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BAIÃO CANAL - Jornal

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Mais uma medalha de ouro para Fernando Pimenta

Mais uma medalha de Ouro em K1 500mts na I Taça do Mundo 2023 para Fernando Pimenta.

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"É bom voltar ao pódio, é bom começar a nova época internacional com uma medalha de ouro na primeira final. Um dia muito duro (praticamente 10 horas na pista) onde também conseguimos um ligar na Final A em K1 1000mts que se realiza amanhã às 12:30  (-1h em Portugal continental)

Museu do Aljube Resistência e Liberdade

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“Vamos para as oito horas, basta de trabalhar de sol a sol, e então os prudentes temem-se do futuro, Que será de nós se os patrões não quiserem dar trabalho, mas as mulheres que estão a lavar a loiça da ceia, enquanto o lume arde, têm vergonha de que tão prudente o seu homem seja e estão de acordo com o amigo que lhes bateu à porta para dizer, Vamos para as oito horas, basta trabalhar de sol a sol, porque também elas assim trabalham, e mais ainda, doridas, menstruadas, pejadas da barriga à boca, ou, quando já não, com os seios a derramar o leite que devia ter sido mamado, é uma sorte, não se lhes secou, muito se engana pois quem julgue que basta levantar uma bandeira e dizer, Vamos.”
José Saramago, “Levantado do Chão”, 1980.
Após 5 anos de preparação, nos primeiros dias de maio de 1962 os trabalhadores rurais do Ribatejo e do Alentejo avançam para a luta das 8 horas de trabalho. Sob direção e influência do PCP, a reivindicação do fim do trabalho de sol a sol e da conquista das 8 horas de trabalho seria finalmente conquistada.
António Gervásio, trabalhador rural, antigo preso político e dirigente do PCP que participou neste processo afirmou que “a bandeira das 8 horas não caiu do céu, já vinha de trás da longa batalha contra o fascismo pelo Pão, pelo Trabalho, pela Liberdade. A conquista das 8 horas, nos anos do fascismo, foi a batalha mais longa, mais abrangente, mais abrangente e com maior impacto na vida dos trabalhadores e das populações do Sul”.
📷Mulheres no cultivo do arroz no Alentejo. Fotografia patente no piso 2 do Museu do Aljube Resistência e Liberdade.

Coimbra - 2023Mai13 às 21h00 - Concerto de Homenagem Estudantil a Adriano Correia de Oliveira, no Conservatório de Música de Coimbra

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Coimbra - 2023Mai13 às 21h00 - Concerto de Homenagem Estudantil a Adriano Correia de Oliveira, no Conservatório de Música de Coimbra

Breve Introdução

  • Concerto de homenagem estudantil a Adriano Correia de Oliveira, cantor marcante da música de intervenção e figura maior da nova trova de Coimbra.

Neste espectáculo, jovens artistas estudantes e convidados, em estilos diversos, prestam o justo tributo a um dos maiores da música portuguesa: voz da liberdade da justiça social, que esteve sempre na luta pela autonomia estudantil bem como ao lado do seu povo na resistência e na construção da democracia.

Sinopse

  • Adriano Correia de Oliveira, com um timbre ímpar e enorme coragem, interpretou palavras de luta contra a ditadura fascista e, após a revolução, de apoio e defesa das conquistas de Abril. Muitas das suas canções são, ainda hoje, hinos de resistência. Nesta sessão, serão lembradas algumas das suas canções mais emblemáticas e relembrados alguns momentos de tertúlias musicais estudantis da época.

Infs. Adicionais

  • Com o projecto ADRIANO80, as comemorações do 80º aniversário de Adriano Correia de Oliveira tiveram início em Abril de 2022. Concertos, tertúlias, exposições, oficinas, edição de livros, são apenas alguns dos eventos que têm decorrido um pouco por todo o país e que se estenderão para lá do corrente ano.

O Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira (CACDACO), com sede em Avintes, regozija-se por estar a promover esta justíssima homenagem em perfeita sintonia com representantes da academia de Coimbra, sejam estudantes representados pela DG da AAC, ou pelas Repúblicas ou pelos organismos culturais associativos(Tuna, CMUC, Orfeão, Citac, Teuc, Gefac) ou secções como a Secção de Fado da AAC. Associações culturais da cidade associaram-se também a esta homenagem como foi o caso da Cooperativa Bonifrates, a Escola da Noite, o Teatrão. Realçamos ainda o apoio verbal da Reitoria e da Câmara Municipal de Coimbra. O Centro Adriano como associação sem fins lucrativos com 27 anos de existência, tem por objectivo honrar e promover a vida e obra de Adriano Correia de Oliveira. Relembrando o seu exemplo, a sua clara e distinta voz, de modo a inspirar novas gerações também pela sua intervenção e notável firmeza na defesa da liberdade, no combate às desigualdades e na sua imensa capacidade de criar pontes.

