acompanha-se de profundas alterações e desiquilíbrios demográficos e sociais, pelo que se revela essencial desenvolver medidas pluridisciplinares para a promoção da saúde, a prevenção da doença e prestação de cuidados sociais.

Uma senescência saudável é um processo contínuo ao longo do ciclo de vida que deve ser optimizado através da participação e segurança dos mais velhos, preservando a sua atividade, empenhamento social e qualidade de vida. 

A APAV reportou ainda que cinco crianças por dia e 167 mulheres por semana, foram apoiadas por terem sido vítimas de crime de violência. "Dos crimes identificados, a esmagadora maioria foi contra as pessoas e, desses, 75% corresponderam a violência doméstica."

 

BAIÃO – Encerramento de estabelecimento de restauração com nove pessoas

GNR

Baião – Encerramento de estabelecimento de restauração com nove pessoas

O Comando Territorial do Porto, através do Posto Territorial de Baião, ontem, dia 28 de março, encerrou um estabelecimento de restauração e bebidas que estava a funcionar com nove pessoas no seu interior, no concelho de Baião.
Na sequência de uma denúncia que dava conta de um estabelecimento com clientes no seu interior, os militares da Guarda deslocaram-se ao local, onde verificaram que oito clientes estavam a consumir bebidas alcoólicas, violando as normas em vigor para a contenção da pandemia e para a redução do risco de contágio da COVID-19.
No seguimento da fiscalização, foram identificadas nove pessoas, tendo sido elaborados os respetivos autos de contraordenação, um por violação da suspensão de atividade de prestação de serviços em estabelecimento aberto ao público e oito por incumprimento ao dever geral de recolhimento domiciliário.
A GNR recorda que, de acordo com as medidas impostas pelo estado de emergência face à evolução da situação epidemiológica do país, encontra-se proibido o consumo de refeições ou de produtos no interior, na porta ou nas imediações dos estabelecimentos de restauração.
Fonte:GNR
 
 
 
 

OPINIÃO | Trocadários partidalhos: Afinal, há dinheiro ou não há dinheiro?

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Já ninguém percebe o PS nem o PSD. Até o Ventura/Chega já vem dizer que o Estado deve investir mais em apoios sociais.

Mas em que apoios sociais?

Importa clarificar o assunto. 

O dilema fins/meios volta a sair da discussão ética e política e voltou a passar para os cenários populares e eleitoralistas. Sendo que todos já percebemos que estamos em ano de eleições autárquicas e de jogos politico-partidários, os quais, em vez de ajudarem o país e as pessoas que sofrem com esta pandemia, tendem a arrastar a solução dos problemas. 

Ambos os partidos usam agora o argumento de que "primeiro estão as pessoas". Mas que pessoas?

Costa sugeriu que programa do PSD é eleitoralista e "promete tudo". Rio  garante: "Eu isso não faço" - Renascença

Em causa estão três diplomas:

  • um alarga o universo e o âmbito dos apoios sociais previstos para trabalhadores independentes, gerentes e empresários em nome individual;
  • outro aumenta os apoios para os pais em teletrabalho;
  • e um terceiro estende o âmbito das medidas excecionais para os profissionais de saúde no âmbito da pandemia também à recuperação dos cuidados primários e hospitalares não relacionados com a Covid-19.

Contudo, já ninguém entende este jogo partidário, sendo que, ainda num tempo recente, durante a última crise social, económica e financeira, sob o jugo da troika, o PSD refugiava-se na ideia de quase "bancarrota" para cortar apoios sociais, salários e reformas, responsabilizando os Governos socialistas por serem uns mãos largas no que respeita à intervenção social do Estado. O PSD acusava os socialistas de terem colocado o país à beira da "bancarrota"

Por outro lado, os socialistas responsabilizavam o último Governo PSD/CDS pelas crescentes dificuldades económicas sentidas pela maioria das famílias portuguesas, designadamente por cortarem nos apoios sociais, alguns dos quais foram repostos pelo atual Governo socialista. 

