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BAIÃO CANAL - Jornal

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Nota de imprensa |JÁ COMEÇOU A VOTAÇÃO PARA ESCOLHER VENCEDOR DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM DE BAIÃO

Orçamento Participativo Jovem Baião LOGO 2.png

Vai de 1 a 30 de abril o período de votações para escolher o projeto
vencedor da primeira edição do Orçamento Participativo Jovem de Baião (OPJ-Baião).
Os jovens com idades entre os 16 e os 30 anos (inclusivamente), que
residam em Baião, vão poder votar e escolher o seu projeto preferido.
A votação decorre através da página de internet da Câmara Municipal de Baião - https://bit.ly/2QVmSVF -, sendo que concorrem 6 projetos que foram dinamizados por jovens do concelho.

Esses projetos abrangem áreas como o desporto, o ambiente, a proteção animal ou a valorização da terceira idade.
Os projetos estarão em destaque nas redes sociais do município de Baião
no próximo dia 3 de abril: o facebook e o instagram do Município de Baião irão dar
destaque às propostas, para que os jovens baionenses possam conhecê-los.

BAIÃO CONTA COM TODOS OS JOVENS
De referir que houve um total de 14 candidaturas realizadas ao OPJ-Baião.
Contudo, após análise de todos os projetos apresentados e verificação da sua
adequação ao regulamento, chegaram à fase final 6 projetos que vão agora a
votação.
Todos os candidatos que este ano não viram os seus projetos chegarem à
fase final do OPJ-Baião não devem desistir, e podem tentar novamente nas
próximas edições, porque todas as ideias e propostas podem ajudar a construir um
concelho melhor, com mais qualidade de vida e igualdade para todos.

C.M de Baião

Covid-19: Atividade sexual e satisfação reduzidas como consequência da pandemia

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Porto, 30 mar 2021 (Lusa) – Investigadores do Laboratório de Investigação em Sexualidade Humana (SexLab) da Universidade do Porto concluíram, num estudo que envolveu mais de 3.000 pessoas, que “grande parte” dos participantes viu reduzida a sua atividade sexual e satisfação como consequência da covid-19.

Em comunicado, o laboratório da Universidade do Porto revela hoje os resultados preliminares do estudo desenvolvido no âmbito do projeto internacional ‘I-SHARE’, composto por 33 países dos cinco continentes.

O estudo, que teve por base um inquérito ‘online’, visava compreender o impacto das medidas impostas pela pandemia da covid-19 na saúde e no bem-estar sexual e reprodutivo, planeamento familiar, acesso a contracetivos, HIV, infeções sexualmente transmissíveis, violência de género e mutilação genital feminina.

Em Portugal, participaram no inquérito 3.322 pessoas, incluindo da ilha da Madeira e dos Açores.

Segundo o SexLab, 47% dos participantes referiu ter existido uma redução da frequência da atividade sexual e 40% indicou uma redução da satisfação sexual como consequência da covid-19.

Paralelamente, 24% das mulheres e 23% dos homens apontaram ainda uma diminuição dos comportamentos sexuais, embora 17% e 14%, respetivamente, tenham referido “um aumento na frequência da atividade com o parceiro”.

Quanto à masturbação, 17% das mulheres e 24% dos homens indicam um “aumento da frequência” como consequência da pandemia, sendo que a “maioria dos participantes refere não ter havido mudanças relativamente ao consumo de pornografia”.

O laboratório acrescenta ainda que 41% das pessoas que necessitaram de realizar testes a infeções sexualmente transmissíveis ou HIV refere que a pandemia “impediu ou dificultou o acesso a estes testes”.

Relativamente à violência perpetrada no contexto de intimidade durante o confinamento, 8% dos homens e 7% das mulheres referiu ter sofrido “pelo menos um tipo de violência psicológica ou verbal por parte do parceiro”.

A violência física foi reportada por uma “percentagem notoriamente menor de homens (2%) e de mulheres (1%)”.

De acordo com o SexLab, quanto aos aspetos de saúde mental, mais de metade dos participantes referiu que a covid-19 teve um impacto negativo e afirmaram sentir “frustração com as medidas impostas”, “medo de ficar infetado” e “medo de tocar em coisas fora de casa”.

“Cerca de 20% dos participantes refere comportamentos obsessivos/compulsivos sobre a covid-19”, afirma.

O laboratório da Universidade do Porto adianta que se inicia agora uma segunda fase do estudo, cujo objetivo passa por compreender o “impacto das medidas impostas pela covid-19, um ano após o seu início e num período de novo confinamento, na saúde e bem-estar sexuais e reprodutivos”.

Os participantes podem aceder ao novo inquérito através do 'site' www.ishare.web.unc.edu.

O projeto I-SHARE é liderado pela Universidade de Ghent, a London School of Higiene and Tropical Medicine e a Rede Académica de Políticas de Saúde Sexual e Reprodutiva (ANSER).

SPYC// ACG

Lusa/Fim.