Cartaz/Programa

  • Cooperativa Bonifrates

  • Coro Misto da Universidade de Coimbra

  • Secção de Fado da AAC

  • F. Mendes

  • Janita Salomé

  • Tuna Académica da Universidade de Coimbra

  • Convidados surpresa

Bilhetes à venda no local e nos locais habituais das redes sociais.

Rovanperä cada vez mais líder no Vodafone Rally de Portugal

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Depois de ter sido o mais jovem piloto de sempre a ganhar o Vodafone Rally de Portugal, em 2022, Kalle Rovanperä (Toyota Gazoo) está a construir o seu segundo triunfo consecutivo na prova portuguesa do Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC), com novo ‘banho’ de multidão nas classificativas da região Norte.

O jovem finlandês começou a etapa de hoje com 10,8s de vantagem sobre Dani Sordo (Hyundai Shell Mobis), mas, de manhã, na primeira ronda pelas especiais do Norte – Vieira do Minho (26,61 km), Amarante (37,24 km) e Felgueiras (8,81 km) – o campeão do Mundo aumentou o avanço sobre o espanhol até aos 52,4s.

O veterano piloto da Hyundai tem agora como principal tarefa manter os seus dois companheiros de equipa atrás de si, pois Esapekka Lappi está a 4,6s e Thierry Neuville está a 5,5s de Sordo, um trio da Hyundai entre os quatro primeiros do rali. Depois do furo de ontem, Ott Tänak (M-Sport Ford) já está a 1m34,1s de Rovanperä, com Oliver Solberg (Skoda) a ocupar a sexta posição da geral e a manter o comando do WRC2, com 37s de vantagem sobre Gus Greensmith (Ford). No WRC3, o finlandês Roope Korhonen (Ford) continua a dominar, na frente do compatriota Toni Herranen.

O duelo entre Miguel Correia (Skoda) e Armindo Araújo (Skoda) pelo lugar de melhor português é, nesta altura, favorável ao piloto bracarense, embora Armindo Araújo tenha vencido a prova do CPR, que terminou ontem. Na etapa de hoje, entram em ação os concorrentes do CPR2 (Campeonato de Portugal de 2 Rodas Motrizes), num dia que culmina com a sempre popular Super Especial de Lousada.

 

Vodafone Rally de Portugal – Classificação após PE11

1. Rovanperä/Halttunen (Toyota), 2h09m48.9s

2️Sordo/Carrera (Hyundai), a 52.4s

3️Lappi/Ferm (Hyundai), a 57.0s

4️Neuville/Wydaeghe (Hyundai), 57.9s

5️Tänak/Järveoja (M-Sport Ford), a 1m34.1s

 

Programa para a tarde

SS12      Vieira do Minho 2 (26,61 km)    15h05

SS13      Amarante 2 (37,24 km)                16h35

SS14      Felgueiras 2 (8,81 km)                   18h05

SS15      Lousada (3,36 km)                          19h0

Natércia Teixeira | "…E uma vontade de rir..."

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“…E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder…”
In “Homem do Leme”

O silencio fazia adivinhar a madrugada.
Estender mecanicamente o braço para o telemóvel pousado na mesa de cabeceira era
o próximo passo.
3h21m
Resignei-me…longe iam os tempos em que as minhas noites eram de um só
sono…parece que com o avançar da idade precisamos de dormir menos…um
contrassenso, afinal quando somos jovens é que precisamos de estar mais tempo
despertos.
Cogitar sobre as incongruências da existência era o passaporte direto para uma noite
de insónia…tentei recordar-me de algum tema mais leve e mais monótono…nada que
envolvesse ovelhas, porque esse, de gasto, levar-me-ia para números de difícil
pronuncia, o que só serviria para me manter alerta.
Foquei-me na aura azulada das lâmpadas led do candeeiro acima de mim.
A luminosidade, apesar de ínfima e difusa, no breu da noite, parecia inundar-me o teto
do quarto que se assemelhava a uma abóbada celeste destacada pela estrela da
manhã.
Lembrei-me do desejo que tinha, quando ainda criança, de possuir um telescópio…do
fascínio que a imensidão do firmamento me provocava…também queria um fato de

mergulho para ver o fundo dos oceanos…e uns patins…acabei por não concretizar
nenhum dos desejos.
Suspirei…muito mais desapontada com as distrações que me mantinham acordada,
que pela frustração dos meus sonhos juvenis.
Devia voltar às lâmpadas convencionais…a claridade distraia-me e aquele bonito tom
azulado…também. Relembrava-me de olhares que perdera.
Vieram-me à memoria os meus saudosos huskys…e inesperadamente, também o
malogrado Afonso.
Passaram cinco, seis anos desde a partida do Afonso.
O Afonso decidiu um dia, que queria partir e partiu.
Ninguém percebeu os motivos.
Provavelmente em vida, também ninguém os viu.
O choque dessa escolha, embateu noutras perdas e marcou-me…tanto que volta e
meia me lembro com carinho e saudade do Afonso.
Com a lembrança, vinha a inquietação pela falta de respostas…mas se tivesse
oportunidade de lhe falar, não lhe pediria motivos…ficava-me pelo elogio aos seus
olhos azuis…e talvez lhe perguntasse se o peso da alma são mesmo os falados 21
gramas.
Imaginei um sorriso rasgado surgir num rosto, cujos olhos falavam. Conseguia
escutar-nos a rir… e cantávamos… com um entusiasmo contagiante…vindo do fundo
da alma.
“E UMA VONTADE DE RIR…”

