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BAIÃO CANAL - Jornal

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Ultimas | Governo autoriza verba para projeto de ligação de Baião à Ponte da Ermida

A pavimentação da rua Camões arranca na próxim

 

Autorização tem efeito até ao valor global de 1,35 milhões de euros. Obras começam em 2022.

O Governo autorizou a Infraestruturas de Portugal (IP) à repartição de encargos, até 2025, para o projeto de execução da ligação de Baião à Ponte da Ermida, foi esta quinta-feira publicado em Diário da República.

Segundo a portaria governamental, assinada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, a autorização tem efeito até ao valor global de 1,35 milhões de euros, começando a sua execução em 2022.

No próximo ano, a IP está autorizada a uma despesa de cerca de 682 mil euros. Em 2023, a autorização fixa-se nos 549 mil euros. Para 2024 não está prevista qualquer dotação e para 2025 indica-se o valor de cerca de 119 mil euros. Aos valores acrescem o IVA.

Além da ligação de Baião à ponte de Ermida (sobre o rio Douro), conhecida como variante à Estrada Nacional 321-2, os encargos agora autorizados pela tutela abrangem também a requalificação do troço da Estrada Nacional 108, entre Lodão e a referida travessia.

De acordo com o Governo, esta decisão enquadra-se nos denominados investimentos em 'missing links' e "aumento de capacidade da rede da componente 7", do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A ponte da Ermida liga Baião, no distrito do Porto, a Resende, no distrito de Viseu, atravessando o rio Douro. A infraestrutura foi inaugurada em 1998 pelo Presidente da República Jorge Sampaio, mas os seus acessos, a partir de Baião, nunca foram executados, sendo atualmente assegurados por estradas sinuosas e estreitas.

A empreitada de ligação de Baião à ponte da Ermida chegou a ser lançada a concurso em 31 de julho de 2009. Essa obra pública, à data orçada em cerca de 26 milhões de euros, repartida por duas fases, permitiria reduzir a duração da ligação e melhorar a segurança na circulação rodoviária.

Para Resende, aquela infraestrutura é fundamental, porque aproximaria o município da rede nacional de autoestradas.

Lusa 28 de Outubro de 2021 às 10:49

 

NACIONAL | Orçamento do Estado chumbado

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Com os votos contra do BE, PCP, PEV, PSD, CDS, IL e Chega, com a abstenção do PAN e das deputadas não-inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues e com o voto favorável do PS o Orçamento de Estado foi chumbado.

Pela primeira vez 47 anos ,  um Orçamento do Estado foichumbado no Parlamento.

Marcelo Rebelo de Sousa decidirá sobre a dissolução do Parlamento e a marcação de novas eleições legislativas.

SOCIEDADE E CULTURA | Rota do Românico dedica...

 

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Rota do Românico dedica exposição fotográfica aos Cuidadores do Património

A Rota do Românico tem patente no Centro de Interpretação do Românico, em Lousada, uma exposição fotográfica dedicada aos Cuidadores do Património.

A inauguração ocorreu na tarde do passado domingo, 24, e contou com a presença de vários dos Cuidadores fotografados, acompanhados de familiares e amigos, num momento de amena confraternização.

As fotos, da autoria de Luís Barbosa, destacam, num registo intimista, as relações de afeto que unem estas pessoas, de várias idades, aos bens patrimoniais da Rota do Românico.

A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo, entre as 10 e as 18 horas, até 30 de janeiro de 2022.

A Rota do Românico instituiu o dia 18 de outubro como o dia do Cuidador do Património. Celebrada em 2020 pela primeira vez, esta iniciativa inédita em Portugal pretende homenagear todos aqueles que, de forma dedicada e incondicional, zelam e acarinham os nossos monumentos, constituindo também uma inestimável memória viva do local.

Este ano, para além da exposição fotográfica e da oferta de cabazes de produtos regionais aos Cuidadores, foram também realizados encontros intergeracionais em seis escolas do território da Rota do Românico, nos quais os Cuidadores partilharam com os alunos as suas memórias e os serviços que prestam nos seus monumentos.

O sítio da internet da Rota do Românico foi reforçado com uma área temática dedicada aos Cuidadores do seu Património.

Estas ações enquadram-se no projeto Cuidadores do Património, um dos 11 vencedores do concurso Histórias do Património Europeu 2020, promovido pelo Conselho da Europa e pela

Comissão Europeia.

A Rota do Românico reúne, atualmente, 58 monumentos e dois centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende).

As principais áreas de intervenção da Rota do Românico abrangem a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística.

 

26-10-2021
www.rotadoromanico.com

POLÍTICA | Nota de imprensa - 1ª reunião de Câmara Caixa de entrada PPD PSD BAIÃO

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Os nossos vereadores, Paulo Portela e Célia Azevedo, participaram na primeira reunião da Câmara Municipal de Baião,decorrida no dia 20 de outubro. De entre a ordem de trabalhos inscrita para esta reunião de câmara, ficou patente a tomada de posição dos nossos vereadores em três pontos fundamentais: a proposta de tornar públicas e de acesso a qualquer baionense todas as reuniões camarárias sob a forma de áudio e vídeo; o voto contra a proposta de fixação de mais três vereadores em regime de meio tempo; a chamada de atenção para a proposta do acordo de Colaboração entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. e o Município de Baião.

Paulo Portela apresentou a sugestão, em reunião de câmara, de serem gravadas todas as reuniões de câmara sob a forma de áudio o que já acontece e sob a forma de vídeo, dando seguimento ao que a equipa Com Determinação por Baião defendeu na campanha eleitoral: credibilizar a política e aproximar os baionenses dos órgãos autárquicos. Para o nosso vereador, é importante que os cidadãos, em casa, percebam o que se discute e o que fazem os políticos nestas reuniões, como forma de trazer os baionenses para a vida pública, caso tenham interesse e vontade de saberem os assuntos que se debatem. A proposta mereceu o parecer positivo do presidente da Câmara Municipal de Baião, que garantiu que seriam tomadas todas as providencias para tornar essa disponibilização uma realidade a curto prazo, passando assim as reuniões de Camara a serem disponibilizadas nas redes sociais para os munícipes poderem ver.

A proposta apresentada para três vereadores a meio tempo mereceu o voto contra dos nossos vereadores por entenderemque o facto de haver um vice-presidente a tempo inteiro,o que não acontecia no mandato anterior, eque a parcialidade temporal não é de todo benéfica para os baionensesnem para a qualidade dos serviços prestados. Para Paulo Portela, nunca seria esta a decisão que tomariapor entender que as vereações a meio tempo não são de todo produtivas nem para os serviços nem para os munícipes.

