Baião | Natureza | Dois amigos a passear na praia fluvial...
Baião, 26 abril, 12:30
Dois jovens, porcos Vietnamitas? passeavam tranquilamente na praia fluvial, indiferentes a quem passava naquela zona!!!
Quem viu garantiu que eram simpáticos!
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Baião, 26 abril, 12:30
Dois jovens, porcos Vietnamitas? passeavam tranquilamente na praia fluvial, indiferentes a quem passava naquela zona!!!
Quem viu garantiu que eram simpáticos!
Decorreu no passado dia 10 de Abril, na Casa da Música do Porto, uma homenagem, organizada pelo Centro Artistico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, que visou celebrar os 80 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira.
Familiares, amigos e muitos colegas, entre os quais muitos músicos, marcaram presença num espetáculo que esgotou a sala. Este foi um concerto de celebração pelo legado musical e revolucionário de uma figura incontornável da cultura nacional.
Referem os familiares e amigos que o Adriano cantou até ao fim da sua vida, tendo cantado sempre com voz firme as belas canções com que travejava a sua actividade de artista empenhado nas lutas do povo a que pertencia.
Refere uma petição pública que se encontra disponível no sítio de internet do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, que visa a classificação da obra de Adriano Correia de Oliveira, que "é uma obra vasta, sendo uma das mais bonitas, ricas e representativas da música popular feita no século XX no nosso país. Ela tem as palavras que descrevem vivências, lutas e aspirações de um povo que vivia sob as nuvens negras do fascismo e os sons da esperança, da alegria e da resistência do mesmo povo que por sonhar, resistir e lutar, começou a construir uma democracia que teve nos cantores de Abril a sua voz.
O Adriano cantou Abril como poucos e deixou um legado como ninguém. É uma obra que se estende no território nacional e com dimensão internacional, que não tem a projecção devida e que lhe devia ser dada, principalmente pelo pais que o viu nascer.
A classificação da obra do Adriano seria um passo essencial para a valorização, consolidação e difusão do seu legado, levando a obra ao patamar que ela merece, sendo também um passo essencial para o seu conhecimento por parte das novas gerações.
Assim foi o Adriano até ao último dia da sua vida, em 1982.
Este concerto visou celebrar a vida e a obra de Adriano Correia de Oliveira, que a 9 de Abril de 2022 completaria 80 anos.
Uma voz ímpar, de timbre e clareza notáveis, que deu corpo ao seu compromisso de vida com as lutas estudantis, camponesas e operárias, antes e depois do 25 de Abril.
A sua interpretação de “Trova do Vento que Passa”, poema de Manuel Alegre e música de António Portugal, tornou-se um símbolo das lutas democráticas.
Fonte: Meloteca
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Porto, 9 de Abril de 1942 — Avintes, 16 de Outubro de 1982) foi um músico português, intérprete da canção de Coimbra e cantor de intervenção.
Filho de Joaquim Gomes de Oliveira e de sua mulher, Laura Correia, Adriano mudou-se para Avintes ainda com poucos meses de vida. Criado numa família profundamente católica, a infância de Adriano Correia de Oliveira foi marcada pelo ambiente que descreverá mais tarde como «marcadamente rural, entre videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o rio [Douro]».
Depois de concluir os estudos secundários, no Liceu Alexandre Herculano, no Porto, Adriano Correia de Oliveira matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Durante os anos passados em Coimbra, teve uma intensíssima participação no meio cultural e desportivo ligado à academia. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, ator no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa.
Na década de 1960 aderiu ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditadura. Em 1967 gravou o álbum Adriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casou-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de Outubro de 1917 – Coimbra, 22 de Março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete, São Tomé, 13 de Junho de 1923), depois casada com Carlos Acosta. O casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel, nascida em 1967 e José Manuel, nascido em 1971.
Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, Adriano Correia de Oliveira ficaria a uma disciplina de se formar em Direito. Em 1970, já licenciado da tropa, decidiu trocar Coimbra por Lisboa, e foi exercer funções no Gabinete de Imprensa da FIL – Feira Industrial de Lisboa, até 1974.
Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues. Lançou Cantaremos, em 1970, e Gente d’aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lançou Fados de Coimbra, em disco, e fundou a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974.
Com a Revolução dos Cravos, Adriano Correia de Oliveira está entre os fundadores da Cooperativa Cantabril. Em 1975 lançou Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elegeu-o Artista do Ano. Em 1980 lançaria o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
A 24 de Setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 24 de Abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ambas as condecorações a título póstumo. A Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome a uma rua em Entrecampos.
