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BAIÃO CANAL - Jornal

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Paredes – Pulseira eletrónica por violência doméstica

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O Comando Territorial do Porto, através do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) de Penafiel, no dia 10 de maio, deteve um homem de 50 anos, por violência doméstica, no concelho de Paredes.
No âmbito de um processo por violência doméstica, os militares da Guarda deram cumprimento a um mandado de detenção. No decorrer da ação, apurou-se que o detido ameaçava e exercia violência física e verbal contra as vítimas, esposa e filha com 52 e 22 anos, respetivamente.
No decorrer da ação, foram realizadas duas buscas, uma domiciliária e outra em veículo, tendo sido possível apreender o seguinte material:
• Duas pistolas de alarme;
• Uma pistola transformada;
• Várias munições de diferentes calibres;
• Uma faca de abertura automática.
O detido, com antecedentes criminais por condução sob o efeito do álcool, foi presente no dia 10 de maio no Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de afastamento da residência, proibição de contactos por qualquer forma ou meio com as vítimas, controlado com pulseira eletrónica até uma distância de 500 metros.
A violência doméstica é um crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva.
A Guarda Nacional Republicana realiza regularmente campanhas e ações de sensibilização sobre o tema da Violência Doméstica e relembra que, se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica, participe:
• No Portal Queixa Eletrónica, em https://queixaselectronicas.mai.gov.pt;
• Via telefónica, através do número de telefone 112;
• No Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx;
• Na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx;
• Na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.

Balanço da Campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”

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A Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, da responsabilidade
da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e
da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu entre os dias 7 e 13 de maio e teve como objetivo
alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel
durante a condução.
Esta campanha contou, uma vez mais, com a participação dos serviços das administrações regionais
dos Açores e da Madeira na realização de ações de sensibilização, complementando o trabalho de
fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024, a campanha foi divulgada nos meios
digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as
operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Alenquer, Almodôvar, Évora,
Portalegre e Portimão. Idênticas ações ocorreram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Na campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” foram sensibilizados 516 condutores e
passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:
• Os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e
a reagir a perigos;
• A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são
executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação;
• O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da
sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em
relação aos peões.
Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, realizadas entre os dias
7 e 13 de maio, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 4,6 milhões de veículos, 4,4
milhões dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade
da ANSR.
Em termos de fiscalização presencial, as Forças de Segurança procederam à fiscalização de 50,3 mil
veículos.
Do total de 4,6 milhões de veículos fiscalizados durante a campanha, registaram-se 22,6 mil
infrações.

Nesta campanha, registou-se um total de 2.732 acidentes, de que resultaram 10 vítimas mortais, 57
feridos graves e 886 feridos leves.
Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 22 acidentes, mais 4 vítimas
mortais, mais 11 feridos graves e menos 8 feridos leves.
As 10 vítimas mortais, 9 do género masculino e 1 do género feminino, tinham idades compreendidas
entre os 29 e os 92 anos.
Os acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa
(3), Setúbal, Évora e Beja.
Estes acidentes consistiram em 4 colisões (envolvendo 6 veículos ligeiros, 4 motociclos e 1
velocípede), 3 despistes (envolvendo 2 motociclos e 1 veículo ligeiro) e 3 atropelamentos
(envolvendo 2 veículos pesados e 1 veículo ligeiro).
Os acidentes acima descritos ocorreram em 5 arruamentos, 3 estradas nacionais, 1 autoestrada e 1
itinerário complementar.
Esta foi a quinta das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do PNF
de 2024. Até ao final do ano serão realizadas mais sete campanhas, uma por mês, com ações de
sensibilização e de fiscalização.
As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas pela ANSR, GNR e PSP,
desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para
cada um dos anos.
O PNF de 2023 consagrou como prioritários os temas: Velocidade, Álcool, Acessórios de segurança e
Telemóvel. Relativamente a 2024, para além dos quatro temas acima referidos, foi ainda adicionado
um novo capítulo sobre a fiscalização dos veículos de duas rodas a motor.
Das cinco campanhas que decorreram este ano, foram realizadas 21 ações, durante as quais mais de
2.320 pessoas foram sensibilizadas presencialmente. Quanto a ações de fiscalização, o número de
condutores fiscalizados presencialmente foi de 262,5 mil, enquanto cerca de 17,5 milhões de
veículos foram fiscalizados por radar.

A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser
evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.