O acordo de Colaboração entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. e o Município de Baião foi outro dos pontos que mereceu a atenção e alerta dos nossos vereadores, embora votando a favor para agilizar o procedimento. Os nossos vereadores entendem que pode haver algum desconhecimento por parte das entidades envolvidas da necessidade de avançaram com investimentos financeiros avultados para poderem usufruir destes apoios do IHRH dai a sua preocupação. Lembraram ainda os vereadores que o anterior executivo do Partido Socialista anunciou esta medida como um investimento de aproximadamente 10 milhões de eurosna habitação no concelho de Baião no passado mês de maio 2021.

PSD- Baião 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Organizadores deixam de ter de disponibilizar máscaras nos recintos desportivos

 

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Os organizadores de eventos desportivos deixam de ter de garantir máscaras de proteção contra a covid-19 nos recintos para facultar aos espetadores em caso de necessidade, segundo uma orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Na orientação da DGS sobre a lotação e medidas a adotar em recintos desportivos em ambiente fechado e aberto, atualizada sexta-feira, já não consta o ponto relativo à necessidade de os organizadores terem de ter disponíveis máscaras no decorrer dos eventos.

A anterior orientação, de 30 de setembro, estipulava, em relação às máscaras, que devia ser “garantida a sua existência para facultar aos presentes se necessário no decorrer do evento”.

A nova atualização mantém, contudo, a obrigatoriedade do uso da máscara, determinando ainda que o organizador “deve garantir que todos os colaboradores e público dispõem de máscaras faciais no momento de entrada do recinto, no decorrer do evento e no momento de saída do recinto desportivo”.

A covid-19 provocou pelo menos 4.926.579 mortes em todo o mundo, entre mais de 242,39 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.129 pessoas e foram contabilizados 1.084.534 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

PC // ANP

Lusa

ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Covid-19: Viseu tem 13 turmas em isolamento e aumento de casos “é preocupante”

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Viseu, 25 out 2021 (Lusa) – O concelho de Viseu tem 13 turmas com pessoas infetadas com SARS-CoV-2, que provoca covid-19, assim como em empresas e instituições, disse hoje a delegada de saúde Conceição Casimiro, que considera a subida de infeções preocupante.

“Atualmente temos várias empresas e instituições com casos e também em estabelecimentos de ensino, desde jardins de infância a todos os ciclos de ensino, inclusive no Instituto Politécnico” de Viseu, afirmou a responsável.

Aos jornalistas, disse que, “no total, são 13 turmas com situações de casos de covid-19 e, em algumas delas, os respetivos colegas têm de estar em isolamento profilático”, sendo que a maioria das turmas são escalões mais baixos.

“As crianças mais pequenas, do primeiro ciclo para baixo, pelo nível etário tão baixo, têm a agravante de, para além de não estarem vacinados, também não usarem máscara e a proximidade ser maior e, realmente, temos aqui o maior número de situações”, especificou.

Conceição Casimiro explicou que também há “pessoal não docente em isolamento profilático, porque são casos”, uma vez que “quem tem a vacinação completa há mais de 10 dias e quem não tenha tido a doença nos últimos 80 dias, não fica em isolamento profilático, mas sim em vigilância, para controlarem os sintomas e, naturalmente, também fazerem o teste”.

“O número de casos tem vindo a aumentar, progressivamente, com a taxa de incidência dos últimos 14 dias também a aumentar, sendo atualmente de 110 por 100.000 habitantes e no total temos 9.705 casos acumulados no concelho”, contabilizou.

Neste sentido, Conceição Casimiro admitiu que “a situação está a preocupar” estes responsáveis e, por isso, apelou para a “importância da manutenção de todas as medidas preventivas, desde logo o distanciamento físico, o uso da máscara e a higienização das mãos e o evitar de aglomerados” de pessoas.

“Muita gente com o levantamento das restrições pensou que realmente se poderia fazer uma “vida normal”. Todos gostaríamos, mas quanto mais medidas tomarmos, mais depressa nos poderemos ver livres ou, pelo menos, minimizar a progressão da doença e não o contrário”, apontou.

Conceição Casimiro acrescentou ainda que, nos concelhos próximos de Viseu, “São Pedro do Sul é o mais preocupante” com “um número significativo de casos e uma taxa de incidência superior à de Viseu, de 610/100.000 habitantes”.

A covid-19 provocou pelo menos 4.941.032 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,27 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.133 pessoas e foram contabilizados 1.085.138 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

IYN // JEF

 

NOTA DE IMPRENSA | DISTRIBUIÇÃO DE PELOUROS NA CÂMARA MUNICIPAL DE BAIÃO

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            Realizou-se no dia 20 de outubro a primeira reunião da Câmara Municipal de Baião neste mandato.

            O presidente da autarquia, Paulo Pereira, designou o vereador Filipe Fonseca para desempenho de funções a tempo inteiro e como Vice-Presidente da Câmara Municipal, sendo seu substituto legal em caso de faltas ou impedimento.

Na reunião foi ainda aprovada a seguinte distribuição de pelouros do executivo municipal:

- Presidente Paulo Pereira – Autarquias de Freguesia, Finanças, Obras Públicas e Fundos Comunitários;

- Vice-Presidente Filipe Fonseca – Assuntos Sociais, Associativismo e Desporto, Juventude, Proteção Civil, Recursos Humanos, Contratação Pública; Aprovisionamento, Armazém e Gestão de Viaturas e Centro Hípico;

- Vereadora Anabela Cardoso – Educação e Ensino Superior, Formação, Qualificação e Emprego, Cultural e Património Cultural, Turismo, Modernização Administrativa e Sistemas de Informação;

- Vereador Henrique Ribeiro – Ambiente, Proteção Animal, Obras Particulares, Urbanismo e Fiscalização Municipal;

- Vereador José Lima – Assuntos Económicos e Internacionalização, Trânsito e Segurança Rodoviária, Património Municipal e Quinta do Mosteiro de Ancede.

Os eleitos Paulo Portela e Célia Azevedo irão ser vereadores em regime de não permanência.

Salvo situações excecionais enquadradas legalmente, as reuniões ordinárias da Câmara Municipal irão realizar-se na segunda e quarta semana de cada mês, às quartas-feiras, às 14h30, sendo sempre abertas ao público.

