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BAIÃO CANAL - Jornal

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POLÍTICA | PS Baião | Diário de um confinado

ps baiãoDiário de um confinado Não há semana em que a pandemia não seja o assunto mais falado nas notícias. E as novas que nos chegam não são certamente boas: as pessoas infetadas tiveram um aumento substancial e também o crescimento do número de óbitos tem sido, de facto, terrível para o nosso País. Não é fácil encararmos semelhantes notícias que as televisões nos fazem entrar pela casa todos os dias. Verifica-se, no entanto, que há diferenças entre dar uma notícia e depois fazer comentários sobre ela. E tem sido frequente esta mistura entre o papel de jornalista e o papel de comentar, prejudicando a comunicação. Vejo também com preocupação o aproveitamento que muitos partidos políticos têm feito desta situação. Certamente que o Governo não fez tudo bem desde o início: damos isso de barato. Mas arrasar permanentemente a ação do executivo é reduzir a importância da ação parlamentar. Até porque, não nos esqueçamos, todos os partidos políticos estiveram de acordo com a redução das restrições no Natal! Esta semana assisti ao debate sobre a renovação do Estado de Emergência, e pensei que alguns deputados “não merecem a água que bebem”. Penso que o governo deve fazer o máximo possível e imaginável no quadro do Sistema Nacional de Saúde (SNS), e de outras estruturas na área da saúde, para salvar a vida dos que estão enfermos. E isso está a ser feito, mesmo com o apoio do sector privado e cooperativo. Alguns dos deputados sabem e continuam a acusar o governo de ter um problema ideológico neste domínio. Considero que se trata de uma arma de arremesso da direita que, por falta de assunto, atira tudo e mais alguma coisa contra o governo. Um responsável político veio à praça dizer que está um hospital vago, com 50 camas, na zona centro.Disse bem,está vago, pois tem camas, equipamentos, paredes, cortinas, garagem e é muito bem situado.Mas o promotor do hospital esqueceu-se do mais importante: dotar o hospital de recursos humanos, médicos, enfermeiros, pessoal de apoio etc. etc.Findo este processo então sim, deveria ir falar com o SNS. O responsável pelas críticas sabe disso, mas atirou ao governo a questão ideológica e já não é a primeira vez que o faz, o que não me parece ser de bom tom.Podemos fazer política dizendo a verdade e só a verdade. E em momentos de crise a verdade é, ainda mais, uma virtude enorme.

Ademar Rodrigues Membro do Secretariado Concelhio do PS 

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