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BAIÃO CANAL - Jornal

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AVISO À POPULAÇÃO PRECIPITAÇÃO E VENTO – MEDIDAS PREVENTIVAS

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De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se,
para as próximas 48 horas, precipitação, por vezes forte, vento e queda de neve, salientando-se
os seguintes aspetos:
– Precipitação persistente, por vezes forte, em todo o território continental, a partir da madrugada de amanhã, 30 de novembro, com especial relevo para a acumulação de precipitação numa hora (20 mm) a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela;
– Possibilidade de trovoadas na região Sul;
– Aguaceiros de neve no extremo Norte e nos pontos mais elevados da Serra da Estrela, acima da cota dos 1400/1500 m;
– Vento até 30 km/h com rajadas até 70 Km/h nas terras altas e no litoral a sul do Cabo Carvoeiro.
Informação meteorológica em www.ipma.pt
Informação Hidrológica
De acordo com a informação hidrológica disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente
(APA), o ponto de situação nas bacias hidrográficas é o seguinte:
− Bacia Hidrográfica do Douro: Poderá ocorrer um aumento de caudais, mas sem situações críticas; − Bacia hidrográfica do Vouga: Poderá ocorrer um aumento das afluências a Ribeiradio e a Águeda, mas sem situação crítica;
− Bacia hidrográfica do Mondego: As afluências ao sistema Aguieira – Fronhas-Raiva
poderá aumentar, com aumento das afluências a Coimbra;
N.º 28/DCS/2023
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt
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− Bacia hidrográfica do Tejo: Poderá ocorrer um aumento das afluências no Tejo e Sorraia, mas sem situações críticas;
− Bacias do Sado, Guadiana e Ribeiras do Algarve: Não são expectáveis situações críticas, no entanto no sotavento algarvio poderá ocorrer aumento das afluências nas ribeiras.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Os episódios de precipitação intensa, vento forte e queda de neve, estão normalmente associados:
− À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
− A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água,
rios e ribeiras;
− À instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por
artificialização do solo;
− A piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve;
− Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de
estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
− Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do
vento.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a
adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
N.º 28/DCS/2023
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt
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− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.