BAIÃO | Autárquicas 2021 - Distribuição de Pelouros e Salários dos Autarcas

Veja aqui as funções que foram atribuídas a cada um dos autarcas e qual o seu salário.

Um em cada cinco autarcas ganha o salário máximo (3998,81€ + 1225,74€ = 5224,55€ mensais), sendo a remuneração dos presidentes de câmara e dos vereadores uma determinada percentagem do salário do Presidente da República (PR), que se encontra determinado nos 7653,22€. 

Nos concelhos com mais de 10 mil eleitores e menos de 40 mil, como é o caso de Baião, os salários correspondem a 45% do salário do PR, o que corresponde a 3271,75€ + 1002,88€ = 4274,63€ e, nos restantes municípios, a remuneração equivale a 40% da do PR, ou seja a 3799,67€. 

 

O salário médio em Baião não chega sequer aos 900€ mensais (14 meses)

O salário médio em Portugal ronda os 1227€ (14 meses)

 

Quanto ganham presidentes da câmara e vereadores?

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Realizou-se no dia 20 de outubro a primeira reunião da Câmara Municipal de Baião neste mandato.

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O presidente da autarquia, Paulo Pereira, designou o vereador Filipe Fonseca para desempenho de funções a tempo inteiro e como Vice-Presidente da Câmara Municipal, sendo seu substituto legal em caso de faltas ou impedimento.
 
Na reunião foi ainda aprovada a seguinte distribuição de pelouros do executivo municipal:
 
- Presidente Paulo Pereira – Autarquias de Freguesia, Finanças, Obras Públicas e Fundos Comunitários - Com um salário de 3271,75€ + 1002,88€ = 4274,63€
 
- Vice-Presidente Filipe Fonseca – Assuntos Sociais, Associativismo e Desporto, Juventude, Proteção Civil, Recursos Humanos, Contratação Pública; Aprovisionamento, Armazém e Gestão de Viaturas e Centro Hípico - Com um salário de 2617,4€ + 534,87€ = 3152,27€
 
- Vereadora Anabela Cardoso – Educação e Ensino Superior, Formação, Qualificação e Emprego, Cultural e Património Cultural, Turismo, Modernização Administrativa e Sistemas de Informação - O salário dos vereadores corresponde a 80%, mas determinado em conformidade com a tabela que se segue (2.617,40 € + 534,87 €  = 3 152,27€, se for desempenhado a tempo inteiro, senão, será de 50%).
 
- Vereador Henrique Ribeiro – Ambiente, Proteção Animal, Obras Particulares, Urbanismo e Fiscalização Municipal - O salário dos vereadores corresponde a 80%, mas determinado em conformidade com a tabela que se segue (2.617,40 € + 534,87 €  = 3 152,27€, se for desempenhado a tempo inteiro, senão, será de 50%).
 
- Vereador José Lima – Assuntos Económicos e Internacionalização, Trânsito e Segurança Rodoviária, Património Municipal e Quinta do Mosteiro de Ancede - - O salário dos vereadores corresponde a 80%, mas determinado em conformidade com a tabela que se segue (2.617,40 € + 534,87 €  = 3 152,27€, se for desempenhado a tempo inteiro, senão, será de 50%).
 

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Os eleitos Paulo Portela e Célia Azevedo irão ser vereadores em regime de não permanência.

Salvo situações excecionais enquadradas legalmente, as reuniões ordinárias da Câmara Municipal irão realizar-se na segunda e quarta semana de cada mês, às quartas-feiras, às 14h30, sendo sempre abertas ao público.

 
 
 

Um em cada cinco cidadãos da UE está em risco de pobreza ou exclusão social

Cerca de um em cada cinco cidadãos (21,9%) da União Europeia (UE) encontrava-se, em 2020, em risco de pobreza ou de exclusão social, com Portugal a acompanhar esta tendência (20%).

Portugal surge a meio do ranking, um pouco abaixo da média comunitária, com 20% da população em risco de pobreza ou de exclusão social.

Mais de 1,6 milhões de portugueses vivem com menos de 540 euros/mês

Mais de 1,6 milhões de portugueses vivem abaixo do limiar da pobreza, ou seja, com menos de 540 euros por mês, uma realidade que afeta famílias numerosas, mas também quem vive sozinho, idosos, crianças, estudantes e trabalhadores. Ter um emprego não é garantia de não se ser pobre e Portugal está, aliás, entre os países da Europa com maior risco de pobreza entre trabalhadores.

Segundo uma análise feita pela Pordata, com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a propósito do Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza, em 2020, 9,5% da população empregada em Portugal era considerada pobre, ou seja, vivia com rendimentos inferiores ao limiar da pobreza, que, nesse ano, situava-se nos 540 euros mensais.

Fonte: Eurostat e Pordata

 

Risco de pobreza ou exclusão social em Portugal e na UE

 

Mais ou menos pobres face ao ano do 25 de Abril?

De acordo com a Pordata, comparando o ano de 1974 com o ano de 2020, e descontando o efeito da inflação, as pessoas que recebem o salário mínimo nacional (SMN) recebem hoje mais 138,70 euros do que em 74, tendo em conta que nesse ano o SMN seria de 582,60 euros e em 2020 de 721,30 euros.

Trata-se do valor mensalizado, a preços constantes de 2016, obtido dividindo o valor anual (correspondente a 14 meses) por 12 meses.

Já os beneficiários das pensões mínimas de velhice e invalidez do regime geral da Segurança Social recebem praticamente o mesmo, com um aumento de sete euros no valor das pensões.

Com o mesmo cálculo, a Pordata aponta para uma pensão mínima de velhice e invalidez de 260,70 euros em 1974, enquanto em 2020 esse subsídio aumentou para 268 euros.

“Em 2020, mais de 1,5 milhões de pensionistas da Segurança Social recebem uma pensão, de velhice ou invalidez, inferior ao salário mínimo nacional. Assim, quase 80% destes pensionistas viviam com menos de 635 euros [por mês]”, lê-se na análise feita.

PJ faz maior apreensão de cocaína dos últimos 15 anos

Noticia LUSA:

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veleiro com cerca de 24 metros foi localizado e intercetado em pleno Oceano Atlântico e estava a ser utilizado no transporte de elevada quantidade de cocaína, segundo um comunicado da PJ, hoje divulgado.

 

Durante a operação, que decorreu nos últimos dias, foram detidos três homens, todos estrangeiros, sobre os quais recaem fortes suspeitas de integrarem uma organização criminosa transnacional dedicada ao tráfico de grandes quantidades de cocaína entre a América Latina e o continente europeu.

