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Jovens de Baião já não acreditam no Executivo socialista
A Câmara de Baião teve de remarcar o Orçamento Participativo Jovem (OPJ por falta de participação dos jovens com projetos elegíveis . O concurso, que visa chamar os jovens para a política, está transformado numa rábula. Num ano a proposta escolhida não foi executada, no ano seguinte não houve OPJ. Agora, este ano, o OPJ foi adiado por falta de propostas elegíveis .
À falta de melhor, a Câmara promove “festas e festinhas no sentido de iludir a juventude do concelho”, denunciou Paulo Portela em reunião de Câmara, considerando que os jovens de Baião “não acreditam neste Executivo” e explicou o porquê:
- “A maioria socialista não está preocupada com a falta de habitação, senão já tinha tomado medidas em benefício dos jovens".
- “A maioria do PS “não está preocupada com a criação de postos de trabalho dignos e qualificados, onde impere o mérito e não o favor político”.
Na ocasião, o vereador do PSD desafiou o Executivo Socialista do PS a “fazer um Fórum na Semana da Juventude sobre o mercado de trabalho e futuro de Baião, com discussão aberta, com vários painéis e não fazer apenas festas e festinhas”.
Para o vereador do PSD Paulo Portela não se pode acreditar num executivo, quando por exemplo, nas questões de Urbanismo “andamos sempre atrás do prejuízo este executivo socialista só faz porque o governo central assim obriga ":
- “Para quando uma política de diminuição ou abolição de taxas, licenças de construção, incentivos para os jovens na construção de habitação?”
- “Para quando incentivos à construção e venda de habitação a custos controlados, incentivos para reconstrução de património existente? “ questiona o vereador.
“Se o PSD fosse executivo tudo isto já estava feito de certeza absoluta. As pessoas conhecem-nos”, referiu Paulo Portela.
Garantindo que o PSD tem ambição, ao contrário do que diz o Executivo do Partido Socialista. O PS proclama ambição, mas até hoje, durante os 16 anos que já leva de Executivo, não fez nada na habitação e no emprego qualificado. Honestamente não percebo que ambição é essa!..”, considerou Paulo Portela vereador do PSD.
FUNDO SOCIAL DE BAIÃO GERIDO COMO SE O DINHEIRO FOSSE DO PS
A propósito de uma nova aprovação de apoios a famílias com manifestas carências económicas levadas à reunião de Câmara e que tiveram o voto favorável do PSD, Paulo Portela defendeu a mudança do procedimento de entrega dos apoios para preservar o anonimato dos beneficiários e quem está de forma séria na política. “De quem não precisa de se valer das necessidades dos mais frágeis para fazer campanha política”.
Para Paulo Portela vereador do PSD o apoio deve ser entregue individualmente por um funcionário da Câmara e não como acontece, atualmente, em que o subsídio é entregue pelo Presidente da Câmara e Vereador da Ação Social numa sala com todos os beneficiários ao arrepio da confidencialidade:
“Alguém acredita que estando todos os beneficiários numa sala com dois políticos - o presidente e o vereador - e as pessoas não ficam submissas?! Quem disser o contrário tem de me explicar como se faz. Tanto que assim é que os beneficiários quando chegam cá fora dizem que quem atribuiu o subsídio não é a Câmara, foi o Senhor Presidente. Quando chega a altura das eleições todos percebemos o que acontece”, disse Paulo Portela, acrescentando que a crescente necessidade de apoios do Fundo Social de Baião revela que os Baionenses estão a empobrecer pela mão do PS.
CÂMARA DE BAIÃO DEIXOU DE SER ATRATIVA
O chefe de divisão no pelouro de obras municipais, despediu-se da câmara municipal de Baião, facto que obrigou a autarquia a abrir um concurso para cargo dirigente. “Porque é que as pessoas querem sair da câmara de Baião e não querem estar em Baião? Não existe uma verdadeira politica de recursos humanos na autarquia referiu o vereador”.
Na reunião de Câmara foi ainda aprovada uma Alteração ao Orçamento camarário para que a câmara possa financiar a parte municipal das obras no Centro de Saúde de Santa Marinha do Zêzere, investimento cuja parte de leão do investimento que será apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Se isto não for apoiado, ainda vamos chegar ao inverno e com as obras por fazer?”, questionou o vereador do PSD.