Associação José Afonso...Santa-Bárbara
Amanhã, dia 1 de Dezembro (Sexta-feira), às 16h30, na FNAC NorteShopping, há sessão de apresentação do livro e inauguração da exposição: “Santa-Bárbara, Capista de Zeca”.
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Amanhã, dia 1 de Dezembro (Sexta-feira), às 16h30, na FNAC NorteShopping, há sessão de apresentação do livro e inauguração da exposição: “Santa-Bárbara, Capista de Zeca”.
O Comando Territorial do Porto, através do Posto Territorial de Lousada,no dia 28 de novembro, deteve um homem de 43 anos, por tráfico de estupefacientes, no concelho de Lousada.
Dia 2 de Dezembro na @casacomumuporto, uma vez mais , Arnaldo Trindade acompanha Paulo Pinto numa apresentação de vozes da poesia da Orfeu e não só...
A entrada livre!
De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se,
para as próximas 48 horas, precipitação, por vezes forte, vento e queda de neve, salientando-se
os seguintes aspetos:
– Precipitação persistente, por vezes forte, em todo o território continental, a partir da madrugada de amanhã, 30 de novembro, com especial relevo para a acumulação de precipitação numa hora (20 mm) a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela;
– Possibilidade de trovoadas na região Sul;
– Aguaceiros de neve no extremo Norte e nos pontos mais elevados da Serra da Estrela, acima da cota dos 1400/1500 m;
– Vento até 30 km/h com rajadas até 70 Km/h nas terras altas e no litoral a sul do Cabo Carvoeiro.
Informação meteorológica em www.ipma.pt
Informação Hidrológica
De acordo com a informação hidrológica disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente
(APA), o ponto de situação nas bacias hidrográficas é o seguinte:
− Bacia Hidrográfica do Douro: Poderá ocorrer um aumento de caudais, mas sem situações críticas; − Bacia hidrográfica do Vouga: Poderá ocorrer um aumento das afluências a Ribeiradio e a Águeda, mas sem situação crítica;
− Bacia hidrográfica do Mondego: As afluências ao sistema Aguieira – Fronhas-Raiva
poderá aumentar, com aumento das afluências a Coimbra;
N.º 28/DCS/2023
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt
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− Bacia hidrográfica do Tejo: Poderá ocorrer um aumento das afluências no Tejo e Sorraia, mas sem situações críticas;
− Bacias do Sado, Guadiana e Ribeiras do Algarve: Não são expectáveis situações críticas, no entanto no sotavento algarvio poderá ocorrer aumento das afluências nas ribeiras.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Os episódios de precipitação intensa, vento forte e queda de neve, estão normalmente associados:
− À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
− A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água,
rios e ribeiras;
− À instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por
artificialização do solo;
− A piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve;
− Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de
estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
− Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do
vento.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a
adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
N.º 28/DCS/2023
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt
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− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Na categoria de peso leve (70,3 Kg), o atleta do Samouco superiorizou-se ao seu oponente, o tajique Masud Odinaev, na final disputada
Está disponível o livro "José Afonso O Triângulo Mágico na Sua Vida e Obra " da autoria de Paulo Esperança.
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A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, dia 28 de novembro, a Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2023.
A decorrer entre os dias 28 de novembro e 4 de dezembro, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.
A 50 km/h, olhar para o telemóvel durante 3 segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros.
A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas.
A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” integrará:
Ações de sensibilização da ANSR em território continental e dos organismos e serviços da administração regional da Região Autónoma dos Açores e da Região Autónoma da Madeira;
Operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2023, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que respeita ao manuseamento do telemóvel durante a condução.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:
• Dia 28 de novembro, às 8h00: A1 – Portagens de Alverca sentido Norte/Sul;
• Dia 29 de novembro, às 14h00: Avenida Miguel Torga, Chaves;
• Dia 30 de novembro, às 9h00: A4 – Quintanilha, Bragança;
• Dia 4 de dezembro, às 9h30: Praça da República, Porto.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros:
Os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a
reconhecer e a reagir a perigos;
A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação;
O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
Esta é a última das 11 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do PNF de 2023.
