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BAIÃO CANAL - Jornal

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ROMANTISMO (1º) | Manuel Cardoso (Paradela)

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Olá caros leitores.

Escolhi este título para este artigo, para dar resposta um amigo que resolveu desassossegar o meu descanso.

Quem me conhece saberá que uma das minhas paixões é a música, o que ela é, o que representa, como se manifesta, como se transmite e como as outras artes foi evoluindo ao longo do tempo.

Hoje vou falar muito resumidamente do movimento romântico, que irá imprimir na Europa Sec. XIX um novo estilo, e uma nova orientação à política, à sociologia à filosofia as artes e entre elas à música.

O romantismo inicia-se num dos períodos mais agitados da história europeia, é o pós-revolução francesa.

O Sec. XIX como filho da revolução tem também como efeito permitir a cada individuo tomar consciência da sua liberdade pessoal e da sua existência própria como individuo.

O início do Romantismo na música pode, contudo, ser arbitrariamente situado nos primeiros anos do sec. XIX, pela época em que Beethoven compunha as primeiras sinfonias. Mas quando Beethoven fez ouvir em Viena a sua 5ª e 6ª sinfonias já Weber com 22 anos compusera 5 óperas e duas sinfonias, Schubert com 11 anos maravilhava os vienenses os seus dotes musicais, Berlioz tinha apenas 5 anos e os restantes românticos não haviam nascido. Vinte anos depois Beethoven, Schubert, Weber já haviam falecido, Chopin começava a fazer-se ouvir e Liszt já adquirira reputação europeia com o seu virtuosismo no piano.

O período romântico musical será aquele que se estende durante um século, mais exatamente entre 1814 a 1914, data da primeira guerra mundial, a partir do fim da qual se inicia o modernismo e com a entrada em cena de Schonberg, com a sua emancipação da dissonância.

Manuel Cardoso (Paradela)