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O preço médio do gasóleo deverá descer 2,5 cêntimo por litro. Na gasolina simples 95, as previsões apontam para a manutenção do preço.
De acordo com a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) o preço médio do litro de gasolina em Portugal custava em 28 de dezembro 1,646 euros enquanto o do gasóleo eastava nos1,586 euros.
Assim na próxima semana, o preço médio do gasóleo simples deverá fixar-se nos 1,561 € e a gasolina simples 95 vai manter-se inalterada.
No próximo dia 30 de dezembro, pelas 14h30, vai realizar-se a cerimónia de inauguração da obra de qualificação do recinto desportivo da Escola de Loivos da Ribeira.
Os trabalhos consistiram na melhoria das condições do espaço desportivo, proporcionando à comunidade um local mais adequado para atividades desportivas, nomeadamente com a colocação de um novo piso, marcações para vários desportos, iluminação e vedação do recinto, entre outros benefícios.
Após a inauguração realizar-se-ão jogos amigáveis de futsal, envolvendo equipas locais.
Dê o exemplo. Este Ano Novo, se beber, não conduza. Dê prioridade à vida.
No período de Natal, entre 15 e 26 de dezembro de 2023, registaram-se 17 vítimas mortais, mais
quatro do que em igual período do ano passado.
No mesmo período registaram-se 4.852 acidentes, menos 307 que no período homólogo, donde
resultaram 1.492 feridos, mais 137 do que em igual período de 2022. Dos 1.492 feridos, 80 foram
graves (mesmo que no ano anterior) e 1.412 leves (mais 137 que o ano anterior).
Deste modo, face aos mesmos dias de 2022, os acidentes evidenciaram uma diminuição de 6,0%,
enquanto as vítimas totais registaram um aumento de 10,3%.
As 17 vítimas mortais registadas entre os dias 15 e 26 de dezembro de 2023 foram provenientes
de acidentes nos distritos de Beja (3), Portalegre (3), Coimbra (2), Setúbal (2), Braga, Leiria, Lisboa,
Porto, Santarém, Vila Real e na região autónoma dos Açores.
Nos restantes distritos do país - Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Viana do
Castelo e Viseu – e na região autónoma da Madeira, o objetivo de zero mortos nas estradas foi
atingido.
Os acidentes com vítimas mortais ocorreram na rede rodoviária nacional (12): estradas nacionais
(7), autoestradas (3) e itinerários principais (2), na rede municipal (4): em arruamentos (3) e
estrada municipal (1) e um na rede de estradas dos Açores.
Predominaram as colisões (7, envolvendo 7 veículos ligeiros, 3 motociclos, 2 pesados e 1
velocípede), tendo havido ainda 6 despistes (5 veículos ligeiros e 1 motociclo) bem como 1
atropelamento (num arruamento).
Das 17 vítimas mortais, 14 eram do sexo masculino e tinham idades compreendidas entre 22 e 84
anos.
Mais de 7 milhões de veículos fiscalizados
No período de 15 a 26 de dezembro de 2023, foram fiscalizados 7,2 milhões de veículos, quer
presencialmente, pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública
(PSP), quer através de controlo por radar, pela GNR, pela PSP e pela Autoridade Nacional de
Segurança Rodoviária (ANSR).
Do total dos veículos fiscalizados, foram registadas 48,9 mil infrações, distribuídas conforme
quadro abaixo, resultando numa taxa de infração (n.º total de infrações/n.º total de veículos
fiscalizados) de 0,68% (0,81% no período homólogo de 2022).
Relativamente à velocidade, foram fiscalizados 7,1 milhões de veículos, dos quais 6,7 milhões pelo
SINCRO - Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (94,8% do total), da responsabilidade da
ANSR.