As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.
Nas dez campanhas já levadas a cabo este ano , foram realizadas 51 ações, durante as quais mais de 3700 pessoas foram sensibilizadas presencialmente. Quanto a ações de fiscalização, o número de condutores fiscalizados presencialmente foi superior a 498 mil e cerca de 10,4
milhões de veículos foram fiscalizados através de radares.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.
O preço da gasolina, semana de 27 a 3 de dezembro, deverá ficar 1,5 cêntimos mais barato. Em relação ao gasóleo deverá manter-se, havendo margem para aliviar meio cêntimo.
Estas variações surgem depois de na semana passada o preço médio do gasóleo simples ter descido meio cêntimo e o da gasolina simples 95 ter baixado 2,6 cêntimos.
A GNR contra a violência doméstica...
ReVolta - A voz de todas as vozes, que será a nova produção do GRUTA CCL para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Apoia a tua equipa! O teu apoio é importante
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Na sequência da minha crónica anterior na qual abordei o bullying enquanto forma de violência que, deve ser combatida por todos nós, hoje trago-vos uma perspetiva que considero complementar sobre a violência assente no preconceito e na discriminação.
Se pensarmos sobre a formação da palavra “preconceito”, surge de imediato “pré + conceito”, ou seja, o conceito criado à priori, antes de sabermos mais sobre algo ou alguém, antes de recolhermos informações sobre algo ou alguém. Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude de discriminação perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". O preconceito faz parte do domínio das crenças, na medida em que assenta numa base irracional e não no conhecimento que é fundamentado no argumento ou no raciocínio sobre algo. O preconceito implica sempre um conhecimento inadequado ou um juízo falso. Os preconceitos são generalizações inflexíveis, rígidas e equivocadas.
O preconceito está intimamente ligado à intolerância e à discriminação, sendo que discriminar significa, de um modo abrangente, “fazer uma distinção”. A discriminação nega às pessoas os seus direitos naturais ou legais pelo simples facto de serem membros de um grupo desfavorecido e estigmatizado. A discriminação reforça os preconceitos e os preconceitos fornecem as racionalizações que justificam a discriminação.
O preconceito é uma das mais perversas estratégias de opressão que rege o processo discriminatório nas sociedades. A violência do preconceito, além de produzir o isolamento entre os indivíduos, introduz a desconfiança entre os pares. Sob o desígnio do preconceito, os indivíduos tornam-se cúmplices do processo social que os engana e violenta. O preconceito, usualmente incorporado e acreditado, é o reprodutor mais eficaz da discriminação e da exclusão, portanto da violência. Supõe que o indivíduo portador do preconceito pode causar algum prejuízo ao sujeito vítima do tal preconceito.
Um dos mais nobres princípios da democracia é garantir os direitos e as liberdades individuais e a superação das discriminações, referentes a status, género, sexualidade, nacionalidade, religião, cor de pele, etnia entre outros. Cada um tem o direito, mas também a responsabilidade, de travar situações discriminatórias. Por mais pequenos que possam parecer, os insultos, as agressões, os comentários, os discursos de ódio, não podem ser aceitáveis. A experiência do insulto, da violência, da exclusão é tão comum que pode passar despercebida. É o traço comum da “piada”, do gracejo acerca da diferença e também da indiferença em relação a isto a que nos devemos opor. Nesta perspetiva, podemos também considerar a empatia. Quando temos dificuldade em nos identificarmos com os outros, quando exorcizamos as diferenças, quando catalogamos as pessoas por meras características e damos a esta categorização uma tónica negativa e pejorativa, cristalizam-se os preconceitos. A reduzida empatia também potencia o desenvolvimento de preconceitos. Não esqueçamos que a empatia é de alguma forma seletiva, na medida em que é mais fácil desenvolvê-la quando há identificação, quando reconhecemos um pouco do outro em nós, ou um pouco de nós no outro.