Um ruido estridente e fora de contexto, impeliu-me a abrir os olhos…ao meu lado o
telemóvel dava-me conta que eram 7h30m…silenciei-o, mas ainda conseguia escutar
o meu riso e o próprio canto.
A aura azul no teto, desaparecera, o meu sorriso, não.
Sentia-me agradavelmente bem-disposta, para uma noite mal dormida e pensei para
mim que talvez o propósito dos sonhos seja tornar a vida suportável e o de alguns
momentos, mesmo que inusitados, o de nos fazer crer, que a vida não é…sempre a
perder.

Natércia Teixeira

Vila Nova de Gaia – Quatro detidos por furto em residência

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O Comando Territorial do Porto, através do Posto Territorial de Lever, no dia 8 de maio, deteve em flagrante quatro homens com idades compreendidas entre os 16 e os 19 anos, por furto em residência, no concelho de Vila Nova de Gaia.
No âmbito de uma denúncia por furto no interior de uma habitação devoluta, na freguesia do Olival, os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde efetuaram a detenção em flagrante dos quatro suspeitos. Durante a ação policial, apurou-se que os detidos se introduziram na residência. No seguimento da ação, foi possível apreender o seguinte material usado no ilícito criminal:
• Uma marreta;
• Um ferro;
• Uma tesoura em aço;
• Um martelo.
Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia.
A ação policial contou com o reforço do Posto Territorial dos Carvalhos.

Rally de Portugal | Elfyn Evans foi o mais rápido no Shakedown de Paredes

Os pilotos do WRC Vodafone Rally de Portugal já rodaram, hoje, no tradicional Shakedown de Paredes, nas imediações e no interior do circuito de Baltar. Perante milhares de aficionados, Elfyn Evans (Toyota Gazoo) foi o mais rápido nas passagens pelo curto troço de 4,61 km, com o líder do Mundial a deixar o Hyundai de Esapekka Lappi a 0,1s e o Ford de Ott Tänak a 0,5s.

Na derradeira oportunidade de afinação das máquinas, Dani Sordo (Hyundai Shell Mobis) foi o quarto mais rápido, a 0,6s de Evans, enquanto o campeão do Mundo em título, Kalle Rovanperä (Toyota Gazoo), foi o sétimo classificado no Shakedown, tentando repetir o triunfo do ano passado em Portugal.

Oliver Solberg (Skoda) foi o melhor dos Rally2, com Ricardo Teodósio a ser o mais rápido entre os pilotos portugueses no Shakedown, com o i20 N Rally2 do Team Hyundai Portugal. Os concorrentes regressam a Paredes no próximo domingo para uma das novidades da edição deste ano, a classificativa de 11,05 km que abre a derradeira etapa.

 

Sessão de autógrafos e arranque oficial em Coimbra

 

Depois de Paredes, os concorrentes rumam à região Centro e à cidade de Coimbra, que volta a ser palco do arranque oficial da prova. A partir das 19h00, junto à emblemática Porta Férrea da Universidade de Coimbra, os pilotos do Mundial e as melhores equipas portuguesas terão uma sessão de autógrafos que promete voltar a atrair uma legião de aficionados.

 

A partir das 20h10, o cenário único da Biblioteca Joanina, datada de 1717, recebe a fotografia oficial com as duplas do WRC, que depois iniciam a cerimónia de arranque oficial do 56.º Vodafone Rally de Portugal, a partir das 20h30. Um momento que incluirá uma homenagem ao malogrado Craig Breen.

Shakedown:

 

1. Evans/Martin (Toyota), 2m53.4s

2️. Lappi/Ferm (Hyundai), a 0.1s

3️. Tänak/Jäveoja (Toyota), a 0.5s

4. Sordo/Carrera (Hyundai), a 0.6s

5. Katsuta/Johnston (Toyota), a 0.9s Saiba mais no site do WRC Vodafone Rally de Portugal.

Coimbra recebe arranque oficial do Vodafone Rally de Portugal. Ver fotos

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Depois dos reconhecimentos, que terminaram hoje, o WRC Vodafone Rally de Portugal arranca, oficialmente, esta quinta-feira e com a maior lista de inscritos da época do Campeonato do Mundo de Ralis.

 Um dia que começa com o tradicional Shakedown de 4,61 km, em Paredes, nas imediações e no circuito de Baltar, a partir das 09h01. É a derradeira oportunidade de afinação das máquinas e o primeiro banho de multidão para as estrelas do WRC, num concelho que, no domingo, estreia uma nova classificativa de 11,05 km.