Dos veículos fiscalizados por radar de velocidade, 29,8 mil circulavam com excesso de velocidade,
dos quais 7,6 mil foram detetados pelos radares da GNR e da PSP e 22,2 mil pelos da ANSR,
resultando numa taxa de infração (n.º total de infrações/n.º total de veículos fiscalizados) de
0,42% (0,39% no período homólogo de 2022).
No que diz respeito à condução sob o efeito do álcool, foram submetidos ao teste de pesquisa de
álcool 82,3 mil condutores, tendo 1,3 mil apresentado uma taxa de alcoolemia superior à máxima
permitida, do que resultou um total de 681 detenções. A taxa de infração (n.º total de
infrações/n.º total de testes de pesquisa de álcool realizados) foi de 1,58% (1,28% no período
homólogo de 2022).
Com a expetativa de contribuir para a descida da sinistralidade no período de Natal e Ano Novo,
decorre até 2 de janeiro de 2024 a campanha de segurança rodoviária “O melhor presente é estar
presente”, uma iniciativa da ANSR, em parceria com a GNR, PSP e mais de 240 entidades, que
apela a todos os portugueses para que nas deslocações no período da passagem de ano, adotem
comportamentos seguros na estrada, designadamente, viajar sem pressa, sem álcool, sem
telemóvel e parar para descansar.
Pretende-se com esta campanha dar mais um passo para o envolvimento dos portugueses no
desígnio de tornar a segurança rodoviária uma prioridade de todos. Só assim será possível
consolidar a diminuição da sinistralidade rodoviária até ao único número aceitável de vítimas
mortais: Zero.
Lembro-me muito bem de ouvir o meu pai dizer que Salreu era uma terra de viúvas de homens vivos porque por aqui iam envelhecendo as fêmeas parideiras enquanto os homens abalavam para lá do fim do mundo
O Comando Territorial do Porto, através do Posto Territorial de Paços de Ferreira, apreendeu mais de 1 500 artigos contrafeitos, no concelho de Paços de Ferreira.
Foi deputada da Assembleia da República, de Novembro de 1980 a Abril de 2007. Destacou-se em áreas dos Direitos, Liberdades e Garantias, na defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos das mulheres, assuntos que abordou em conferências, debates, entrevistas e artigos publicados. É de particular significado a sua intervenção na conquista de novos direitos para as mulheres, nomeadamente o combate ao aborto clandestino e pela despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez de que foi principal rosto na Assembleia da República. Destacou-se também na criação dos Julgados de Paz, um nível de instituição para a justiça mais próxima dos cidadãos, sendo reconhecida como a sua principal impulsionadora.
1º Prémio - Número 01913 - Prémio, bilhete 12.500.000,00 € -fração 250.000,00
2º Prémio - Número 56477 - Prémio, bilhete 2.500.000,00 € - fração 50.000,00
3º Prémio - Número 86809 - Prémio, bilhete 1.250.000,00 € - fração 25.000,00
Nota: A divulgação destes resultados não dispensa a consulta na página oficial do Jogos da Santa Casa da Misericórdia.
ave de solidão vestida
Lançamento do livro "Diálogo (familiar) entre desenho e poesia", de Noly e Arnaldo Trindade.
A Elizabete vivia com a avó
Caros leitores, amigos, e todos os outros... Cada ano que passa me é mais dificil desejar um Feliz Natal, hipocrisia, guerras, pobreza, solidão, fome, não, não é fácil assobiar para o lado ... Por isso os meus votos de uma época com Paz, Saúde, Amor, Sinceridade... se possivel nos 365 dias do ano
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
O Natal é quando um Homem quiser!
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
O breu da noite escurecia a sala apenas iluminada pela luz difusa do candeeiro da rua que atravessava o vidro da janela que escorria água e formava Ínfimos cursos que desaguavam na madeira enegrecida por Invernos rigorosos.
Do lado de fora da janela, adivinhava-se uma finíssima pelicula de gelo.
Enrolada no xaile olhava o velho relógio que marcava seis da tarde.
