Miguel Torga
Foi pela primeira vez detido em dezembro de 1939, em Leiria, na sequência da edição de “O Quarto Dia” e de “A Criação do Mundo”, considerado pelas autoridades um testemunho incómodo sobre a Guerra Civil de Espanha.
Poeta, contista, memorialista, ensaísta e dramaturgo, Torga, ficou encarcerado nas celas do Aljube por três meses, em dezembro de 1939. Foi aqui que escreveu alguns dos seus poemas, como é o caso de ‘Canção’, inscrito pelas corredores do museu.
E é desta forma que, hoje, celebramos o seu nascimento.
“Falta-lhe a liberdade.
Só essa dor lhe dói.
Mas só por ela há-de
Não ser o ser que foi.”
30 de dezembro de 1939, Cadeia do Aljube
Museu do Aljube Resistência e Liberdade