 Depois de Paredes, os concorrentes rumam à região Centro e à cidade de Coimbra, que volta a ser palco do arranque oficial da prova.

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 A partir das 19h00, junto à emblemática Porta Férrea da Universidade de Coimbra, os pilotos do Mundial e as melhores equipas portuguesas participam numa sessão de autógrafos que promete voltar a atrair milhares de aficionados. A partir das 20h10, o cenário único da Biblioteca Joanina, datada de 1717, recebe a fotografia oficial com as duplas do WRC, que depois iniciam a cerimónia de arranque oficial do 56.º Vodafone Rally de Portugal, a partir das 20h30. Um momento que inclui uma homenagem ao malogrado Craig Breen.

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WRC Vodafone Rally de Portugal vai ver compensadas as emissões de carbono do consumo do combustível usado nos veículos durante a prova

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As emissões de carbono dos mais de 96 mil litros de combustível consumidos durante os quatro dias da prova do Automóvel Club de Portugal vão ser compensadas pela bp Portugal através do bp Target Neutral (bp Target Neutral).

O ACP estimou um consumo de mais de 96 mil litros de combustível – gasolina 98, gasolina WRC, gasóleo e jet fuel – para todos os veículos intervenientes na prova: carros de competição, organização, controlo, segurança, helicópteros, GNR e Bombeiros.

A bp Portugal, através do bp Target Neutral, vai compensar as emissões de carbono calculadas do combustível consumido durante o WRC Vodafone Rally de Portugal. As emissões de carbono são calculadas numa base Tank to Wheel, abrangendo apenas o consumo do combustível durante a prova. O bp Target Neutral retirará a quantidade equivalente de créditos de carbono, gerados por projetos globais que reduzem as emissões, alguns dos quais contribuem para melhorar a vida de milhões de pessoas através de um melhor acesso à energia, saúde, educação e emprego.

Os créditos de carbono provêm de projetos de redução das emissões, que são verificados de forma independente e, além de reduzirem as emissões de carbono, alguns contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

As boas práticas ambientais são uma marca do WRC Vodafone Rally de Portugal que, detém, desde 2017, o nível máximo de acreditação ambiental por parte da Federação Internacional do Automóvel (FIA). Denominada “Achievement of Excellence”, esta acreditação ambiental é obrigatória desde 2018 para todos os ralis do campeonato do mundo.

A redução de consumo de papel, comunicação ambiental e formação, prevenção de poluição do solo e da água, transporte e gestão integrada de resíduos sólidos, são os pontos auditados pela FIA para atribuir a certificação.

O relevo do WRC Vodafone Rally de Portugal na defesa da sustentabilidade ambiental foi ainda destacado pelo Comité Olímpico Internacional como o primeiro caso de sucesso do desporto motorizado para a sustentabilidade ambiental.

 

ENCONTRO SOBRE A MEMÓRIA DA REVOLUÇÃO PORTUGUESA (1974–75)

 

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20 MAI – SÁB, 10H00-18H00
Com a participação de Alice Samara, Fernando Rosas, Francisco Bairrão Ruivo, Maria Inácia Rezola, Miguel Cardina e Sónia Vespeira de Almeida.
Em vésperas do cinquentenário do 25 de Abril, como forma de celebração do “dia inicial inteiro e limpo”, o Museu do Aljube Resistência e Liberdade convida à reflexão e discussão sobre a memória da Revolução Portuguesa (1974-75).
Com este encontro pretende-se refletir sobre as formas como têm vindo a assumir as evocações deste período histórico fundador da democracia portuguesa no campo das ciências sociais, em especial historiográfico, nas políticas e usos públicos da memória, no senso comum e memória social ou na comunicação social.
Evento com entrada livre, sujeita à lotação da sala.
Libertação dos presos políticos de Caxias; Arquivo Fotográfico da Associação 25 de Abril, de 26/04/1974; Fundo BMMR; MARL
 

Eduardo Roseira

é com os meus pés,
de vivências extenuados,
que piso o sopé da minha sombra.
entre eles estão
as marcas do tempo carbonizado,
que as memórias
deixaram atrás de si
num rasto adormecido
que o tempo apagou,
mas que inesperadamente
retornam em forma de saudade!
Eduardo Roseira
Imagem: Google
Pode ser um desenho de 1 pessoa
 
 
 
 
 

GNR reforça apelo à segurança no Vodafone Rally de Portugal

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Quase 3.000 militares da Guarda Nacional Republicana, 550 ‘marshals’ (comissários de segurança), Proteção Civil e PSP vão garantir a operação de segurança do Vodafone Rally de Portugal, o maior evento desportivo do país.