De acordo com a PJ, na embarcação eram "transportados um total de 183 fardos de cocaína com um peso bruto total estimado que ascende a cerca de 5,2 toneladas, tratando-se da maior apreensão deste tipo de estupefaciente realizada em Portugal nos últimos 15 anos e uma das maiores realizadas em toda a Europa".

No comunicado, a PJ adianta que a operação "Maré Branca" foi realizada nos últimos dias através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes em conjunto com a Unidad de Drogas y Crimen Organizado do Cuerpo Nacional de Polícia de Espanha e com a participação da Marinha e da Força Aérea.

Os suspeitos serão presentes à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação de medidas de coação.

A PJ adianta ainda, com base em elementos recolhidos no decurso da investigação, que a droga agora apreendida se destinaria a ser distribuída por diversos países europeus, entrando no velho continente através das costas da Península Ibérica.

Esta operação contou também com o apoio e participação do Maritime Analysis and Operations Centre -- Norcotics (MAOC-N), com sede em Lisboa, da Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos da América e da National Crime Agency do Reino Unido.

Baião | Tomada de posse dos eleitos para o mandato autárquico 2021/2025

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Sob guarda de honra  dos Bombeiros Voluntários de Baião e dos Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do Zêzere...

Tomaram posse; Paulo Pereira (segundo mandato como presidente de câmara) e os vereadores do PS: Filipe Fonseca, Anabela Cardoso, Henrique Gaspar, José Lima, Paulo Portela e Célia Azevedo do PSD.

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Tomaram ainda posse os novos membros da Assembleia Municipal: 

Armando Fonseca, Cláudia Madureira, Manuela Miranda, Paulo Ferraz, Ana Raquel Azevedo, Ana Marta Silva, Fernando Pereira, António Carvalho, Carminda Monteiro, António Magalhães, Rui Pedro Pinto, Maria Neli Mota, José Matos Teixeira, Francisca Pinheiro Guedes, Ademar Rodrigues, Cristina Sequeira, Luís Teixeira, José Magalhães, Manuel Monteiro, Nuno Sá Costa e Isabel Ferreira.
Integram este órgão os 14 presidentes de Junta do concelho: Daniel Guedes (Ancede e Ribadouro), David Monteiro (Campelo e Ovil), Rui Monteiro (Frende), António Bento (Gestaçô), Paulo Eurico Moreira (Gôve), Joaquim Pereira (Grilo), António José Fonseca (Loivos da Ribeira e Tresouras), Luís Pereira (Loivos do Monte), António Vieira (Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas), Luís Miguel Pereira (Santa Leocádia e Mesquinhata), Manuel Pereira (Santa Marinha do Zêzere), António Jorge Rodrigues (Teixeira e Teixeiró), António Carneiro (Valadares) e André Ribeiro (Viariz).

 

 

Rita Diogo | Dia Mundial da Saúde Mental

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10 de outubro – Dia Mundial da Saúde Mental

No passado dia 10 de outubro foi assinalado o Dia Mundial da Saúde Mental. Sabemos bem que a saúde é bem mais do que a ausência de doença e que não existe saúde sem saúde mental. Chavões como estes são repetidos, boa vontade é apregoada, fala-se em promoção da saúde mental e em literacia em saúde mental. Até no Plano de Recuperação e Resiliência se propõe concluir a reforma da saúde mental com uma verba de 85 milhões de euros! Apesar disto, os números referentes à doença mental continuam assustadores. A doença mental persiste escondida no universo de quem padece e dos mais próximos. Continua-se à espera que passe, que não deixe sequelas e que por milagre se acorde bem no dia seguinte.

Numa publicação da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, são referidos números bem preocupantes.

No mundo:
• 12% das doenças em todo o mundo são do foro mental, valor que sobe para os 23% nos países desenvolvidos.
• As perturbações por depressão são a terceira causa de carga global de doença (primeira nos países desenvolvidos), estando previsto que passem a ser a primeira causa a nível mundial em 2030, com agravamento provável das taxas correlatas de suicídio e parasuicídio.
• Cinco das dez principais causas de incapacidade e de dependência psicossocial são doenças neuropsiquiátricas: depressão (11,8%), problemas ligados ao álcool (3,3%), esquizofrenia (2,8%), perturbação bipolar (2,4%) e demência (1,6%).
• Apenas um quarto dos doentes com perturbações mentais recebe tratamento e só 10% têm tratamento considerado adequado.
• As doenças e as perturbações mentais tornaram-se, nos últimos anos, na principal causa de incapacidade e numa das principais causas de morbilidade nas sociedades.

Em Portugal
• Mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica (22,9%).
• Portugal é o segundo país com a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa, sendo apenas ultrapassado pela Irlanda do Norte (23,1%).
• Entre as perturbações psiquiátricas, as perturbações de ansiedade são as que apresentam uma prevalência mais elevada (16,5%), seguidas pelas perturbações do humor, com uma prevalência de 7,9%.
• As perturbações mentais e do comportamento representam 11,8% da carga global das doenças em Portugal, mais do que as doenças oncológicas (10,4%) e apenas ultrapassadas pelas doenças cérebro-cardiovasculares (13,7%).

Surpreendidos? Acredito que sim!

Apesar destes números, o Plano Nacional de Saúde Mental não teve a repercussão desejada no acesso das pessoas às respostas na área da saúde mental, sendo parcos os recursos humanos e comunitários para intervir na doença mental. Os recursos humanos em saúde mental têm uma distribuição muito assimétrica, com escassez de pessoal particularmente acentuada em algumas regiões do país, sobretudo profissionais não-médicos, essenciais à constituição das equipas multidisciplinares em saúde mental. Se não forem alocados os necessários recursos humanos e financeiros para a concretização da prestação de cuidados de saúde mental na comunidade, esta pode estar ameaçada. As dificuldades de articulação entre os serviços de saúde mental e os cuidados de saúde primários ainda são uma realidade, dificultando a referenciação. A prestação de cuidados continuados em saúde mental ainda é muito limitada e assimétrica, sendo necessário expandir rapidamente as respostas nesta área, orientadas pelos princípios da universalidade e equidade.
Embora os problemas de saúde mental afetem várias áreas da vida pessoal, familiar e profissional das pessoas e a pandemia tenha chamado a atenção para a necessidade de investir seriamente na promoção da saúde mental, em Portugal, sofrer de uma doença mental ainda está associado a um forte estigma e discriminação, presente em todas as esferas da sociedade. Este estigma e discriminação contribui para que as pessoas não recorram ao tratamento de que necessitam. O estigma surge associado a crenças erradas sobre a saúde e a doença mental e assenta, muitas vezes, na perspetiva de considerar a doença mental como uma fraqueza de carácter. Em algumas situações, o maior estigma é aquele que cada um impõe a si próprio, tendo vergonha e sentindo-se culpado. Encontrar alguém na sala de espera de um consultório de psicologia ainda é muito embaraçoso! Ainda se vem a uma consulta de psicologia em segredo, para que não se saiba.