Falamos de preconceitos religiosos, em relação à mulheres, contra pessoas de outra nacionalidade, sexual e de género, de preconceitos sociais, étnicos e raciais... e tantos outros que em nada contribuem para o exercício e promoção da cidadania. Falamos de situações de violência norteadas pela não aceitação das diferenças, pelo desrespeito pelo outro, pela assunção de uma falsa supremacia. Falamos de situações de violência que são justificadas, vinculadas, suportadas e têm a sua base em preconceitos. Nenhum de nós será livre de usufruir dos seus direitos enquanto estes forem negados ao seu próximo.
Rita Diogo - Psicóloga Especialista em Psicologia Clinica e da Saude
Arquivo
Entre janeiro e julho de 2023 registaram-se 20.829 acidentes com vítimas, 287 vítimas mortais, 1.523 feridos graves e 24.323 feridos leves no Continente e nas Regiões Autónomas.
Em relação a 2019 1 - ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 2 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal - registaram-se no Continente e nas Regiões Autónomas mais 23 acidentes (+0,1%), menos 9 vítimas mortais (-3,0%), mais 129 feridos graves(+9,3%) e menos 781 feridos leves(-3,1%).
No Continente, nos primeiros sete meses de 2023 registaram-se 19.926 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 280 vítimas mortais, 1.397 feridos graves e 23.281 feridos leves.
▪ Comparando com o período homólogo de 2013, a tendência crescente foi visível nos diversos indicadores, com exceção do índice de gravidade (-13,7%).
▪ Comparativamente a 2019, as vítimas totais e os feridos leves apresentaram resultados decrescentes: menos 644 vítimas (-2,5%) e menos 802 feridos leves (-3,3%), tendo os números de vítimas mortais e de feridos graves aumentado (+21 e +137, respetivamente, correspondendo a +8,1% e +10,9%).
▪ Comparativamente com o período homólogo de 2022, observaram-se aumentos em todos os indicadores no Continente: mais 1.594 acidentes (+8,7%), mais 31 vítimas mortais (+12,4%), mais 80 feridos graves (+6,1%) e mais 1.899 feridos leves (+8,9%). De salientar que, relativamente a 2022, de janeiro a julho de 2023 tem vindo a registar-se um aumento da circulação rodoviária com o correspondente acréscimo no risco de acidente, como se pode concluir do aumento de 10,7% no consumo de combustível rodoviário até julho de 2023, de acordo com dados da Direção-Geral de Energia e Geologia 3 , e do aumento no 1º semestre de 11,2% do tráfego médio diário da rede de auto estradas da APCAP – Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens4
.
1 Considerando que os anos de 2020 e de 2021 registaram quebras significativas da circulação rodoviária face a 2019 e, conseque ntemente, na sinistralidade, a Comissão Europeia decidiu adotar este ano para fixação e monitorização das metas a atingir em 2030.
2 As referidas metas definidas pela Comissão Europeia são respeitantes a vítimas mortais a 30 dias e a feridos graves de acordo com a classificação MAIS 3+ (escala de diagnóstico médico Maximum Abbreviated Injury Scale, severidade 3 ou superior), sendo de atender à diferente metodologia aplicada no presente relatório, ou seja, vítimas apuradas pelo critério de 24 horas.
3 https://www.dgeg.gov.pt/pt/estatistica/energia/petroleo-e-derivados/vendas-mensais/ 4 https://apcap.pt/newsletter-apcap-n-o-38/
▪ A colisão foi a natureza de acidente mais frequente (53,4% dos acidentes), com 38,2% das vítimas mortais e 46,5% dos feridos graves. Os despistes, que representaram 33,7% do total de acidentes, corresponderam à principal natureza de acidente na origem das vítimas mortais (49,3%). Os atropelamentos corresponderam a 12,9% dos acidentes, 12,5% das vítimas mortais e 13,5% dos feridos graves. Face ao período homólogo de 2019, assistiu-se a diminuições em todas as variáveis em análise, nomeadamente -7,9% nas vítimas mortais e - 22,2% nos feridos graves.