A operação de segurança do 56.º Vodafone Rally de Portugal foi o tema central da conferência de imprensa realizada esta terça-feira, no Comando Territorial da GNR, no Porto. Cerca de 2.900 militares da GNR vão assegurar as condições de segurança e patrulhamento nas 20 classificativas do evento (19 especiais da prova, mais o Shakedown), de quinta-feira a domingo, em conjunto com 550 marshals do ACP e diferentes meios da Proteção Civil e PSP. 

Toda a operação está dimensionada para um aumento no número de espectadores face aos últimos anos, ainda marcados pela pandemia mundial, com a GNR a reforçar a necessidade de colaboração do público da prova. “O objetivo da Guarda será garantir a segurança no deslocamento, acesso e decurso do maior evento desportivo nacional, para que exista um clima de tranquilidade pública e em plena segurança. A partir do final do dia 10 e até domingo a GNR irá desenvolver uma operação de segurança e patrulhamento intensivo", referiu o Major Hernâni Martins, da divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR. 

"Teremos cerca de 2.900 militares envolvidos em toda a prova, numa média de 700 por dia. O dispositivo da Guarda atuará de forma preventiva, mas estará preparado para todas as circunstâncias. Esperamos muitos milhares de adeptos, sobretudo portugueses e espanhóis", afirmou o representante da GNR, que apelou ao respeito “das ordens da guarda e das indicações dos marshals". 

Um apelo reforçado pelo Tenente-Coronel Babo Nogueira, um dos responsáveis pela operação da GNR no terreno: “Precisamos da colaboração de todos. O erro de um só espectador pode colocar em causa a realização de um troço. Se tudo decorrer dentro das regras de segurança, a prova será um sucesso. Recordamos que a presença de público só é permitida nos espaços previstos – as Zonas Espetáculo. Por definição, todo o restante espaço é espaço interdito. Apelamos ao cuidado com as causas de incêndio, apesar de não estarem previstas temperaturas altas. É importante evitar situações de perigo, que provoquem quedas ou lesões. Muito importante também é a atenção à sinalética dos veículos híbridos - luz vermelha é sinal de perigo de electrocução. É necessário aguardar a luz verde antes de se aproximar do carro”, recordou o Tenente-Coronel Babo Nogueira, aludindo à tecnologia eletrificada dos atuais Rally1. 

Horário Rodrigues, o diretor de prova do Vodafone Rally de Portugal, também destacou “a importância da colaboração com a GNR e todas as forças de segurança, sem as quais este evento não poderia ser realizado da mesma forma. A segurança continua a ser fundamental para nos mantermos entre os melhores ralis do mundo. O público comporta-se cada vez melhor, por isso que as pessoas sigam as instruções, para que o rali seja de novo um êxito”, apontou, aludindo também à “grande evolução do evento na componente ambiental. Não queremos deixar rastos, a não ser as marcas de pneu na estrada”, afirmou Horácio Rodrigues. 

Consulte aqui os mapas interativos das Zonas Espetáculo do 56.º Vodafone Rally de Portugal.

 

Corrida pela Inclusão, em Braga

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Inscrições abertas para a Corrida pela Inclusão, em Braga 
A Corrida pela Inclusão, integrada na 40ª Conferência do Distrito 1970 do Rotary
International e com o apoio da Associação de Atletismo de Braga, terá lugar no dia 21
de maio, ao percorrer as principais artérias daquela cidade minhota.
Registado na Federação Portuguesa de Atletismo, este importante evento inclui uma
corrida de 10 km, com prémios monetários, e uma caminhada de 5 km. Está
contemplada a participação de atletas em cadeiras de rodas no percurso da corrida ou
da caminhada.
A partida de ambas as provas terá lugar às 10h00, do Parque Desportivo da Rodovia,
local onde irão terminar. A entrega dos prémios está prevista para as 11h30.
As inscrições estão abertas no website da Federação Portuguesa de Atletismo até dia
18 de maio através do endereço https://fpacompeticoes.pt/2374/inscrever, e, se
realizadas até dia 15, os participantes na corrida terão direito a dorsais personalizados.
Corrida de 10 Km – 12,50€
Caminhada – 5€
Cadeira de rodas – 5€
O regulamento pode ser consultado em
https://www.aabraga.pt/files/1683299069_3302e1e36e26ffeffdc69c1607dc2fab.pdf
Todos os participantes terão direito a um kit de participante composto por uma t-shirt,
uma garrafa de água, uma peça de fruta e uma medalha de finisher.
Presente no norte e centro do país, o Distrito 1970 do Rotary International conta
atualmente com cerca de noventa clubes rotários. Terá a sua 40ª Conferência Distrital
no Altice Forum Braga, dedicada ao importante tema da Diversidade, Equidade e
Inclusão, entre os dias 19 e 21 de maio.
O Rotary é uma rede global de líderes comunitários, amigos e vizinhos que veem um
mundo onde as pessoas se unem e entram em ação para causar mudanças duradouras
em si mesmas, nas suas comunidades e no mundo. Com 118 anos de história, conta
hoje com 1,4 milhão de membros em todo o mundo, sempre disponíveis para servir os
outros.

