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BAIÃO CANAL - Jornal

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NOTA DE IMPRENSA | Estrada de ligação de Teixeiró a Mesão Frio vai ser encerrada hoje às 19h00

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Os presidentes das Câmaras de Baião e de Mesão Frio, Paulo Pereira e Paulo
Silva, respetivamente, acompanhados por técnicos dos municípios e responsáveis pela
proteção civil, estiveram no local do incidente que leva a esta decisão, em Mesão Frio,
na fronteira entre os dois concelhos, e decidiram encerrar, a partir de hoje, às 19h00, a
estrada de ligação da União de Freguesias de Teixeira e Teixeiró, em Baião ao concelho
de Mesão Frio.
Em causa está o entupimento de uma conduta por onde circulava a água de uma
ribeira, e que está agora a passar por cima do asfalto, tendo derrubado uma parte
superior do muro, podendo colocar em risco a segurança dos utentes.
No sentido de solucionar o problema, haverá uma intervenção provisória, no
sábado e domingo, para “conduzir” a água, retirando-a da via. Após esta obra será feita
uma reavaliação que ditará, ou não, a reabertura da via. Mais tarde, quando as
condições atmosféricas forem mais favoráveis, será feita uma intervenção mais
profunda.
O Presidente da Câmara de Baião, que esteve acompanhado pelo Vice-
presidente, Filipe Fonseca, considera que a decisão de encerrar a via decorre da
“necessidade de salvaguardar a segurança dos utentes, que nos merece sempre
toda a atenção”. O autarca “lamenta o transtorno que a situação possa causar,
esperando que, em breve, a situação esteja normalizada”, referiu.

A Câmara Municipal de Baião vai sinalizar o corte da estrada, informando dos
quilómetros até ao corte da via, sugerindo como alternativa a estrada nacional 101. No
concelho de Mesão Frio, o corte de estrada vai ser assinalado no cruzamento que dá
acesso à via de ligação a Teixeira e Teixeiró.

Memórias | PROVA DE VIDA | Arnaldo Trindade compõe (2020) letra de música dedicada ao Porto (veja o vídeo)

76928174_115529779911750_3798031200371605504_o.jpg Erea Castro, José Cid, entre outros , deram voz ao poema escrito por Arnaldo Trindade... 

O Porto tem agora mais um tema musical que lhe é dedicado. O fundador da emblemática editora discográfica Orfeu, Arnaldo Trindade, criou a letra da música "Porto Cidade", cujo videoclipe inclui várias imagens da Invicta a preto e branco. A composição ficou a cargo de Betó Souza-Pinto.

Foram precisos 50 anos para que Arnaldo Trindade e Betó Souza-Pinto voltassem a colaborar. Quis o destino que fosse para homenagear a cidade do Porto e o resultado é o novo projeto musical "Porto Cidade".

"Esta letra é um poema de amor. Amor ao Porto que eu sempre conheci. Tem história, tem beleza, tem romance, tem anos de vida", assinalou o criador da editora Orfeu, em entrevista recente à RTP.

A canção teve a intervenção de Betó Souza-Pinto, compositor que sugeriu a Arnaldo Trindade a adaptação da letra para outro registo musical, mais aproximado ao fado, uma vez que esta "espécie de hino" à cidade do Porto "começou por ser uma marcha de São João para um concurso", revelou o compositor.

Por isso, embora feita "muito antes da pandemia", a música resultou, de certo modo, "numa analogia com a situação que estamos a viver", continuou.

A voz de "Porto Cidade" é de Erea Castro e o vídeo recorre a imagens de um documentário da sobre a vida Arnaldo Trindade, o visionário editor da Orfeu, a primeira editora discográfica do mundo a gravar discos de poesia. Ao longo dos seus 30 anos de existência, a editora produziu mais de dois mil álbuns.

 

 

 

OS PEQUENOS TAMBÉM SÃO GRANDES (2)

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Um futebol a perder a bola.

Panorama preocupante no momento que atravessamos. Muitas nuvens impedem a luz do Sol. São múltiplas as notícias sobre dirigentes de SAD e clubes, com exemplos pouco edificante eaté dramáticos (Desportivo das Aves, Vitória SC de Setúbal, dois dos últimos dramas, certamente não os últimos). O Campeonato de Portugal e os Distritais podem tornar-se num grande problema porque sem os apoios, os modelos de competição e as regras adequadas. O futebol organizou-se com estruturas específicas, porém com práticas que poderão destruir um património valioso e revelando o reverso da especialização: suspeições, desconfianças, polémicas contínuas, promoção de ódios e conflitos, insegurança e eventuais casos de corrupção.

O destaque centra-se nos milhões e na desejada revitalização da indústria do futebol: entendo o negócio enquadrado no jogo e não o seu contrário. Jogos transmitidos pelos canais televisivos todos os dias, para além de empobrecer o desporto, provocam perda de rotinas de convívio, passando a ser fontenários de polémicas obsessivas que nada têm que ver com o jogo. As receitas televisivas não têm a distribuição equitativa que teriam de obter.

