Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BAIÃO CANAL - Jornal

BAIÃO CANAL - Jornal

AGENDA CULTURAL | Dia 26 de Junho em Mesão Frio: Abertura da Exposição "Diálogo Familiar" entre desenho e pintura de Arnaldo e Noly Trindade

124633085_3566601036765604_7812279210322166381_o.j

Mesão Frio recebe  Exposição “DIÁLOGO FAMILIAR”, de Arnaldo e Noly Trindade. A inauguração (26 Junho) contará com a participação da cantora Minda Araújo e amigos, sendo convidadas diversas individualidades do âmbito da Cultura.

A exposição está relacionada com o livro DIÁLOGO (FAMILIAR) ENTRE DESENHO E POESIA, que deixamos como sugestão de leitura.

No livro, Arnaldo é o pai, e Noly o filho. Como na vida. Mas há outro Trindade, o avô Januário Augusto Trindade, a quem é dedicada a obra. A belíssima pintura da capa deste livro já indicia o caminho escolhido e a caligrafia a acompanha-lo.

A entrada é livre, devendo ser cumpridas as medidas adotadas pela DGS, visando garantir a segurança e bem-estar dos visitantes.

 

0.png

A exposição poderá ser visitada de segunda a sexta, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, na Biblioteca Municipal de Mesão Frio, situada na Avenida dos Combatentes, nº506 - Mesão Frio.

Como a segurança e o bem estar são fundamentais para nós, esta iniciativa decorre ao abrigo das orientações da DGS, cumprindo todas as normas de segurança e proteção.

Aguardamos a sua visita

 

IMG-20200303-WA0028.jpg
 
PROVA DE VIDA | Arnaldo Trindade - BAIÃO CANAL | Jornal N.º 7 - Maio 2021
 

Arnaldo Trindade

Arnaldo Trindade foi um conhecido editor na indústria fonográfica das décadas de 1960, 1970 e 1980 em Portugal. Foi o fundador da editora discográfica Orfeu.

 

Minda Araújo (vocalista da Brigada Victor Jara)

 

 

Crítica de Risoleta Pinto Pedro ao livro "diálogo familiar" de Arnaldo e Noly Trindade

UM LIVRO FEITO COM O CORAÇÃO NAS MÃOS

Sobre o livro: DIÁLOGO (FAMILIAR) ENTRE DESENHO E POESIA

Um pai, uma filha, um avô… ou um pai, um filho e uma neta… ou uma neta, um pai e um avô?

Não importa. Quando se abre o livro, somos surpreendidos pelo desaparecimento de Gutenberg, quero eu dizer, os velhos tipos que nos vêm contando histórias e dando notícias desde o aparecimento da tipografia, são aqui substituídos pela caligrafia, essa primeira escrita do tempo da inocência, de quando nos debruçávamos sobre o caderno de duas linhas com uma caneta a pingar tinta, a língua de fora num esforço concentrado de coordenação, reproduzindo os gestos dos copistas medievais. Quando a escola, antes de se transformar numa fábrica, ainda era um convento, para o melhor e para o pior.

A capa, com seu título e autoria escritos manualmente, já o indiciava, mas poderia ser estilo, efeito gráfico, originalidade editorial. Não é. Já lá vamos. Voltemos antes aos nomes apresentados como dos autores: Noly e Arnaldo Trindade. Este apelido diz-nos muito. Para além de ser encantador como pessoa, todos o conhecem como prestigiado editor das artes do som. É dizer pouco, mas diz mais do que se aqui nos limitássemos a desfilar a obra, o que deixamos ao critério de quem, não conhecendo, tiver curiosidade por mais. No livro, Arnaldo é o pai, e Noly a filha. Como na vida. Mas há outro Trindade, o avô Januário Augusto Trindade, a quem é dedicada a obra.

No interior, tudo, desde a ficha técnica até ao que arrisco nomear como posfácio, é caligrafado. E sem termos a pretensão de penetrar na motivação de quem fez esta opção, vale a pena debruçarmo-nos sobre o étimo da palavra “caligrafia” que vai ao grego (“kalligraphia”) buscar a raiz “kallos”, que traz o conceito de beleza da raiz indo-europeia “kal”, onde significa belo; “graphein”, tem a ver com o que é escrito ou gravado, palavra que passou a aplicar-se também ao registo de som. O que aqui se torna muito significativo. Com esta explicação, talvez me possa aventurar a acreditar que a belíssima pintura da capa já indicie o caminho escolhido e que a caligrafia prossiga estes passos. A opção pela estética é, aliás, a marca do trabalho fonográfico de Arnaldo Trindade, sempre marcado por enorme rigor num tributo à beleza, rigor sem o qual esta soçobra.