Museu do Aljube Resistência e Liberdade

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No mês de maio de 1943, as marchas da fome, exigindo pão e paz, aconteceram em muitas cidades e vilas do país.
Em S. João da Madeira, as mulheres ameaçam tocar os sinos a rebate se o milho distribuído não for repartido pela população mais carenciada.
Na vila da Feira, mulheres da Arrifana realizam uma marcha da fome, exigindo da Junta de Freguesia a repartição justa das sobras do racionamento.
Em Braga, as mulheres realizam uma marcha da fome até à Câmara Municipal, gritando por pão e empunhando a bandeira negra.
Em Lisboa, mulheres de Marvila assaltam uma mercearia onde se vendem chouriços fabricados com serradura e destroem todos os géneros em mau estado.
A 8 e 9 de Maio de 1944, a partir de um apelo do PCP, milhares de operários e camponeses da região de Lisboa e do Baixo Ribatejo, fizeram dois dias de greve, “Pelo Pão e pelos géneros".
No concelho de Loures, as mulheres realizaram uma marcha contra a fome e pelo pão até aos Paços do Concelho.
Um ano depois, a 8 de Maio de 1945, em Viana do Castelo, as Mulheres do Bairro da Ribeira promovem uma manifestação que mobiliza a cidade, celebrando a fim da II Guerra Mundial, a derrota do nazismo e exigindo a queda do governo.
Em maio de 1946, em Montoito (Redondo) a população organiza uma marcha contra fome, em protesto contra a falta de géneros e exigindo pão.
Seis anos depois, em maio de 1962, uma vaga de greves e manifestações dos trabalhadores rurais no Alentejo e Ribatejo conquistaria por fim a jornada de 8 horas de trabalho.
📷 GNR dispersando as famílias de operários grevistas na Av. 24 de Julho, Lisboa, 1943. Fotografia patente na exposição de longa duração.

Baião | Mostra do Peixe do Rio voltou a deliciar os apreciadores

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Realizou-se nos dias 5 e 6 de maio, em Santa Cruz do Douro, junto à estação de Aregos (Tormes), Baião, a IV. ª Mostra do Peixe do Rio. Um regresso muito apreciado, após um interregno por força da pandemia, e que atraiu muitos apreciadores. Um cartaz que também promove o Turismo, cujo “crescimento que se tem verificado em Baião se deve, também, a estes eventos que promovem o nosso território através do melhor que temos para oferecer. E o Turismo é muito importante para nós, para a nossa economia, contribuindo, por essa via, para melhoria da qualidade de vida das nossas populações”, sublinhou o Presidente da Câmara, Paulo Pereira, na abertura do evento.

O Presidente da Assembleia Municipal de Baião, Armando Fonseca, saudou o regresso da iniciativa, elogiando a “organização, a vontade e o empenho em promover os produtos locais e o convívio da população”.

No seio de uma paisagem deslumbrante, junto ao Douro, a Mostra do Peixe do Rio, organizada pela União de Freguesias de Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas, com apoio da Câmara Municipal de Baião, além do peixe do rio, onde pontuaram o barbo, o lúcio, o achigã, o muge, entre outros, confecionados de acordo com a tradição local, e sempre acompanhados pelos bons vinhos locais, apresentou ainda doçaria local, compotas, licores, artesanato, entre outros produtos locais e regionais.

O Presidente da União de Freguesias de Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas, António Vieira, deu nota de que a “Mostra do Peixe do Rio” é uma forma de “promover e dinamizar a freguesia”, sendo, por outro lado, “um evento que faz recordar a importância que a pesca e o peixe do rio já tiveram na vida de muitas famílias da zona ribeirinha”, explicou o autarca.

A iniciativa proporcionou dois dias de grande convívio à volta de sabores e tradições, onde a animação esteve sempre presente, com as atuações do Grupo de Concertinas "Os Monteiros do Lameirão", um desafio de concertinas, bem como de Igor Teixeira no saxofone, do Rancho Folclórico de Santa Cruz do Douro e ainda de Pedro Mota & Andreia Vieira.

OS PEQUENOS TAMBÉM SÃO GRANDES | Aníbal Styliano | Saudades do futuro!

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Ao longo de décadas, fomos assistindo ao desaparecimento de clubes por todo o país,por incapacidade financeira, por falta de apoio e de legislação adequada. O número efetivo de praticantes federados, no total das diversas modalidades, no nosso país, deveria envergonhar os governantes!

Foram vários os clubes que chegaram a atingir a principal competição profissional do nosso futebol, cobrindo quase todas as regiões do país, que desapareceram ou estão em vias de extinção ou “modernização”, com as SAD que afastam os adeptos do convívio natural com quem dirige os clubes, por ação de ilustres programadores para quem a bola “atrapalha”, embora eleitos em processos onde a democracia é palavra desvalorizada.

