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BAIÃO CANAL - Jornal

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POLÍTICA | Portugal deixa de ser "país totalmente democrático"

PORTUGAL

Queda é justificada em grande parte pelas medidas contra a pandemia adotadas pelo Governo português, mas também pela redução de debates parlamentares e pela "falta de transparência" na nomeação do presidente do Tribunal de Contas.

Portugal está agora na categoria de "democracia com falhas" no Índice de Democracia elaborado anualmente pela revista The Economist, tendo deixado de ser considerado um "país totalmente democrático". Em causa estão as medidas restritivas impostas pela pandemia.

O relatório de 2020, divulgado pela The Economist Intelligence Unit, sob o título "Na saúde e na doença?" apresenta Portugal e França no mesmo nível, pois ambos os países tinham na edição anterior avançado para a categoria de "país totalmente democrático" e agora desceram de patamar, tendo sido os únicos na Europa Ocidental a registarem este avanço e recuo.
As restrições adotadas pelos Governos de ambos os países para fazer face à pandemia de covid-19, nomeadamente o confinamento explicam a queda de categoria de Portugal e França.

Além das medidas condicionantes de direitos, liberdade e garantias, no caso português também contribuiu para a descida para ‘democracia com falhas’, o facto de se terem reduzido os debates no Parlamento e ainda "a falta de transparência no processo de nomeação do presidente do Tribunal de Contas", segundo o relatório da Economist.
"Estes desenvolvimentos, em paralelo com impacto da restrição de movimentos, levaram a uma descida na pontuação global dos anteriores 8.03 para 7.90", lê-se ainda.
Portugal, com a pontuação global de 7.90 (em 10), situa-se agora na 26.ª posição na classificação geral e 15.ª na classificação regional.
Entre os sete classificados como "democracia com falhas" contam-se ainda Itália, Malta, Chipre, Grécia ou Bélgica.

Fonte: Sol

 

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