No final do ano passado, aquando da discussão do Orçamento para 2021, o PS acusou o BE de não valorizar os apoios sociais e o PSD de ressuscitar a tese do "diabo da bancarrota".

E assim continuamos, nestes jogos do empurra, sem que os problemas estruturais do pais sejam resolvidos.

No início do mês de março, Rui Rio acusa o Governo de fazer gestão confusa dos apoios e pede estabilidade

Agora, vem o PSD, com o mesmo lema que antes foi utilizado pelo PS, dizendo que  Governo não pode "deixar as pessoas para trás”, mesmo que isso encaminhe o país para uma situação de insustentabilidade ou de "quase bancarrota", como antes argumentava o PSD. 

A presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, defendeu a implementação de uma estratégia nacional de combate à pobreza para ajudar a ultrapassar a crise causada pela pandemia de Covid-19, referindo que "um PS forte, unido e de proximidade garante que “ninguém fica para trás”

No entanto, António Costa vem agora avisar que vai enviar os diplomas para o Tribunal Constitucional, por considerar que estes violam a lei-travão inscrita na Constituição, a qual impede o aumento da despesa sem cobertura orçamental.

Afinal em que ficamos?

Que pessoas serão deixadas para trás? 

Dita a história que os mais frágeis continuarão a ficar para trás. 

Espero é que os militantes e simpatizantes partidários façam lembrar aos dirigentes e governantes que os partidos são organizações políticas de homens e mulheres que devem saber estar, não ao serviço de qualquer lugar ou interesse eleitoralista e/ou meramente partidário, mas sim ao serviço de todas as pessoas e empenhados na construção de uma sociedade livre, igualitária, solidária, economicamente mais justa e socialmente mais desenvolvida.  

Espero, por isso, que o Governo preste atenção aos lemas anunciados pelo PS, que referiam que "as pessoas estão primeiro" e que "ninguém ficará para trás".

Expresso | Mário Soares: "Joias da coroa" não podem ser vendidas "ao preço  da uva mijona"

O Presidente justifica promulgação por considerar que não existe uma violação indiscutível da Constituição e as medidas são urgentes.

As Funções"Neste caso, como noutros, no mandato anterior, há uma interpretação conforme à Constituição. A interpretação que justifica a promulgação dos presentes três diplomas é simples e é conforme à Constituição: os diplomas podem ser aplicados, na medida em que respeitem os limites resultantes do Orçamento do Estado vigente", defende o PR.

 

Artigo de opinião

José Pereira (zedebaiao.com)

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SAÚDE | Convenção Nacional de Saúde: Grupos prioritários na vacinação e listas de espera para cirurgia exigem “plano especial"

A Convenção Nacional de Saúde (CNS) alerta para o excesso de grupos prioritários na vacinação e defende a inclusão de grupos mais específicos, como os das doenças raras, que correm risco de vida.

Eurico Castro Alves, presidente da Convenção Nacional de Saúde e diretor do departamento de cirurgia do Centro Hospitalar Universitário do Porto, apela ao Governo para transmitir a confiança na vacinação, que admite estar a ser alvo de uma guerra comercial.  

Refere ainda o presidente da CNS que o problema das listas de espera para cirurgia é bem mais grave do que se pensa, sugerindo que seja criada uma "task force", à semelhança do que aconteceu com o plano de vacinação e de testagem, para dar resposta à situação de “verdadeira emergência” que se vive.

A Convenção Nacional de Saúde manifesta também a sua preocupação com o agravamento da Saúde Mental dos cidadãos no contexto da Pandemia de COVID-19 que vivemos. Esta preocupação projetar-se-á no futuro, tendo em consideração as dificuldades que muitos cidadãos já enfrentam ou irão enfrentar: isolamento, preocupações com a saúde e o bem-estar próprio e dos familiares, medo de contágio, conflitos familiares e laborais, medo de perder ou mesmo perda de emprego e dificuldades financeiras, entre outras.

A tudo isto acresce o difícil acesso a cuidados de saúde. A pressão causada pelos doentes COVID-19 deixou sem cuidados adequados grande parte de doentes com outras patologias.