A tendência é para destacar os mais poderosos, desviando as atenções da coragem, esforço e determinação de inúmeros clubes de formação que raramente são indicados como essenciais. Identificados, com exigência de certificação (?), mas sem apoios substanciais: mais uma historinha para adormecer.O tempo ditará as suas decisões… o panorama não deixa grandes expectativas.

Num passado recente, havia dirigentes, mas desconheciam-se os “investidores nacionais e internacionais”. O mundo globalizou-se, as fronteiras pulverizaram-se e a distância (e também os princípios) acabou. Embora numa União que se designa Europeia, em vez de caminhar para a Europa dos cidadãos, avança-se para egoísmos nacionais. O futebol revela também esse caminho, bastando analisar o que se passa com os clubes milionários para os quais não há limites, para já. Começam-se a vislumbrar riscos de falências mas há sempre criativos que “inventam a lâmpada” de um novo e jovem craque, que a publicidade cobrirá com investimentos imparáveis, até um dia… Recorde-se que o futebol é o principal elevador social para sair da pobreza: basta ser escolhido por um grande clube e pronto! Ao passo que a saída da pobreza está calculada, para as famílias mais carenciadas, num prazo de 5 gerações. Assim se constroem “especificidades” que subvertem a concorrência.

Nesta nova normalidade, surgem dirigentes que se acham acima das leis e investidores para os quais a bola é incontrolável e que não conhecem, nem querem saber, pormenores legais: se for entrave, muda-se a legislação. Especialistas trabalham com toda a sua competência e empenho para superarem limites, barreiras, num circuito sem obstáculos, para os interesses dos investidores. “A FIFA é ingovernável” afirmou há anos atrás Poiares Maduro. Hoje, quem tutela o futebol, encara-o essencialmente como negócio, mesmo como indústria global. Com a publicidade e o marketing, controlam e centralizam as atenções nos clubes poderosos, mesmo que alguns corram para se afastarem dos riscos de incumprimento, enquanto se aproximam inconscientemente do precipício. Jovens de regiões interiores têm como ídolos não os jogadores dos clubes onde fazem jogadas únicas, golos fantásticos e defesas brilhantes, mas antes o tal jogador que custou muitos milhões, que vive num palácio imaginário e se esquece que o amanhã pode ser brutal. Os dramas humanos são mais do que os golos e recordes dos melhores jogadores do mundo… Por isso, o clubismo deve começar na proximidade. Só o que se conhece ganha sentido. O resto pode ser uma enorme desilusão assim como uma utopia ao serviço de quem trata o futebol apenas como negócio. O futebol é herança da Humanidade e espaço intemporal de memórias que agrega gerações. Começar pelo meio onde se vive é o primeiro passo para evitar quedas e alienação que podem deixar marcas graves. Não é o dinheiro que faz o futebol ser apaixonante, apenas os jogadores e a bola o conseguem fazer, com o apoio dos treinadores e a paixão dos adeptos.

 

Aníbal Styliano (Professor e Comentador)

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Mundial de Ralis ao rubro para o 56.º Vodafone Rally de Portugal

O Campeonato do Mundo de Ralis chega a Portugal verdadeiramente ao rubro, com os quatro primeiros classificados separados por quatro pontos e Thierry Neuville a fechar o quinteto da frente, a 11 pontos do líder, Elfyn Evans. Uma discussão entre Toyota, Hyundai e M-Sport que promete animar os troços portugueses, com quase 90 equipas – a melhor lista do ano do WRC – a enfrentarem 325,35 quilómetros de classificativas disputadas ao cronómetro, entre sexta-feira e domingo. 

Palco de tantas batalhas épicas desde 1967, o WRC Vodafone Rally de Portugal volta a apresentar uma extensa lista de candidatos à vitória e vários motivos de interesse, para uma prova com partida oficial, esta quinta-feira, em Coimbra. Quinta ronda do calendário, a jornada organizada pelo ACP promete reeditar a intensa discussão entre as três equipas da categoria-rainha do Mundial, com a Toyota Gazoo a assumir, para já, o papel de favorita. Elfyn Evans, que ganhou em Portugal em 2021, reparte a liderança do campeonato com o colega de equipa Sébastien Ogier. O galês da Toyota subiu ao pódio na primeira incursão do ano pelos troços de terra, no México, e saltou para a liderança com uma emotiva vitória no asfalto da Croácia, dedicada a Craig Breen. 

Campeão do Mundo em título, Kalle Rovanperä vai tentar repetir o histórico triunfo no Vodafone Rally de Portugal no ano passado, onde se tornou o mais jovem vencedor de sempre em 55 edições da prova. Se repetir o triunfo de 2022, Rovanperä estreia-se a ganhar este ano, pois o jovem finlandês já admitiu que não conseguiu extrair todo o potencial do seu Toyota nas quatro primeiras provas do ano. Ainda assim, a maturidade de Rovanperä permitiu-lhe sair da Croácia a apenas um ponto de Evans e com três de vantagem sobre Ott Tänak.  

