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BAIÃO CANAL - Jornal

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Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto | [Livro já está disponível] O SILÊNCIO DOS MENINOS MORTOS

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O SILÊNCIO DOS MENINOS MORTOS
Preço PVP 13 euros (com desconto para sócios)
E depois de Gaza, é possível ainda a poesia? Mais de quatro dezenas de autores portugueses, convidados pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, respondem a essa dúvida perturbadora, levantada pela primeira vez por Adorno a propósito de Auschwitz. Vozes distintas, de gerações diferentes, juntam-se na denúncia a uma guerra que, em poucas semanas, matou milhares de palestinianos, e no rol das vítimas mortais há, até ao momento, dez mil crianças. Barbárie impensável, inadmissível, num mundo dito civilizado. “E que palavra em ídiche revela a vergonha que não têm os judeus/ Para, setenta e cinco anos depois da libertação de Auschwitz,/ Tolerarem os crimes que o estado de Israel multiplica?” – questiona o poeta Amadeu Baptista.
Autores que participam na obra: A. DaSilva O., Alexandre Teixeira Mendes, Amadeu Baptista, Aníbal C. Pires, Augusto Baptista, César Príncipe, Domingos da Mota, Domingos Lobo, Eugénia Soares Lopes, Francisco Duarte Mangas, Ivo Machado, Inês Lourenço, João Pedro Mésseder, João Rios, José da Cruz Santos, José do Carmo Francisco, José Efe, José Manuel Teixeira da Silva, José Miguel Braga, José Queiroga, José Viale Moutinho, José Vigário Santos Silva, Juan T. Pomar, Júlio Roldão, Luís Serrano, Manuel Maria Aboim, Manuel Silva-Terra, Maria João Cantinho, Maurício de Sousa, Miguel Marques, Minês Castanheira, Nuno F. Silva, Nuno Higino, Óscar Possacos, Pedro Estorninho, Pedro Teixeira Neves, Raquel Patriarca, Ricardo Guimarães, Rui Almeida, Sérgio Almeida, Teresa Alvarez, Vítor Oliveira Jorge.

Más condições climatéricas acentuaram anomalias do Pavilhão Multiusos e impossibilitam a utilização do recinto principal

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Sala de aquecimento, nesta fase, mantém-se em funcionamento.

Os ventos fortes que se fizeram sentir em meados de dezembro provocaram ainda mais danos na cobertura do Pavilhão Multiusos, evidenciando e agravando as debilidades que a estrutura já apresentava. Uma situação que, neste momento, torna impossível a prática de qualquer modalidade no seu recinto principal. Recorde-se que a atividade desportiva neste equipamento, ao longo dos anos, tem registado alguns episódios pontuais de suspensão, devido aos problemas de isolamento da cobertura, sendo que, com este agravamento, não se apresenta outra possibilidade que não seja a suspensão de todas as atividades até à realização da Obra de Requalificação do Edifício, que se prevê possa iniciar-se ainda no primeiro trimestre deste ano.

 Nesta fase, ainda é possível manter em funcionamento a Sala de Aquecimento, onde decorrerão as aulas de Dança e de KickBoxing até ao início dos trabalhos.

O vice-presidente da Câmara, responsável pelos pelouros do Associativismo e Desporto, Juventude, e Proteção Civil, Filipe Fonseca, explicou que “a segurança estará sempre na linha da frente das nossas preocupações. A infraestrutura, que não tem vindo a ser disponibilizada para a prática de qualquer modalidade, sofreu nova deterioração no decorrer do mês de dezembro e, apesar das nossas tentativas de minimizar os estragos para tornar viável a sua utilização, até ao momento, não foi possível. No decorrer do último fim de semana, as chuvas que se fizeram sentir, contribuíram para o agravamento da situação, levando-nos a tomar a decisão de suspender as atividades até à realização da Obra de Requalificação do Pavilhão”, explicou o autarca.

O Pavilhão Multiusos é um equipamento de grande importância para Baião, acolhendo atividades diárias, desportivas e lúdicas, além de outro tipo de eventos e encontros da nossa comunidade, e mesmo de entidades externas que nos têm solicitado a sua utilização. Por isso, pretendemos que, no mais breve prazo possível, volte a estar completamente disponível, beneficiando de todas as condições de segurança, funcionalidade e conforto para usufruto dos baionenses”, esclareceu o vice-presidente da Câmara.  

Filipe Fonseca lembrou ainda tratar-se de um equipamento que, desde a sua inauguração, em 2005, revelou problemas de construção, o que obrigou à realização de sucessivas intervenções, que nunca resolveram em definitivo as deficiências que têm vindo a agudizar-se.

No que respeita ao avanço das obras, prevê-se que nos próximos dias possa ser lançada a empreitada.

A obra vai permitir requalificar o equipamento, numa intervenção de reparação e conservação ao nível da cobertura, das paredes exteriores e dos espaços interiores que se encontram degradados, estando previstos ainda melhoramentos na eficiência energética e condições térmicas e acústicas.