O Barroco é de entre os períodos da história da música, aquele que mais se apresenta como o período de criação mais ativo de novas e dinâmicas formas musicais, bem como o aperfeiçoamento das anteriores formas.

Com o Barroco nascem quase todas as mais importantes formas clássicas ( Ópera; Oratório, Cantata, Suite, Concerto, Sinfonia e a 1ª fase da Sonata) e que se desenvolveriam durante o barroco e que no clássico atingiriam a perfeição.

É neste período que aparece o desenvolvimento tonal, (relação entre as notas de uma escala) como os tons dissonantes por dentro das escalas diatónicas, como fundamento para modelar a música dentro da mesma peça musical.

Para o leitor mais leigo na matéria, modelar é passar de uma tonalidade para outra.

A tonalidade é uma relação entre as notas de uma escala, na qual existe entre as notas da mesma, intervalos de um tom, meio-tom, e tom e meio, que dão uma característica sonora à sonoridade dessa escala. Isto na audição das escalas que estamos mais familiarizados a ouvir. Existe música com intervalos inferiores a meio tom.

Modelar é poi alterar a relação desses intervalos nessa escala e passar de uma tonalidade para outra, alterando a relação de intervalos entre as notas dessa escala. Findo este aparte deparamos então que este novo período da história da música,” Barroco” lançou-se pois com entusiasmo e imaginação, com intuição criativa lançado para o futuro na busca de um novo domínio, tanto no campo vocal, como no instrumental.

                                  Manuel Cardoso (Paradela)

Intervenção de vereador do PSD cortada na gravação vídeo. Eleito do PSD impedido de usar a defesa da honra.

O vereador do PSD, Paulo Portela, foi censurado na gravação vídeo da reunião do Executivo Municipal de 8 de novembro.  As declarações de Paulo Portela foram cortadas a partir de 1h16mt.25seg, pelo período de 1mt.33sg e depois a partir de 1h.06m45seg pelo período de 33 segundos.

No primeiro corte o vereador do PSD afirma que o Executivo Municipal socialista deveria “falar verdade às pessoas”, dizendo-lhes que

a Extensão de Saúde de Frende, assim como as Extensões de Gestaçô e Teixeira “vão fechar com este ou outro Governo”. “Há que dizer a verdade às populações e não enganá-las”, disse na ocasião. Depois, no segundo corte, o vereador do PSD questiona o porquê de, “ao contrário do passado [quando o governo era do PSD], agora não haver manifestações” promovidas pela Câmara devido aos gravíssimos problemas na prestação de cuidados primários de saúde quer nas Extensões, quer no SAP de Baião. “Não entendo o porquê?”, interrogou o vereador, dizendo-se, contudo, opositor a manifestações. 

Na reunião de Câmara seguinte, a 29 de novembro, o vereador denunciou a censura de que havia sido alvo: “Eu acho inadmissível que isto aconteça. As gravações devem ser publicadas integralmente. Não dei autorização para que as minhas palavras fossem anuladas e como tal agradecia que reponham as imagens”, exigiu o vereador do PSD. 

Paulo Portela diz perceber muito bem que “aquilo que estava a falar sobre a saúde, para o PS, não é conveniente sair, mas é aquilo que, com coragem, nós achamos que é o que vai acontecer e as pessoas não podem ser enganadas. Eu sei que é difícil assumir isto mas é a verdade”, refere Paulo Portela. 

VEREADOR IMPEDIDO DE USAR A DEFESA DA HONRA

Um outro sinal de falta de democracia e autoritarismo, cada vez mais frequente na gestão do socialista Paulo Pereira, foi vivido na reunião de 29 de novembro: decorria o Período Antes da Ordem do Dia, e depois de uma longa intervenção do presidente de câmara, em que teceu os mais diversos considerandos  sobre as intervenções dos vereadores do PSD, Paulo Pereira impediu o vereador Paulo Portela de usar a figura de Defesa da Honra. 

O vereador do PSD pretendia defender-se das intervenções dos vereadores e do presidente da Câmara que durante 1h30 minutos dissertaram, nomeadamente, sobre as questões e observações levantadas pelos vereadores do PSD. Convém explicar que o Período Antes da Ordem do Dia, nas reuniões de câmara, tem a duração de 60 minutos, nos quais os vereadores do PSD só podem falar durante 10 minutos (cinco minutos por cada vereador). O tempo restante é usado pelo presidente da Câmara para dizer o que muito bem lhe apetece sem qualquer contraditório.  Ainda segundo o regulamento das reuniões de câmara, cada membro do Executivo Municipal tem 5 minutos para Defesa da Honra. “Ficamos agora a saber que é o Presidente de Câmara que define quando é que a honra de terceiros foi ofendida. Ridículo, para não dizer outra coisa”, sublinha Paulo Portela . 

Assim, os vereadores do PSD refutam a postura prepotente, arrogante e não raras vezes paternalista do presidente da Câmara, Paulo Pereira, durante as reuniões do Executivo Municipal e que são bem perceptíveis nas gravações… desde que não haja lápis azul! "