Era ainda muito cedo para os meninos chegarem e quando a viessem buscar o cheiro do carvão já teria desaparecido…a neta zangava-se com ela por causa da braseira, dizia que a podia matar…devia ter razão.
Ela raramente aparecia…trabalhava muito…era como a mãe.
Aquele dia fora um acaso…passou por perto e entrou.
Viu a braseira!
Disse que aquilo matava.
Devia saber do que falava…estudava…andava sempre a correr, sempre ocupada.
Andavam sempre todos muito ocupados.
A mãe nem se fala.
A neta disse que não queria mais ouvir falar de braseiras…ela sabia…era doutora, não sabia do quê…mas era alguém, isso é que importava.
Desde esse dia passou a acende-la às escondidas…não a queria aborrecer.
Não voltou a acontecer…ela não voltou a passar por lá perto.
Tinham-lhe oferecido um ventilador…tão bonito que até custava usa-lo.
Também não queria gastar muita luz…tinha escutado nas noticias que ia ficar mais cara…desde esse dia até ligava a luz mais tarde.
Claro que a filha e a neta não precisavam saber disso.
Iam zangar-se as duas.
Voltou a olhar o relógio que atravessou gerações…tinha sido dos seus pais…herdou-o quando casou…o relógio viu nascer a filha e viu ajuda-la a criar os netos.
Seis e meia da tarde.
Tinha passado a tarde a fazer sonhos…os meninos adoram e Natal sem sonhos, não é Natal.
Talvez os tivesse feito cedo demais…eles ainda iam demorar a chegar…trabalhavam muito.
Vinham busca-la.
Trabalhavam tanto que era um restaurante que ia fazer a ceia.
Agora já não se comia bacalhau cozido com couves…parece que era polvo e peru recheado.
Disseram que não queriam rabanadas…só bolo-rei de chocolate e os sonhos que voltaram a estar na moda.
Sacudiu o gato que teimava chegar-se tanto à braseira que ainda chamuscava os bigodes.
Era a sua companhia o velho gato…miou desagradado por se ver banido do aconchego das brasas e saltou-lhe para o colo.
Custava-lhe deixa-lo mas os meninos eram alérgicos ao pêlo.
Preocupava-a uma doença.
Todos trabalhavam tanto!
Acendeu o candeeiro da mesinha de apoio.
Pensou ler qualquer coisa para se entreter…teria gostado de ser professora.
Outros tempos…poucos recursos e o pai não achou esse gosto importante.
Olhou para a pequena estante com livros…sabia-os de cor…bastava-lhe recordar, assim também poupava os olhos e na luz.
Lia para os meninos quando tomava conta deles em pequeninos.
Um final de ano eles ficaram lá em casa.
Os pais iam ao réveillon…na verdade iam apenas jantar fora como das outras vezes que lhos deixavam.
Leu-lhes a história da Menina dos Fósforos.
A mãe aborreceu-se imenso…não queria os meninos traumatizados…as crianças eram sensíveis e Andersen estava ultrapassado.
O livro ostracizado passou a estar dissimulado por outros mais consentâneos com a sensibilidade vigente.
O carvão negro anunciava uma braseira extinta, o tique taque do relógio uma espera que se prolongava.
Com o ronronar do gato no colo, deixou-se adormecer.
No sonho acendia um fosforo e diante de si surgia uma sala perfeitamente iluminada.
À mesa, toda a família.
Os meninos rodeavam-na e pediam que lhes contasse histórias.
O fosforo que segurava entre os dedos parecia não se extinguir…iluminava tudo…aquecia o ambiente e o coração de todos.
O som estridente do telemóvel misturou-se com o burburinho da movimentada rua, que apesar do avançado da hora, continuava, devido aos preparativos para a festa da passagem de ano.
No visor apenas surgiu a palavra: “ Lar”
Com a irritação e sem dar conta que a chamada fora atendida, ouviu-se do outro lado:
Mas será possível?! Está uma pessoa assoberbada e é isto!