A dor psicológica tem inúmeras linguagens e expressões, o sofrimento não é sentido nem vivido da mesma forma por todas as pessoas, o adoecer psicológico é interno mas tem inúmeras vezes manifestações externas. Falemos de saúde e de doença mental tal como falamos da saúde e doença física. Que o assinalar deste dia, seja mais do que tem sido, que seja uma oportunidade para combater este estigma e ao preconceito, que seja um momento para se reivindicar um maior investimento, com menos assimetrias territoriais potenciando o acesso aos cuidados necessários com equidade e justiça social.

Rita Diogo (Psicóloga especialista em Psicologia e da saúde)

 

BAIÃO | Autárquicas 2021 | Paulo Portela dirige-se aos baionenses antes da tomada de posse que ocorre este sábado

PSD Baião Paulo Portela 2021.jpegCaras e caros baioneses
Pela primeira vez, desde que decorreram as eleições autárquicas, me dirijo a vós.
Espero que estejam de boa saúde e de bem com as vossas vidas.
A primeira palavra é para agradecer.
Agradecer a todos aqueles que participaram no ato eleitoral, que saíram de casa, participaram e cumpriram com o seu dever cívico que é votar.
A segunda palavra é para o Partido que ganhou as eleições.
Já o fiz em privado ao seu mais alto responsável concelhio, mas faço-o, novamente, de forma pública,
desejando os maiores sucessos, até porque o seu sucesso será o de Baião e o de todos nós.
Depois, quero agradecer a todos aqueles que votaram em nós, que nos deram a sua confiança.
A confiança para sermos, nos próximos quatro anos, a oposição que Baião precisa.
E é especialmente para todos quantos confiaram neste projeto, que quero desde já informar que irei tomar posse sábado dia 16 outubro, assim como a minha colega e companheira de missão Célia Azevedo, para as funções para as quais os Baioneses nos elegeram.
É assim que sabemos estar na vida pública e só em situações muito excecionais não o faríamos.
Quem nos conhece e quem em nós confiou sabe que honramos os nossos compromissos.
Obviamente que o resultado obtido não foi o resultado desejado, nem sequer aquele que eu e todos estávamos à espera, mas em democracia o povo é quem manda, é quem faz as escolhas, é quem decide os destinos de uma freguesia, um concelho, um País.
Mas não podemos nem devemos ignorar os números destas eleições autárquicas.
Números que revelam não só o crescimento do PSD, mas também, uma progressiva perda de confiança dos Baionenses no partido que está no poder.
Estas eleições autárquicas, para esta coligação “Com Determinação por Baião”, tinham em discussão alguns motivos fundamentais pelos quais nos batemos e que são sobejamente conhecidos pelos baioneses, porque fizemos questão de os partilhar com todos ao longos destes últimos meses.
Quando nos propusemos com a nossa candidatura, para sermos alternativa ao anterior e futuro executivo socialista, tínhamos dois objetivos:


O primeiro, um projeto para Baião: queríamos e queremos que o concelho fosse e seja, uma referência regional e nacional.
Desde que se faça diferente mais e melhor! Para isso basta ter visão, ambição, sonhos concretizáveis e livres de interesses pessoais, promessas e compadrios.


Colocar as pessoas em primeiro lugar.
Porque todos os baioneses são iguais.
Foi por este lema que nos batemos tão intensamente. As pessoas primeiro acima de tudo e de todas coisas.
Queríamos - e queremos - no futuro fixar os nossos jovens em Baião, atraindo inclusive os que já estão fora.
Queremos garantir melhores condições de vida aos nossos idosos.
Queremos melhorar com outras dinâmicas e ofertas sociais as condições de vida de quem reside no nosso concelho, captando inclusive pessoas de fora para virem viver para Baião.
Queremos criar condições para que as nossa empresas sediadas em Baião cresçam, criando assim postos de trabalho.
Queremos um concelho socialmente e economicamente muito mais desenvolvido e atrativo.