É patrono da Escola EB 2/3 que tem o seu nome, na Rua Castanheira do Ribatejo 335, 4430-784 Avintes
DISCOGRAFIA
Álbuns
1967 – Adriano Correia de Oliveira (LP, Orfeu, XYZ 104)
1969 – O Canto e as Armas (LP, Orfeu, STAT 003)
1970 – Cantaremos (LP, Orfeu, STAT 007)
1971 – Gente de aqui e de agora – LP STAT 010)
1975 – Que nunca mais (LP, Orfeu, STAT 033)
1980 – Cantigas Portuguesas (LP, Orfeu, STAT 067)
Compilações
1973 – Fados de Coimbra
1982 – Memória de Adriano
1994 – Fados e baladas de Coimbra
1994 – Obra Completa
1995 – O Melhor dos Melhores
2001 – Vinte Anos de Canções (1960-1980)
2007 – Obra Completa
Singles e EP
Noite de Coimbra (EP, Orfeu, 1960) [Fado da Mentira/Balada dos Sinos/Canta Coração/Chula] Atep 6025
Balada do Estudante (EP, 1961) [Fado da Promessa/Fado dos Olhos
Claros/Contemplação/Balada do Estudante] Atep 6033
Fados de Coimbra (EP, 1961) [Canção dos Fornos/Balada da Esperança/Trova do Amor Lusíada/Fado do Fim do Ano] Atep 6035
Fados de Coimbra (EP, 1962) [Minha Mãe/Prece/Senhora, Partem Tão Tristes/Desengano] Atep 6077
Trova do vento que Passa (EP, 1963) [Trova do Vento que
Passa/Pensamento/Capa Negra, Rosa Negra/Trova do Amor Lusíada] Atep 6097
Adriano Correia de Oliveira (EP, 1964) [Lira/Canção da Beira
Baixa/Charama/Para que Quero Eu Olhos] Atep 6274
Menina dos Olhos Tristes (EP, 1964) [Menina dos Olhos Tristes/Erguem-se
Muros/Canção com Lágrimas/Canção do Soldado] Atep 6275
Elegia (EP, 1967) [Elegia/Barcas Novas/Pátria/Pescador do Rio Triste] Atep 6175
Adriano Correia de Oliveira (EP, 1968) [Para que Quero Eu Olhos/Canção da Terceira/Sou Barco/Exílio] Atep 6197
Rosa de Sangue (EP, Orfeu, 1968) Atep 6237
Cantar de Emigração (EP, Orfeu, 1971) Atep 6400
Trova do Vento Que Passa nº2 (EP, Orfeu, 1971) Atep 6374
Lágrima de Preta (EP, Orfeu, 1972) Atep 6434
Batalha de Alcácer-Quibir (EP, Orfeu, 1972) Atep 6457
O Senhor Morgado (EP, Orfeu, 1973) Atep 6542
A Vila de Alvito (EP, Orfeu, 1974) Atep 6588
Para Rosalía (EP, Orfeu, 1976) Atep 6604
Notícias de Abril (Single, Orfeu, 1978) [Se Vossa Excelência…/Em Trás-os-Montes à Tarde] KSAT 633
Cf. Wikipédia, acesso a 07 de novembro de 2018
A chuva está de regresso esta sexta-feira no Norte e Centro do país, com as temperaturas mínimas nessas regiões a oscilar entre os 4º e os 14º, nos distritos de Guarda e Aveiro, respetivamente.
A precipitação será por vezes forte e persistente, em especial no Minho e Douro Litoral e deixará seis distritos sob aviso amarelo entre as 9h e 18h - Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Vila Real e Viseu
Apesar da chuva, as temperaturas mínimas vão subir de forma generalizada em relação a ontem.
Também as temperaturas máximas deverão subir, estando previsto que nas cidades de Évora, Beja e Faro, sejam registados as temperaturas máximas mais altas, com Faro a chegar aos 20º. Durante o fim de semana, as temperaturas deverão aumentar em quase todo o território continental, no entanto, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, também depressão Evelyn que vai afetar os Açores a partir de domingo.
Apesar de não estar prevista chuva e de as temperaturas serem mais elevadas nas regiões do Alentejo e a Sul, o céu deverá manter-se nublado nestas regiões.
Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO
O Comando Territorial do Porto, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Felgueiras, ontem, dia 3 de abril, deteve sete homens e três mulheres, com idades compreendidas entre os 22 e 49 anos, por tráfico de estupefacientes e posse ilegal de arma, nos concelhos de Felgueiras e Amarante.