Martinha confirma por favor a viagem que vou atender a tua avó!
-Pode passar que eu falo com a minha mãe…
- Peço desculpa, mas não tenho boas notícias, a mãe da senhora faleceu esta noite…
Partiu calma. Encontramo-la sentada na poltrona de leitura com um livro de Andersen entreaberto nas mãos.
O silêncio caiu sobre a noite.
Ninguém nunca está absolutamente sozinho e por mais insignificante que pareça a luz, ela ilumina sempre a escuridão.
Boas Festas e cuidem de vocês e dos vossos.
Natércia Ribeiro Teixeira
Dez/2022
Arquivo
SER PROFESSORA
Escrito numa madrugada de lágrimas,depois duma noite sem sono com uma
carta presa nas mãos e uma dor imensa na alma ...
Antigamente, talvez há mais de duzentos anos, quando a minha carreira
ainda ia a meio, os alunos não tinham apoios psicológicos nem
pré-primária nem pais que os soubessem ensinar a fazer os trabalhos de
casa. Quando tinham dificuldades de aprendizagem, havia a palmatória,
as proibições de ir ao recreio, as palavras difíceis vinte vezes cada
uma e ainda os sermões paternais que ajudavam a missa docente.
Era assim tudo muito indecente naquele tempo de há quase dois séculos atrás…
Os filhos não eram principes nem princesas e os pais eram gente que
AMAVA mas sem saber conjugar todas as formas desse verbo.
Quando a canalha não ia, nem assim nem de outra maneira, andava na
escola até aos 16 anos e depois ia para a costura, ia servir, para
qualquer profissão de segunda classe como aprendiz e, pronto, o futuro
era apenas só presente e triste. Neste rosário de “padres nossos”
fiquei com muitos amigos que hoje quase são da minha idade e me
ensinaram muitos segredos da pesca do sável, da matança da lampreia,
do jogo do pião, da forma de ajudar o parto das porcas e das ovelhas e
também como se faziam os temperos dos chouriços e a receitas de muitos
bolos tradicionais que os mais pobres inventavam de forma maravilhosa.
Uma dessas meninas, que deve ter hoje cerca de 50 anos, saiu da escola
com 15 anos bem avantajados, mal escrevia o seu nome mas fazia contas
de cabeça quase tão rapidamente como eu.
Para ganhar “alguma coisita” foi vender fruta pelas portas com a mãe,
e zangava-se muito sempre que a velha raposa enganava as freguesas com
o peso ou a qualidade das laranjas ou das maçãs. Também não percebia
porque raio a mãe teimava em vender muito artigo a quem pagava aos
soluços, ainda que lhe explicassem que se iam metendo pelo meio das
parcelas umas “croas” que davam para os juros da divida.
Não concordava, zangava-se, dizia uns quantos palavrões, vinha até
junto da sua professora pedir conselho e lá continuava a carregar a
sua cruz até ao calvário acompanhando a sua velha mãe.
Dizia-me que gostava de ser “senhora sua“, ter um andar pequenino numa
rua onde ninguém a conhecesse, longe de todos os pobres como ela e
pronto…ser gente.
Muitas vezes a contrariei e muitas outras a ajudei a sonhar.
Um dia largou a giga da fruta e foi para a feira. Depois arranjou um
companheiro e fez um filho; depois ficou só com esse filho para criar.
Depois , se calhar proibiram-na de sonhar e depois…
Um dia encontrei-a numa esquina duvidosa de uma rua ruinosa da cidade.
Fui ter com ela dei-lhe um abraço grande e ouvi, sem nada perguntar,
a minha menina dizer que estava ali porque esperava uma cunhada que
trabalhava num armazém das redondezas.
Fiz de conta que era verdade.
Fiz de conta que não percebi.
Fiz de conta que acreditei.