O estónio, que deixou a Hyundai para o ser o ponta-de-lança da M-Sport Ford, dominou no gelo da Suécia, em fevereiro, e terminou em segundo na Croácia, com queixas sobre a eficácia do seu Puma Rally1. O binómio Tänak-Ford também é um indiscutível candidato à vitória nos troços do Centro e Norte do país, onde o ex-campeão do Mundo já ganhou em 2019. 

Pressão sobre Neuville  

Thierry Neuville perdeu uma oportunidade de ouro de passar para o comando do WRC na Croácia, apesar dos 11 pontos de desvantagem para Evans (com 30 pontos em discussão em cada prova) não serem uma diferença significativa. O belga, contudo, é a grande esperança da equipa Hyundai na luta pelo título e não tem margem para novo erro num campeonato tão equilibrado, apostando em repetir a vitória de 2018, em Portugal. 

Esapekka Lappi e Dani Sordo são alternativas sólidas a Neuville na Hyundai, embora o finlandês surja algo atrasado no campeonato, no 6.º lugar, a 38 pontos da liderança. Já o veterano espanhol que, habitualmente, é muito competitivo em Portugal, esta época, apenas disputou duas provas. 

Takamoto Katsuta (Toyota Gazoo) e Pierre-Louis Loubet (M-Sport Ford) estão à espreita de uma oportunidade para brilhar, o que, no caso de ambos, significaria uma subida ao pódio final, em Matosinhos, no domingo. 

Muitos e bons no WRC2 

A impressionante lista de 44 equipas no WRC2 é um dos grandes destaques da época do Mundial dos Rally2 até ao momento. Yohan Rosell (Citroën) defende a liderança nos troços portugueses, depois de ter ganho as duas provas onde participou: Monte Carlo e Croácia. O jovem Oliver Solberg e o regressado Andreas Mikkelsen, ex-campeão do WRC2, são duas das principais ameaças ao francês, ao volante dos novos Skoda. O plantel em Portugal terá vários outros nomes que já andaram pela categoria-rainha do WRC: Teemu Suninen (Hyundai), Adrien Fourmaux (Ford), Gus Greensmith (Skoda) ou Kris Meeke, que volta a representar a Hyundai Portugal, em busca de novo triunfo também para o Campeonato de Portugal de Ralis. 

No WRC3, o duelo estará reservado a dois jovens finlandeses, ao volante dos Ford Fiesta Rally3 construídos pela M-Sport: Roope Korhonen (24 anos) e Toni Herranen (19). 

Portugueses contra Meeke no CPR 

Como é habitual, o Vodafone Rally de Portugal é também um dos pontos altos da temporada do Campeonato de Portugal de Ralis, sendo a quarta prova da época. Para já, as primeiras três rondas tiveram três vencedores diferentes, com o malogrado Craig Breen a vencer na estreia com o Team Hyundai Portugal, seguindo-se os triunfos de Ricardo Teodósio no Casinos do Algarve e Kris Meeke no Terras d’Aboboreira, também com os i20 N Rally2 oficiais. O algarvio chega, assim, à prova do ACP na frente do campeonato, mas Miguel Correia (Skoda) também é um natural candidato ao primeiro lugar. José Pedro Fontes (Citroën) surge, nesta altura, no terceiro lugar e Armindo Araújo (Skoda) também entra no lote de favoritos, estando na fase final de recuperação do acidente sofrido na abertura da época. Mas o andamento evidenciado por Meeke na Aboboreira faz do norte-irlandês o grande candidato à vitória, algo natural, visto que se trata de um piloto que já venceu cinco provas do WRC, incluindo o Vodafone Rally de Portugal, em 2016, com a Citroën. 

Esta é a prova mais dura da temporada do CPR, devido às condições do piso criadas pela passagem de tantos carros, sendo obrigatória uma gestão das mecânicas ao longo das oito classificativas que compõem a prova nacional (etapa de sexta-feira). Na etapa de sábado, teremos a prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis 2 Rodas Motrizes, que é liderado pelo campeão em título, Ernesto Cunha (Peugeot), na frente de Hugo Lopes (Peugeot). 

Esta é também a segunda jornada da Peugeot Rally Cup Ibérica, o troféu dos Peugeot 208 Rally4, que tem uma lista de 14 concorrentes liderada pelo experiente Pedro Antunes, na frente do espanhol Iago Gabeiras Fraga. 

Como é hábito, o Shakedown do WRC Vodafone Rally de Portugal é realizado nas imediações e no interior do circuito de Baltar, em Paredes, a partir das 09h01 da próxima quinta-feira, antecedendo a cerimónia de partida oficial, às 20h30, na emblemática Porta Férrea da Universidade de Coimbra. No dia seguinte, os concorrentes partem para um percurso de três etapas, 19 classificativas e 325,35 quilómetros cronometrados, num total de 1644,92 quilómetros.