Acreditamos e temos a certeza que tudo isto é possível desde que haja vontade e capacidade de inovar fazer diferente mais e melhor.
Tínhamos outro objetivo: Contribuir para credibilizar a política.
Os políticos, classe na qual me incluo, hoje têm muita falta de credibilidade, por isso a taxa de abstenção é enorme, e embora Baião tenha estado a abaixo da média nacional nestas eleições, há um caminho longo a percorrer, de encontro dos políticos com os eleitores.
Tentamos credibilizar a política ao longo da nossa campanha eleitoral com várias atitudes que tomamos e que acreditamos e continuamos a acreditar que credibilizam a política.
Por opção própria, não quisemos funcionários da autarquia nas nossas listas.
Não por questionarmos o seu valor, longe disso, mas porque entendemos que devíamos preservar a sua independência e deixá-los fazer o trabalho para o qual foram contratados, servir os cidadãos de forma exemplar.
Para eles, uma palavra especial, principalmente para aqueles que embora tenham opção política o que é ótimo, não a manifestaram mantendo sempre intacta a sua independência.
Não quisemos ter connosco dirigentes de qualquer direção de associação, IPSS ou instituição pública do concelho, para que as mesmas estivessem livres para desenvolver a sua atividade de forma desprendida.
São estas entidades que fazem mover o concelho e por isso têm que estar de forma livre e espontânea, sem estarem sujeitas ao poder político.
Tendo nós a certeza de que os dirigentes que se envolveram de alguma forma no projeto político vencedor do partido socialista têm agora uma responsabilidade acrescida perante os associados das instituições que fazem parte.
Na nossa campanha, não fizemos promessas vagas e que sabíamos, não iríamos poder cumprir.
Não prometemos empregos, favores ou obras, nem tão pouco exercemos qualquer tipo de pressão ou chantagem para conseguir que os baionenses que fizessem parte das nossas listas.
Quem participou nas nossas listas, é livre, politicamente, são pessoas que não devem nada a ninguém e que estão hoje disponíveis para fazerem o que entenderem, e isso é o meu maior motivo de orgulho.
A principal meta que nos propusemos alcançar, ganhar as eleições, não conseguimos.
A maioria dos baionenses fez a sua escolha e votaram inequivocamente noutro projeto político.
Agora, temos o dever, enquanto oposição, de fiscalizar e de fazer com que seja cumprido por aqueles que obtiveram resultados positivos e foram eleitos para governar o nosso concelho, as suas promessas eleitorais.
No que diz respeito à credibilização da política vamos ter as mesmas opções:
Não pressionar, não prometer, não fazer o que entendemos não ser correto na vida pública.
Vamos fiscalizar o projeto mais votado, as medidas, as promessas, denunciar o que entendemos não ser correto na atividade de governação de qualquer dos órgãos autárquicos bem como todas as atitudes ou factos que achamos serem eticamente reprováveis… é esse o dever da oposição.
Tenham os baionenses presentes que vamos ser uma oposição séria.
Não vamos criar obstáculos à governação e à implementação de medidas que o projeto político que ganhou as eleições se comprometeu implementar, mas iremos estar atentos às movimentações aquilo que entendemos que devemos denunciar… mesmo enquanto oposição, iremos fazer diferente mais e melhor.
Enquanto tivermos esta forma de estar na política, desprendida, sem interesses pessoais, é assim que vamos fazer.
O nosso projeto de credibilizar a política não foi o escolhido, é certo, mas a democracia permite-nos poder continuar a denunciar, elogiar, discordar, concordar…
Mas temos todos ter que ter a noção que se os políticos falham, não cumprem promessas, está ao alcance de cada um poder mudar e exigir a mudança e a credibilização.
Contudo, considero que para além dos políticos, também os cidadãos, terão de mostrar coerência e verticalidade nas suas opiniões.
Muitos foram aqueles que nos últimos anos manifestaram desânimo e desacordo com o poder instituído, fazendo-o até em locais públicos com comentários que muitas vezes roçavam a deselegância e o insulto, a quem liderava a governação do nosso concelho.
E desses, percebemos que foram muitos também os que na hora das eleições, marcaram presença em listas políticas ou de apoio aos que até ali, tanto criticavam, colocando talvez os seus interesses pessoais acima dos interesses do nosso concelho e da Sociedade da qual fazem parte.
Demonstrando que afinal tudo está bem e que a mudança não é bem-vinda.
Como referi, para que o nosso concelho e a nossa Sociedade evolua não podemos exigir apenas aos Políticos credibilidade e honestidade.
Também a nós Cidadãos se exige coerência, personalidade e verticalidade quer nas nossas opiniões quer nas nossas exigências e atitudes.


Caras e Caros Baionenses,
Pessoalmente, continuarei a fazer a minha vida profissional da forma como me sempre me conheceram.
Com muita intensidade e inovação.
Continuarei ativo na vida pública e onde achar que devo intervir, vou intervir.
Continuarei a dizer o que penso, de forma livre.
Contem comigo, contem connosco.
Estaremos disponíveis para ouvir e acolher quem quiser estar connosco.
Continuaremos sempre com as mesmas convicções:
“AS PESSOAS SÃO O MAIOR PATRIMÓNIO DA VIDA”
E QUE
“NÃO HÁ DEMOCRACIA SEM LIBERDADE E RESPONSABILIDADE EM TUDO O QUE FAZEMOS NA VIDA”
OBRIGADO E FELICIDADES PARA TODOS

NOTA DE IMPRENSA | Grande Prémio de Baião

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Rashed Al Qemzi venceu o Grande Prémio de Baião

O piloto dos Emirados Árabes Unidos, Rashed Al Qemzi venceu o Grande Prémio de Baião, prova a contar para o Campeonato do Mundo de Motonáutica F2.

O campeão do Mundo de 2017 e 2019 dominou o fim de semana e depois de ter alcançado a pole position, controlou a corrida do início ao fim, no entanto sempre com o piloto português Duarte Benavente constantemente no seu encalce.

O campeão em título terminou a pouco mais de 2 segundos de Al Qemzi.

Destaque ainda para a presença do público que acorreu em massa tendo preenchido por completo as margens do Rio Douro.

Pode consultar a classificação aqui:

https://time4.racing/round/uim-f2-world-championship-2021-grand-prix-of-portugal-i/results

CONSULTÓRIO JURÍDICO | Serviços Públicos Essenciais 2 | José Carlos Martins

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Na sequência do nosso anterior artigo, vamos comentar alguns dos abusos dos prestadores de serviços e quais os meios de defesa que os utentes têm ao seu dispor.

Em primeiro lugar, é necessário analisar o artº.10 da Lei nº23/96, de 26 de Julho. Nos termos desta norma legal, o direito ao recebimento do preço do serviço prestado prescreve no prazo de seis meses após a sua prestação. Se, por qualquer motivo, incluindo o erro do prestador de serviços, tiver sido pago valor inferior ao que corresponde ao consumo efectuado, o direito do prestador ao recebimento da diferença, caduca dentro de seis meses após aquele recebimento.

O prazo para a propositura de acção judicial pelo prestador do serviço, para cobrança de valores em dívida é de seis meses após a prestação do serviço.

Apesar do que está previsto na lei, o comportamento dos prestadores de serviços é completamente diferente. Assistimos aos prestadores de serviços, devido, na maior parte das vezes, devido ao seu mau funcionamento interno, a instaurar acções para cobrança de valores muito após o prazo de seis meses previsto na lei.

Nestes casos, resta aos utentes apresentarem a respectiva contestação aos processos judiciais, invocando a prescrição.

Mais grave ainda, é o facto dos prestadores dos serviços públicos essenciais se recusarem a celebrar novo contrato com utentes que tenham dívidas antigas, mesmo sabendo que as dívidas já prescreveram.

Neste caso, a solução é propor uma providência cautelar em tribunal, pedindo que o prestador seja obrigado a celebrar o contrato, alegando a prescrição da dívida.

José Carlos Martins (Advogado)

Arquivo

 

...

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A seleção portuguesa de futsal sagrou-se campeã do mundo da modalide, ao vencer a Argentina na final do Mundial por 2-1.

A equipa das quinas já tinha feito história ao garantir a passagem à final, mas agora acaba de conquistar o título, que junta ao de campeã europeia (conquistado em 2018).

Pany Varela bisou por Portugal num jogo muito equilibrado.

Portugal, que tinha como melhor resultado de sempre na competição o terceiro lugar alcançado em 2000, na Guatemala, tornou-se o quarto país a erguer o troféu, depois de Brasil, Espanha e Argentina, juntando o título mundial ao europeu, que conquistou, também pela primeira vez, em 2018, na Eslovénia.