▪ O número de vítimas mortais fora das localidades (144, 51,4%) foi superior ao apurado dentro das localidades (136, 48,6%). Comparativamente com os períodos homólogos de 2019 e 2022, verificou-se aumento das vítimas mortais dentro das localidades (+10,6% e +23,6%, respetivamente) em magnitude superior ao verificado fora das localidades (+5,9% e +3,6%, respetivamente). Contudo, o índice de gravidade dos acidentes fora das localidades ascendeu
a 3,60 nos primeiros sete meses de 2023 (3,29 e 3,61 nos períodos homólogos de 2019 e 2022, respetivamente) 4,2 vezes superior ao índice dentro das localidades que se situou em 0,85 (0,78 e 0,76 em iguais meses de 2019 e 2022, respetivamente).
▪ Quanto ao tipo de via, 64,0% dos acidentes ocorreram em arruamentos, correspondendo a 33,9% das vítimas mortais (+17,3% e +26,7%, em relação aos períodos homólogos de 2019 e 2022) e a 45,9% dos feridos graves. Nas estradas nacionais ocorreram 19,4% dos acidentes, com 29,6% das vítimas mortais (+7,8% e +5,1%, face aos períodos homólogos de 2019 e 2022) e 32,6% dos feridos graves. Nas autoestradas, apurou-se menos 1 vítima mortal, mas mais 13
feridos graves face a 2019.
▪ No que respeita à categoria de utilizador, considerando as vítimas mortais, 72,1% do total eram condutores, enquanto passageiros e peões corresponderam a 15,0% e 12,9%, respetivamente. Em termos de variações homólogas, nas vítimas mortais verificaram-se diminuições nos passageiros face a 2022 (-17,6%) e nos peões face a 2019 (-10,0%), apesar
de um aumento destes últimos face a 2022 (+9,1%). Nos condutores, registaram-se aumentos nas vítimas mortais face aos dois períodos homólogos (+14,1% face a 2019 e +22,4% face a 2022), a par de subidas também nos feridos graves.
▪ Em relação à categoria de veículo interveniente nos acidentes, os automóveis ligeiros corresponderam a 70,3% do total, com uma diminuição de 6,1% face a 2019, mas um aumento de 7,8% relativamente a 2022, sendo ainda de referir as subidas verificadas nos motociclos (+30,5% face a 2019 e +17,5% face a 2022) e nos velocípedes (+41,0% face a 2019
e +14,5% face a 2022). De realçar que os ciclomotores envolvidos em acidentes reduziram 24,3% face a 2019 e os veículos agrícolas reduziram 19,0% face a 2019 e 3,8% face a 2022.
▪ Considerando as vítimas totais por categoria de veículo, verificou-se que, entre janeiro e julho de 2023, 52,9% do total de vítimas deslocava-se num veículo ligeiro (-11,1% e +6,1% face aos mesmos períodos de 2019 e 2022, respetivamente), enquanto 22,2% circulava em motociclos (+30,8% e +19,0% face a 2019 e 2022, respetivamente) e 7,5% em velocípedes
(+45,1% e +16,2% face a 2019 e 2022, respetivamente). Salienta-se a descida de 13,9% nos peões vítimas face a 2019, apesar da subida de 6,6% face a 2022.
▪ Entre janeiro e julho de 2023, 55,0% do número de vítimas mortais registou-se na rede rodoviária sob a responsabilidade das seguintes entidades gestoras de via: Infraestruturas de Portugal (42,9%), Brisa (5,0%), e ainda a Ascendi e os municípios de Castelo Branco, Guimarães, Lisboa e Loulé (1,4% cada). Verificou-se que 52,1% das vítimas mortais
decorreram de acidentes nas vias da rede rodoviária nacional (9,3% na rede concessionada para além da IP), cabendo às vias sob gestão municipal a proporção de 47,9%.
