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BAIÃO CANAL - Jornal

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AVISO À POPULAÇÃO

PRECIPITAÇÃO FORTE, VENTO E TROVOADA – MEDIDAS PREVENTIVAS

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1. SITUAÇÃO
De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se para os próximos dias um agravamento das condições meteorológicas associadas a instabilidade atmosférica, salientando-se os seguintes aspetos:
Sexta-feira, 7 de junho
− Possibilidade de ocorrência de aguaceiros, por vezes fortes, e de granizo acompanhados de trovoadas nas regiões Norte e Centro (não sendo de excluir a possibilidade de ocorrerem trovoadas secas);
− Vento a predominar do quadrante sul, podendo ocorrer rajadas convectivas fortes;
− Subida da temperatura máxima nas regiões Norte e Centro, em especial no litoral (valores entre 33 e 36°C no interior Norte e Centro e litoral a norte do Cabo Mondego);
− Índices de Perigo de Incêndio Rural muito elevados a máximos no interior e no Algarve.
Sábado, 8 de junho
− Aguaceiros, por vezes fortes, e granizo acompanhados de trovoadas frequentes e concentradas em especial a partir da tarde nas regiões Norte e Centro.
− Vento a predominar do quadrante sul, podendo ocorrer rajadas convectivas fortes a acompanhar os aguaceiros.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face a este quadro meteorológico, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios
e ribeiras;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
− Piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à  acumulação de gelo e/ou neve;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;

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− Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
− Desconforto térmico na população pela conjugação da descida acentuada da temperatura e do vento;
− Possibilidade de ocorrência de trovoada seca, acompanha de instabilidade atmosférica, podendo esta originar incêndios convectivos, ou, potenciar o agravamento de incêndios em curso.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards
e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.