OS PEQUENOS TAMBÉM SÃO GRANDES | Aníbal Styliano | Saudades do futuro!

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Ao longo de décadas, fomos assistindo ao desaparecimento de clubes por todo o país,por incapacidade financeira, por falta de apoio e de legislação adequada. O número efetivo de praticantes federados, no total das diversas modalidades, no nosso país, deveria envergonhar os governantes!

Foram vários os clubes que chegaram a atingir a principal competição profissional do nosso futebol, cobrindo quase todas as regiões do país, que desapareceram ou estão em vias de extinção ou “modernização”, com as SAD que afastam os adeptos do convívio natural com quem dirige os clubes, por ação de ilustres programadores para quem a bola “atrapalha”, embora eleitos em processos onde a democracia é palavra desvalorizada.

A tendência é para destacar os mais poderosos, desviando as atenções da coragem, esforço e determinação de inúmeros clubes de formação que raramente são indicados como essenciais. Identificados, com exigência de certificação (?), mas sem apoios substanciais: mais uma historinha para adormecer.O tempo ditará as suas decisões… o panorama não deixa grandes expectativas.

Num passado recente, havia dirigentes, mas desconheciam-se os “investidores nacionais e internacionais”. O mundo globalizou-se, as fronteiras pulverizaram-se e a distância (e também os princípios) acabou. Embora numa União que se designa Europeia, em vez de caminhar para a Europa dos cidadãos, avança-se para egoísmos nacionais. O futebol revela também esse caminho, bastando analisar o que se passa com os clubes milionários para os quais não há limites, para já. Começam-se a vislumbrar riscos de falências mas há sempre criativos que “inventam a lâmpada” de um novo e jovem craque, que a publicidade cobrirá com investimentos imparáveis, até um dia… Recorde-se que o futebol é o principal elevador social para sair da pobreza: basta ser escolhido por um grande clube e pronto! Ao passo que a saída da pobreza está calculada, para as famílias mais carenciadas, num prazo de 5 gerações. Assim se constroem “especificidades” que subvertem a concorrência.

Nesta nova normalidade, surgem dirigentes que se acham acima das leis e investidores para os quais a bola é incontrolável e que não conhecem, nem querem saber, pormenores legais: se for entrave, muda-se a legislação. Especialistas trabalham com toda a sua competência e empenho para superarem limites, barreiras, num circuito sem obstáculos, para os interesses dos investidores. “A FIFA é ingovernável” afirmou há anos atrás Poiares Maduro. Hoje, quem tutela o futebol, encara-o essencialmente como negócio, mesmo como indústria global. Com a publicidade e o marketing, controlam e centralizam as atenções nos clubes poderosos, mesmo que alguns corram para se afastarem dos riscos de incumprimento, enquanto se aproximam inconscientemente do precipício. Jovens de regiões interiores têm como ídolos não os jogadores dos clubes onde fazem jogadas únicas, golos fantásticos e defesas brilhantes, mas antes o tal jogador que custou muitos milhões, que vive num palácio imaginário e se esquece que o amanhã pode ser brutal. Os dramas humanos são mais do que os golos e recordes dos melhores jogadores do mundo… Por isso, o clubismo deve começar na proximidade. Só o que se conhece ganha sentido. O resto pode ser uma enorme desilusão assim como uma utopia ao serviço de quem trata o futebol apenas como negócio. O futebol é herança da Humanidade e espaço intemporal de memórias que agrega gerações. Começar pelo meio onde se vive é o primeiro passo para evitar quedas e alienação que podem deixar marcas graves. Não é o dinheiro que faz o futebol ser apaixonante, apenas os jogadores e a bola o conseguem fazer, com o apoio dos treinadores e a paixão dos adeptos.

 

Aníbal Styliano (Professor e Comentador)

Paulo Esperança | NUNCA PENSEI

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Sei (sabemos) bem que vivemos num mundo dito globalizado em que os
sounbites marcam a chamada informação.
Também sei que esse mundo é desumanizado, não tem sentimentos,
explora apenas o crime, a violência, as pequenas histórias e o mal dizer.
A pandemia de covid 19 veio trazer às sociedades actuais questões,
interrogações, comportamentos que ninguém, obviamente, estaria à
espera. E que ninguém sabia (provavelmente ainda não saberá) como
poderia reagir.
Sou do tempo de fugir à polícia que carregava no Festival dos Coros em
Abril de 1973 na Faculdade de Ciências no Porto. Sou do tempo em que,
depois do 25 de Abril, a polícia carregava “forte e feio” quando se
ocupavam casas…simplesmente porque havia casas sem gente.
Sou do tempo em que as chamadas forças armadas eram vistas como
exemplo de instrumento colonial. E eram!
Mas também sou do tempo em que desde o posto de comando da
Pontinha com Otelo e outra gente boa e Salgueiro Maia no Largo do
Carmo, desapareceu um regime que tinha apodrecido e não percebeu que
o podre não regenera.
Apesar da sua adesão ao 25 de Abril tenho de confessar que policia, forças
militarizadas, tropas, nunca foram a minha praia.
Provavelmente os cabelos brancos e os custos de muitas derrotas sofridas
podem ser causadores do adocicar do sentido crítico.
Hoje, de facto, considero que será extremamente difícil às polícias lidarem
com gente –como aconteceu há dois meses- que vai para Porto Covo e
vilipendia e agride de forma gratuita tudo o que lhe aparece à mão.
Hoje, de facto, tenho alguma dificuldade em entender como se podem
fazer ajuntamentos “à balda”, sem qualquer tipo de precaução, no Largo
de Santos em Lisboa ou na Cordoaria no Porto sem que haja intervenção
das chamadas forças da ordem.
E digo isto porque na situação actual ainda estamos a falar de saúde
pública em que todos ainda temos de ter cuidados para que não
precisemos de fazer recuos.
Nos caminhos que temos vindo a viver atravessou-se, naturalmente, a
pandemia. Ninguém, repito, ninguém, sabia o que aí viria e como se
defender dela.