Relativamente à fiscalização de veículos e condutores, bem como processos contraordenacionais,
salienta-se:
▪ Entre janeiro e julho de 2023 foram fiscalizados 81,5 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, tendo-se verificado um aumento de 12,6% em relação ao período homólogo de 2022. A GNR, a PML e o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) da ANSR registaram subidas de 27,2%, 157,3%
e 11,8%, respetivamente. Pelo contrário, a PSP registou uma diminuição de 4,2%.
▪ As infrações ascenderam a 694,0 mil, o que representa um crescimento de 12,2% face ao período homólogo do ano anterior.
▪ A taxa de infração (n.º de infrações/n.º de veículos fiscalizados) foi de 0,69%, uma diminuição de 13,3% face à taxa de 0,79% registada nos mesmos meses de 2022.
▪ Relativamente à tipologia de infrações, 67,0% do total registado entre janeiro e julho de 2023 foi referente a excesso de velocidade (+21,6%). Verificaram-se aumentos em quase todas as tipologias de infrações, destacando-se, para além do excesso de velocidade, as relativas ao sistema de retenção para crianças (+40,0%) e à ausência de seguro (+19,4%), entre outras.
▪ Quanto ao excesso de velocidade, a taxa de infração (n.º de infrações de velocidade/ n.º de veículos fiscalizados) diminuiu 12,9%, de 0,47% nos sete primeiros meses de 2022 para 0,41% em igual período de 2023.
▪ Relativamente à condução sob o efeito do álcool, entre janeiro e julho de 2023 foram submetidos ao teste de pesquisa de álcool 1,12 milhões de condutores, o que representa um aumento de 29,3% comparativamente a igual período de 2022. A taxa de infração (n.º de infrações por álcool/ n.º de testes efetuados) diminuiu 15,5% de 2,1% nos primeiros sete
meses de 2022 para 1,8% no período homólogo de 2023.
▪ A criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, aumentou 12,2% por comparação com 2022, atingindo 21,2 mil condutores. Do total, 55,4% deveu-se à condução sob o efeito do álcool (+12,9%), seguindo-se 35,0% por falta de habilitação legal para conduzir (+17,4%).
▪ Desde a entrada em vigor do sistema de carta por pontos em junho de 2016, o número de condutores que perderam pontos na carta de condução foi de 618,8 mil até final de julho de 2023.
▪ Desde junho de 2016, 2.666 condutores ficaram com o seu título de condução cassado.
O relatório de sinistralidade e fiscalização rodoviária relativo aos primeiros sete meses de 2023, divulgado hoje pela ANSR, pode ser consultado em www.ansr.pt
A Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais de Baião (CMGIFR) reuniu-se no passado dia 20 de novembro, numa sessão onde se debateram questões cruciais relacionadas com a prevenção e gestão de incêndios rurais no concelho.
Presidida pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Baião, Filipe Fonseca, a reunião contou com a participação do Coordenador Municipal de Proteção Civil, José Manuel Ribeiro, dos Comandantes das Corporações dos Bombeiros de Baião e de Santa Marinha do Zêzere, Alexandre Pinto e Márcio Vil, respetivamente, e do Comandante da G.N.R. de Baião, José Alves. Também estiveram presentes os representantes do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Paulo Bessa e Artur Borges, o representante da Associação Florestal de Entre Douro e Tâmega, António Neto, o representante da NAVIGATOR, Marco Ferreira, o representante da ALTICE, Francisco Rosado, bem como representantes das juntas de freguesias do concelho, eleitos em Assembleia Municipal, Daniel e Guedes e António Vieira, para além de técnicos da autarquia.
Na reunião efetuou-se um balanço das ocorrências de incêndios rurais que aconteceram no Concelho, em 2023. Nesse âmbito, analisaram-se os locais com maior recorrência de incêndios, as áreas ardidas e suas implicações bem como medidas de prevenção e mitigação do problema.