Dei-lhe outro abraço agora mais forte e não fui capaz de segurar umas
lágrimas atrevidas e azedas que se escaparam da cela dos meus olhos.
Muitos dias depois, na minha caixa do correio, tinha uma carta cheia
de erros, muitos erros, com letra de imprensa (a única que aprendera a
fazer e mal feita) dizendo que não perdoava o pecado de me ter feito
chorar e lhe tinha custado muito ver aquelas lágrimas enchendo o rosto
da professora que tanto admirava. A vida sempre lhe tinha dificultado
a tarefa de aprender a ler e a escrever na escola mas, muito
rapidamente, na rua, tinha - lhe ensinado como se acrescentava ao seu
nome, a azeda palavra “Puta!”.
E a sua professora nem teve vergonha de a abraçar ali naquela rua...
Hoje, não sei por onde anda, nada mais consegui saber dos seus
pesadelos e das suas raivas, mas tenho a certeza que vou levar comigo
o rosto da menina que queria ser mulher séria e caminhar por caminhos
largos e sem sombras, de mão dada com a alegria, sem cheiros de ervas
ruins nem sombras de vampiros.
Se calhar abril continua a ser um tempo de tempestade e eu também tenho culpa.
Hoje ainda me interrogo :"QUEM FALHOU, A MULHER OU A PROFESSORA?"
Talvez as duas e... quase vinte anos depois... ainda não sou capaz de
passar naquela esquina da rua Barão de S. Cosme sem recordar a minha
aluna que queria apenas SER SENHORA SUA E TER UMA CASINHA NUMA RUA
ONDE NINGUÉM A CONHECESSE...
Lourdes Dos Anjos
O presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, participou, no dia 15 de dezembro, em Infesta, Monterrei, na Galiza, acompanhado por técnicos da autarquia, na sessão de lançamento do projeto europeu PAISACTIVO, direcionado para a área da gestão sustentável do território e redução do risco de incêndios, que terá, entre outras ações, dois projetos-piloto, um deles na aldeia de Almofrela, em Baião, e outro na aldeia galega de Infesta.
Envolvendo um investimento global de 1,5 milhões de euros, cofinanciado pelo POCTEC – Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça entre Espanha e Portugal, o projeto, contando, entre outras, com as parcerias do Município de Baião e da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS), prevê para a Aldeia de Almofrela, na União de Freguesias de Campelo e Ovil, um investimento a rondar os 250 mil euros.
“Trata-se de um projeto de valorização do território, que vai ao encontro das políticas de desenvolvimento que seguimos para o nosso concelho, enquadrando-se num conjunto de ações locais e regionais que visam a preservação, promoção e desenvolvimento do vasto património natural de Baião”, realçou o presidente da Câmara, na sua intervenção.
O investimento a realizar na Aldeia de Almofrela, no âmbito deste projeto, aponta para a sua preservação e dinamização, implementando ações destinadas à resiliência face aos incêndios florestais, além de intervenções infraestruturais no sentido da sua requalificação e embelezamento, promovendo o reforço do sentimento de pertença por parte da comunidade local.
O Albergue de Almofrela irá assumir, também, o papel de Centro Interpretativo da Aldeia. Também previstos no projeto, entre outros, estão arranjos urbanísticos na envolvência da Capela, e criação de um perímetro de faixa de proteção contra incêndios, onde serão plantadas árvores autóctones.
O primeiro-secretário da CIM do Tâmega e Sousa, Telmo Pinto, também participou na sessão, destacando as linhas daquela que tem sido a atuação da entidade regional no contexto da promoção territorial e na concretização de programas conducentes à sua coesão e desenvolvimento das potencialidades.
Além da CIM do Tâmega e Sousa e da Câmara Municipal de Baião, o projeto integra mais seis parceiros. Do lado espanhol, a Agência Galega de Desenvolvimento Rural (AGADER), líder do projeto, a Universidade de Santiago de Compostela, a Fundação Juana de Vega, e o Município de Monterrei, e, do lado português, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e a Direção-Geral do Território.