José Fragata, doutorado em Medicina e agregado em cirurgia, Vice-Reitor da Universidade NOVA de Lisboa defende que  “o País merece soluções que centrem os cuidados nos doentes”.

Gostavas de ser Enfermeiro/a? Sabes o que é o regime de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos?

Informamos que estão abertas 14 vagas para o Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto e que outras instituições de ensino superior também já se encontram a abrir os respetivos concursos internos, devendo os interesssados pesquisar este tipo de  consursos especiais, nos sítios de internet das respetivas instituições de ensino superior.

Este tipo de concursos destina-se a adultos que não tiveram a oportunidade de estudar mais cedo e que não reúnem os requisitos normais de acesso ao ensino superior, bem como a diplomados que procuram uma reconversão de carreira, a profissionais que pretendem reaproveitar conhecimentos e competências, bem como a desempregados que querem apostar numa formação de nível superior, com vista a alargar o leque de empregabuilidade.

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NO CASO DA ENFERMAGEM-PORTO, AS INSCRIÇÕES PARA AS PROVAS ESTÃO ABERTAS DE 29 DE MARÇO A 16 DE ABRIL DE 2021

Prolongadas até 15 abril restrições ao tráfego aéreo

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Lisboa, 29 mar 2021 (Lusa) – O Governo alargou até 15 de abril a suspensão dos voos com o Reino Unido e Brasil e o isolamento profilático de 14 dias passa também a aplicar-se à fronteira terrestre para países de alto risco.

Segundo uma nota do executivo, do Brasil e Reino Unido apenas estão permitidos os voos de repatriamento e os cidadãos que cheguem ao nosso país provenientes destes países, bem como da África do Sul, nos voos de repatriamento ou através de escalas, têm não só de apresentar o comprovativo de teste negativo como cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias.

"Os passageiros que chegam a território nacional sem o comprovativo de realização do teste para despiste da infeção por SARSCoV-2 têm de o realizar no interior do aeroporto, a expensas próprias, através de profissionais de saúde habilitados para o efeito, e têm de aguardar o resultado no próprio aeroporto", refere.

A nota do gabinete do ministro da Administração Interna diz ainda que os passageiros provenientes de países onde se regista uma taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes “só podem efetuar viagens essenciais” e também estão sujeitos a isolamento profilático de 14 dias. Na lista destes países constam a Bulgária, República Checa, Chipre, Eslovénia, Estónia, França, Hungria, Itália, Malta, Polónia e Suécia.

Também só podem efetuar viagens essenciais os passageiros provenientes de países onde a taxa de incidência é igual ou superior a 150 casos por 100 mil habitantes, como é o caso da Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Finlândia, Grécia, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Roménia e Suíça.

"Nos voos provenientes de países terceiros apenas são permitidas viagens essenciais", refere o Governo.

No âmbito do controlo da fronteira terrestre com Espanha, o Governo sublinha que os cidadãos nacionais ou com residência legal em território nacional provenientes do Reino Unido, Brasil, África do Sul ou de países com taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes, terão igualmente de cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias.

No quadro das medidas em vigor na fronteira terrestre, “está limitada a circulação entre Portugal e Espanha - e somente nos Pontos de Passagem Autorizados - ao transporte internacional de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, e de veículos de emergência e socorro e serviço de urgência, não sendo permitidas deslocações para efeitos de turismo”, acrescenta.

Na mesma nota, o Governo lembra ainda que a proibição de circulação entre concelhos, em vigor no âmbito do Decreto que regulamenta o Estado de Emergência, aplica-se a todos os cidadãos, independentemente da nacionalidade.

No caso de cidadãos não residentes em território nacional “está apenas prevista a possibilidade de deslocação, após a chegada a Portugal, para o local de permanência comprovada, nomeadamente um hotel ou outro alojamento”.

Estes cidadãos, frisa o comunicado, ficam sujeitos “às mesmas regras e exceções previstas para os cidadãos residentes”, ou seja, não poderão circular para fora do concelho de alojamento.

Fonte:

SO // VM

Lusa/Fim