Sobre este assunto, o vice-presidente e vereador responsável pela Proteção Civil, Filipe Fonseca, sublinhou “o excelente trabalho realizado por todos os envolvidos” (Bombeiros, GNR, ICNF, Equipas e Brigadas de Sapadores Florestais), nomeadamente as corporações do concelho “que disponibilizaram a maioria dos recursos e demonstraram, mais uma vez, toda a sua dedicação, coragem e profissionalismo”. O autarca deixou ainda “uma palavra de apreço aos militares da GNR pela sua proatividade e disponibilidade em todos os momentos”, bem como aos autarcas de freguesia pelo “permanente acompanhamento e apoio à população”, frisou.
Foi, ainda, emitido parecer favorável à proposta de Plano Intermunicipal de Fogo Controlado (PFC) para a Serra do Marão 2023-2028.
Esse Plano, incidirá sobre uma área total de 1142,5 hectares (dos quais, 336 inscritos em Baião), e tem como objetivos centrais:
O livro «José Afonso – Todas as Canções», obra imprescindível da autoria de Guilhermino Monteiro, José Mário Branco, João Lóio e Octávio Fonseca, reúne as partituras, letras e diagramas de acordes de 159 canções de José Afonso. Depois de em 2010 ter sido dado à estampa pela “Assírio & Alvim”, onde teve duas edições, volta agora a estar disponível com edição / distribuição da Associação José Afonso.
15€ + portes | Encomende aqui: https://bit.ly/3ihf8Yf
O futebol indústria, negócio de milhões, atravessa uma dinâmica imparável que se afasta do essencial: o jogo.
Anualmente, surgem troféus, galas, rankings, marketing e diversas iniciativas, que aproveitando o jogo, procuram manter focos publicitários, criando novas polémicas que se tornam globais e muito lucrativas.
Talvez por isso, a FIFA e a UEFA são consideradas duas das maiores empresas à escala planetária.
Para publicitar e potenciar visibilidade mediática, não faltam estratégias e divergências (por vezes mais virtuais do que reais).
No passado esquecido, foi assim com Joseph Blattere depois comcom Michel Platini a interferirem, sem vergonha alguma, aindicar quem deveria ganhar esse troféu.
As infelizes e intencionais declarações,servem interesses empresariais, por vezes contrárias ao futebol e às regras mais elementares do desporto.
Não é de estranhar que surjam rumores e notícias sobre corrupção… a tentação deve ser muito apelativa.
É muito discutível a atribuição de troféus deste género a jogadores que atingem patamares do mais alto nível, mas ninguém joga sozinho: os lóbis fazem o seu trabalho sem dar nas vistas. Prefiro o futebol jogado ao futebol falado ou votado.
Essas escolhas, com os critérios e os processos nunca divulgados, permitem especulação, equívocos e suspeições que prejudicam o futebol eo fair play.Aquele jogo que saltou da rua para os grandes estádios sem perder a influência do talento.
No passado, houve acusações de desvios na contabilidade dos escolhidos, e também enorme polémica, que passados anos, voltou em 2021: novamente com a escolha de Messi.Atribuir um troféu individual numa modalidade coletiva, é uma contradição. Ao jogo nas quatro linhas acrescentou-se outro, fundamentalista, que desvia atenções do essencial para o acessório.
Muitos vencedores da “Bola de ouro” (à exceção da competição Lionel Messi versus Cristiano Ronaldo) perdem-se na memória coletiva, quando outros, que nunca conquistaramo troféu, perduram na eternidade...
Os grandes ídolos representam as escolhas dos adeptos com critérios especiais: qualidade de maravilhar, passes edesmarcaçõesúnicas, criativas, dribles mágicos, remates infalíveis, domínio e receção da bola perfeitos, capacidade de surpreender, genialidade.
Num mundo cada vez mais violento, o futebol mantém as condições únicas para potenciar a paz à escala global, sempre que for mais futebol e menos negócio.
Prefiro as Bolas de Berlim, mas sempre com creme!
Aníbal Styliano (Professor e comentador)
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