Participaram ainda na sessão, o conselheiro do meio rural da Junta da Galiza, José González Vázquez; o alcalde (presidente da Câmara) de Monterrei, José Luis Suárez Martínez; a diretora da Agência Galega de Desenvolvimento Rural, Inés Santé; o sub-diretor da AGADER – Promoção Internacional e Rural Inteligente, Jorge Blanco Ballón, além de outros responsáveis e dirigentes de entidades envolvidas no projeto.
O ISAG – European Business School acolhe mais uma vez a competição mais importante do xadrez do distrito do Porto, o Campeonato Distrital Individual Absoluto e Feminino da Associação de Xadrez do Porto, entre os dias 26 e 30 de dezembro.
Concretizando uma já tradição do calendário xadrezístico da AXP a competição de partidas clássicas acontece na Biblioteca do ISAG– European Business School com a primeira das sete rondas a ter o seu lance inicial pelas 14 horas do dia seguinte ao Natal e a sétima e derradeira ronda a acontecer no sábado, penúltimo dia do ano.
Esta prova contará com alguns dos melhores xadrezistas do panorama competitivo nacional, com vários campeões distritais e nacionais a baterem-se pela conquista do título máximo individual, tendo cada xadrezista em cada ronda uma hora e trinta minutos para efetuar os melhores lances e efetuar xeque-mate às ambições dos seus adversários, contando ainda com um incremento de trinta segundos por cada lance efetuado.
Todas as atenções do xadrez do distrito do Porto estarão concentradas no Campus de Salazares de onde sairá o novo campeão distrital absoluto e sucessor de Simão Pintor e de Sofia Valente, campeão absoluto e campeã feminina consagrados também no ISAG – European Business School na edição de 2022/23."
"O Lousada Voleibol Clube, através da sua secção de xadrez, promove nos
dias 27 e 29 de dezembro, no Espaço PUROFLOW em Lousada, uma ação de
formação subordinada ao tema "O Ensino de Xadrez em contextos
educativos", com uma duração total de 6 horas, distribuídas pelas manhãs
de quarta e sexta-feira, sendo uma organização da secção de Xadrez do
LVC com o apoio da Associação de Estudantes do ISCE Douro.
A formação é aberta a todos os sendo condição de participação ser
detentor de licenciatura ou estar a frequentar o ensino superior, e com
interesse em desenvolver as suas competências no âmbito do ensino do
xadrez junto dos mais jovens, desde o pré-escolar ao ensino secundário.
Para participar não são necessários conhecimentos prévios da modalidade
pois a primeira parte a ação de formação será centrada nas estratégias
de introdução do Xadrez em contextos educativos, permitindo assim aos
participantes sem qualquer conhecimento de Xadrez apreenderem os
fundamentos básicos da modalidade.
No segundo dia serão abordadas diferentes estratégias de promoção da
prática da modalidade em contextos educativos bem como diferentes formas
de através da prática do xadrez promover nos alunos o desenvolvimento
das aprendizagens essenciais definidas no PASEO.
A formação estará a cargo de Vítor Cardoso, FIDE certified Chess in
Education Lecturer, o qual é também árbitro nacional, formador
reconhecido pelo Conselho Científico Para a Formação Contínua tendo já
desenvolvido várias ações de formação no âmbito do Ensino de Xadrez e
ligado há mais de uma década ao ensino e promoção do Xadrez em contextos
educativos.
A inscrição tem um custo de 5,00 euros e podendo ser efetuada através do
formulário disponível no site do Lousada Voleibol Clube
(wwww.lousadavc.pt) até às 12 horas de 26 de dezembro de 2023, com os
participantes a receberem no final um diploma de participação."
Aí está o segundo espectáculo do Ciclo "Venham mais 6", seis meses, seis espectáculos em solidariedade com a Associação José Afonso.