Apareceu uma task force com problemas iniciais em que um homem da
armada surgiu como responsável.
No seu trabalho apareceram os negacionistas, os oportunistas, gente sem
princípios humanitários perante os seus concidadãos.
Manteve-se seguro, ouviu as pessoas, deu a cara, afirmou-se, exigiu
quando era tempo de o fazer.
Retirou-se na espuma dos dias, sem alarido ou clamores quando entendeu
que o seu desígnio estaria cumprido. Pessoalmente tenho dúvidas que
esteja mesmo cumprida porque parece-me que há alguma leviandade ao
achar-se que a batalha está ganha. Mas isso não será culpa do vice-
almirante!
Repito: nunca pensei ter de tirar o chapéu a um militar…mas agora tenho
de o fazer. Simplesmente porque numa causa civil ajudou todo um país a
ter possibilidade de morrer menos. E isso para mim…é exercício de
cidadania!

MARIA ODETE SOUTO | No rescaldo das eleições

Odete Souto

Já não sou eleitora em Baião e, pela primeira vez, engrossei os números da abstenção. Em 47 anos de Democracia é a primeira vez que me demiti de exercer este direito. Somos circunstâncias e as minhas levaram-me a ponderar e achar ser inadequado fazer cerca de 800 Km (ida e volta) para exercer o direito de voto, ainda para mais, para votar em pessoas e projetos que desconhecia. Por isso, e só por isso, não votei.

No entanto, sendo o voto um direito que custou tanto a conquistar, parece-me, também, um dever, em nome da Democracia e em nome de quantos e quantas deram a vida pela conquista deste e doutros direitos. E interrogo-me sobre a elevada taxa de abstenção, os motivos que levam tantos cidadãos e tantas cidadãs a demitirem-se de participar. E preocupa-me muito esta demissão, como me preocupa a falta de debate político sério. Quando assisto a debates na Assembleia da República, aquela que é a casa da Democracia, coro de vergonha pelo desrespeito e a falta de decoro de grande parte dos deputados. A Política é uma atividade nobre, se vivida e praticada com nobreza.

Quando paro para refletir sobre esta realidade, este alheamento da política e da participação ativas, nas eleições e não só, parece-me que as razões são complexas. Desde logo, a falta de líderes credíveis, o descrédito na política partidária, a mediocridade, a corrupção, o compadrio, os interesses instalados e as dependências económicas e financeiras. E o medo. E os bufos que espeitam por todo o lado e que se sujeitam a papéis que fazem lembrar o tempo da “antiga senhora”. E o espírito de submissão. E a falta de palavra. E a pobreza. De espírito, de cultura e económica. E preocupa-me esta situação, pese embora o facto de estar no outono da vida.

Parece-me que a minha geração tem muitas responsabilidades. Por um lado, criou “meninos de ouro”, príncipes, sem lhes passar as experiências vividas, medonhas em alguns casos. Crescemos muito rapidamente em termos económicos, mas a cultura não acompanhou este crescimento.

Além disso, não posso deixar de pensar que há razões bem mais profundas que nós fomos esquecendo de questionar e que nos conduziram aqui, nomeadamente a escola e o currículo escolar. Pergunto-me, por exemplo, quantas pessoas conhecem a Constituição da República Portuguesa? Ou quantas leram os escritores clássicos? Ou conhecem a Declaração Universal dos Direitos Humanos ou a Convenção dos Direitos da Criança? E sim, a iliteracia e a incultura são grandes. E isso não ajuda.

Paulatinamente e ao longo de décadas, foram-se retirando do currículo escolar, disciplinas fundamentais. Por exemplo, a Filosofia ou a Introdução à Política, a Psicologia, a Sociologia... E foi-se aceitando que isto seriam saberes secundários. E foi-se esquecendo que é fundamental refletir, pensar, construir o seu próprio conhecimento, pois só isto é libertador. Fomos formatando… E chegamos aqui.

Além disso, temos uma comunicação social péssima e as redes sociais, com o imediatismo que têm, retiram qualquer tempo e lugar para o pensamento e para leitura. Passamos a “googlar” e buscar, sem crítica e sem análise de qualquer tipo.

Não sei que caminho isto leva. A desilusão que paira nos rostos do cidadão comum ao ouvir e ver a incompetência do Estado em muitas situações, a precarização do trabalho e a luta pela sobrevivência a qualquer preço, a falta de perspetivas de grande parte dos e das jovens não auguram grande futuro. Mas o futuro faz-se hoje, aqui, já, e, por isso, é tempo de fazer acontecer.

É preciso manter a esperança, sem espera. É preciso arrojar, na escola como na vida, e tentar inverter este caminho. E, porque não, repensar os currículos e repensar o sistema. E não estou a falar só do sistema educativo.

Façamos acontecer.

 

Maria Odete Souto

Natércia Teixeira | "...Uma inocência ainda não corrompida..."

Natércia Teixeira

 

A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se
ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida
humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si
mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de
socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-
se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo
em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às
verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e,
encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e
desolada torre.

Vinicius de Moraes

Dei de caras com este texto depois de uma conversa casual com um jovem.
Escutar gente nova pode ser fascinante porque nos dá uma visão
desempoeirada das coisas e remete-nos para uma inocência ainda não
corrompida.
Este jovem dava conta da mágoa que lhe suscitou a recusa de um outro jovem,
a uma oferta de cooperação.
Em causa estava a situação de um colega que, com dificuldades de integração,
recusou o auxílio desse jovem para o tentar enturmar.
Com o pragmatismo característico da juventude dizia-me:

“Se fosse eu e alguém me oferecesse ajuda…Eu ficava contente!”

Um caso em que o obvio não é evidente para a pessoa que escolhe posicionar-
se num patamar de inacessibilidade, seja porque enxerga os outros aquém dos
seus desejos ou porque os vê acima das suas possibilidades.
Um entre muitos casos que propiciam comportamentos cada vez mais
comedidos e atitudes espartanas quanto a ofertas de auxílio.
Pese embora a consternação que me causa os desapontamentos de pessoas
bem-intencionadas, compadeço-me mais ainda por personalidades
mesquinhas e pela frugalidade emocional em que vivem, contudo, colocar
limites no altruísmo pessoal e no absurdo alheio são condições inegociáveis
para que o resultado não sejam dois males ao invés de um só.

Dito isto:
Que ao miúdo de olhos generosos, a experiência mostre que devemos acertar
em tudo o que nos for possível, mas não nos devemos martirizar.
Ao outro jovem que a vida ensine de pronto, que muito raramente se cruzará
com alguém disposto a escalar a torre onde se empoleirou e que seguramente
ninguém o tentará duas vezes.
Aos que por aí andam a “semear” pedras…poderão até, ser muito competentes
pedras parideiras, mas não passam seguramente de calhaus com dois olhos.

Natércia Teixeira