Mesmo nas Ligas profissionais a clivagem é enorme. A diferença de valores dos orçamentos é um ponto de partida com limitações, que marcam a diferença.

Mesmo assim, os clubes com menores orçamentos conseguem lutar e vencer outros com maior poder económico.Os jogos não têm vitórias antecipadas.A Comunicação Social revelauma atitude parcial: Quando um clube com menor “peso” mediático vence um dos “grandes” a notícia destaca quem perdeu e não quemvenceu.

Os nossos “grandes”, comparados com as equipas das “BigFive”, passam a ser pequenos. É sempre uma questão de escala, de poder, de influências diversas e de circulação de capitais. Mesmo assim, há resultados que permitem reconhecer que, com trabalho competente e boa organização, se podem construir equipas que alimentem percursos desportivos de realce. Por isso, cada clube deve construir e alimentar a sua própria mística. A competitividade desportiva é um foco importante para motivar.

À volta do futebol (do desporto em geral) instalam-se interesses, por vezes contraditórios, que podem criar obstáculos ao seu desenvolvimento. Uma casa não se constrói pelo telhado mas pelos alicerces. Para não surgirem graves e sucessivos problemas, o clube deve pensar com visão alargada: aumentar número de sócios iniciando o percurso de filiação desde cedo, fidelizando de forma gratuita até aos 15 anos; construir base de dados que permita enviar mensagensno aniversário de cada sócio, convidando-o para iniciativas diversas; fomentar o clubismo, como universo especial. Se os dirigentes souberem manter relacionamentos exemplares com todos os clubes, especialmente com os mais próximos, poderão organizar torneios que ganham tradição, desde os escalões jovens aos veteranos.

Mas há nuvens escuras pela tendência em separar em vez de unir. À volta do futebol existe um conjunto alargado de negócios que têm de ser claros, com regras exigentes, para evitar aventureirismos destrutivos.

E se é verdade que há clubes a extinguirem-se, é possível reverter essa tendência, porque a vida em sociedade implica convívio e solidariedade. Temos um número de praticantes desportivos assustadoramente baixo, que nesta pandemia perdeu 75% (cerca de 180 mil praticantes). Ora, o desporto é uma atividade valiosa para a saúde, para a motivação, superação de objetivos, trabalho em equipa e muito mais. Lamentamos que o exemplo dos clubes menos poderosos economicamente sejadesvalorizadotambém no espaço mediático.

A tentação de aumentar estatisticamente onúmero de praticantes, para obter dimensão e benefícios oficiais, por vezes é ilusão, dado que se trata de crescimentos virtuais, conseguidos com inclusões de várias competições (autárquicas, etc.), na respetiva federação e não de novos praticantes. Para isso os clubes com menor dimensão já são úteis, porque gota a gota…

Se a dimensão económicado negócio, caminhar para objetivo único (a indústria), tenho a convicção de que a bola, descontente, fugirá a grande velocidade, deixando-nos sozinhos, sem a sua magia.

A mediatização da “final four” da Taça da Liga deixou evidências preocupantes: primazia para o espectáculo digital, tecnológico, e o negócio, mas futebol claramente como secundário.A presunção de atribuir um título de “campeão de inverno”, numa prova tão curta, é uma componente da estratégia comercial pura. Esta inversão de valores vai ter consequências nefastas cujos sinais já são notórios…

Aníbal Styliano (Professor, comentador)

Cuidados a ter com as baixas temperaturas...

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Com a chegada do frio, todos ficamos mais suscetíveis de sofrer as consequências das baixas temperaturas.
Além de todos os cuidados relativos ao vestuário e à alimentação, deve ser tido em especial cuidado o uso de lareiras, braseiras e aquecedores. Para este tipo de fontes de aquecimento, é necessário que haja circulação de ar para evitar a concentração de monóxido de carbono.
Para sua segurança siga estes conselhos e transmita-os aos seus familiares e amigos:
Evite dormir próximo dos equipamentos de aquecimento;
Proteja devidamente a lareira para que não se torne um foco de incêndio;
Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás mantenha a correta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases prejudiciais à saúde;
Antes de se deitar ou sair de casa certifique-se de que apagou ou desligou os equipamentos de aquecimento, de forma a evitar possíveis incêndios;
Afaste os aquecedores de móveis;
Não seque a roupa nos aquecedores;
Não abandone velas acesas ou mal apagadas;
Evite sobrecargas – não ligue demasiados aparelhos na mesma tomada, principalmente os de elevado consumo;
Use várias camadas de roupa, em vez de uma única muito grossa, e não use roupas demasiado justas;
Dê preferência a sopas e a bebidas quentes, (leite ou chá), e evite bebidas alcoólicas.
Partilhe esta informação, não só pela sua família, mas também por todas as outras!