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BAIÃO CANAL - Jornal

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AVISO À POPULAÇÃO TEMPO FRIO - MEDIDAS PREVENTIVAS

AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL

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Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt

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1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA),
prevê-se para os próximos dias tempo frio e precipitação, salientando-se:
− Períodos de chuva ou aguaceiros, mais frequentes no dia 24 de fevereiro,
podendo ser acompanhada de trovoada e granizo;
− Queda de neve acima dos 600/800 m nas regiões Norte e Centro (com acumulação
que pode superar os 5 cm) e acima dos 800/1000m na região Sul na 5.a feira
(23FEV), descendo temporariamente para 400/600m a partir do final da tarde;
− Vento a predominar do quadrante norte e a intensificar a partir da tarde de hoje
(22FEV) e durante o dia de amanhã (23FEV) no litoral oeste e nas terras altas
(<45 Km/h), com rajadas até 65 Km/h em especial no Centro e Sul;
− Descida da temperatura, com mínimas abaixo da média para a época do ano;
− Formação de gelo ou geada no interior, em especial no dia 24 de fevereiro
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face ao quadro meteorológico previsto, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
− Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em
habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;
− Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou
de avarias em circuitos elétricos;
− Necessária especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças,
idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo;
− Piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;

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− Aumento do risco associado ao tráfego rodoviário, quer pela queda de neve nas
vias, quer pela formação de gelo;
− Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
− Possíveis acidentes na orla costeira;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos,
derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser
potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais,
ou por artificialização do solo.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo
através da adoção de comportamentos adequados:
A nível da proteção individual:
− Evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
− Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e
adaptada à temperatura ambiente;
− Proteger as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e
cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
− Ingerir sopas e bebidas quentes e evitar bebidas com álcool, que proporciona
uma falsa sensação de calor;
− Os trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, devem utilizar
vestuário e calçado adequados e evitar esforços excessivos resultantes dessa
atividade;
− Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às
condições do piso para evitar quedas;
− Reforçar o apoio e a atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros
anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior
isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem
abrigo).

A nível da proteção coletiva:
− Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras),
que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e
levar à morte;
− Assegurar uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível
evitar o uso de braseiras ou lareiras;
− Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre
quaisquer aparelhos antes de se deitar;
− Não sobrecarregar tomadas e/ou extensões elétricas;
− Redobrar os cuidados durante a condução de veículos, especialmente em locais
onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada
de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao
livre escoamento das águas;
− Consultar a informação meteorológica e rodoviária sempre que as deslocações
sejam mais prolongadas e/ou para locais fora das rotas de circulação usuais;
− Contemplar a colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que exista a
possibilidade de circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes,
placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas,
estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de
vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a
circulação e permanência nestes locais;
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca
desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o
estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e
Forças de Segurança.
Acompanhe também as recomendações (cuidados a ter com o frio) da Direção-Geral da
Saúde em www.dgs.pt.