Numa espécie de ante-prefácio sem esse nome, Noly apresenta-nos a génese do livro. Entremos então nele com este primeiro texto. Ficamos a saber que presidiu ao nascimento deste livro um exercício de que um cabalista, ou Platão no seu “Fedro”, ou uma criança, não desdenhariam. Aqui mostra como olhou algumas palavas como se pela primeira vez, e como lhes reagrupou as letras. A propósito disto, anexo a esta crónica o endereço de um texto que escrevi em tempos sobre o nosso tão extraordinário quanto ignorado filósofo da linguagem, António Telmo e os processos de manipulação das palavras:

https://www.antonio-telmo-vida-e-obra.pt/news/voz-passiva-63/

O que Noly descreve no seu texto como explicação ou apresentação do que se segue no livro, é a operação a que começou por se entregar, decompondo palavras e criando polissemias. Mas existindo um sentimento prévio a esta decomposição que era o peso das palavras, foi pelo desenho que procurou expressá-lo. O que conseguiu. Temos então palavras, as mesmas decompostas, desenhadas e, cumprindo o prometido no título da capa “diálogo (familiar) entre desenho e poesia”, os poemas, onde entra o pai, artista dos sons e poeta, o que não deixa de ser algo muito parecido.

O prefácio, esse sim, assim nomeado, do editor Rui Vaz Pinto, e se me é permitido, um talvez posfácio de Jorge Cordeiro, são como lampiões que tal como o candeeiro presente em todos os desenhos, iluminam o que deve ser iluminado.

Na contracapa um ponto não final, mas de exclamação, sem a forma gráfica que lhe conhecemos, e sim com palavras:

“um apelo d'humanidade”. Assim termina este manuscrito impresso envolto numa capa como numa iluminura. Iluminado. Por tudo isso aqui especialmente recomendado.

Quarta-crescente” seguinte, nº472, em 2021-05-12 (http://www.unicepe.pt/quartas_14/q_472.html), Risoleta Pinto Pedro tem o post scriptum que segue:


(Na última crónica “trouxe” aqui um adorável livro elaborado num contexto de família, mais especificamente, a família de Arnaldo Trindade. O livro é dedicado ao seu pai e criado em colaboração com Noly... seu filho!, e não filha, como eu erradamente supus, apesar de nada me induzir a isso, apenas a minha fantasia. Vá-se lá saber porquê.

risoletacpintopedro@gmail.com 

ESTÁGIOS PARA JOVENS DO ENSINO SUPERIOR

Foram abertas mais de 300 vagas em todo o país      

PEJENE2021

Consulta aqui as vagas existentes!

Os estágios têm uma duração de entre 2 a 3 meses, e realizam-se entre os meses de julho e dezembro de 2020. O Estágio incluí a atribuição de subsídio de alimentação e de transporte, assim como um Seguro de acidentes pessoais.

PEJENE é um programa de estágios, promovido pela Fundação da Juventude, para jovens a frequentar o Ensino Superior em todas as áreas académicas.

Em 2021, a Fundação da Juventude contempla ainda a realização de workshops e palestras sobre temas ligados à empregabilidade: dicas para construção de um bom CV, preparação para uma entrevista, entre outros. Mais informação aqui: https://www.fjuventude.pt/pt/atividade 

PSD | “HÁ UMA CLARA FALTA DE VISÃO ESTRATÉGICA PARA A ZONA DA PALA!”

193226806_169801345078157_1935001185824303140_n.jp

 

PSD Baião apontou duras críticas ao atual executivo camarário durante visita à zona ribeirinha de Baião, no sábado

 

“HÁ UMA CLARA FALTA DE VISÃO ESTRATÉGICA PARA A ZONA DA PALA!”

Em 35 quilómetros de margem de rio, durante 16 anos, pouco ou nada foi feito. Foi esta a principal crítica expressa pelo PSD de Baião na conferência de imprensa realizada no sábado, dia 29, na margem do rio Douro, na Pala, Ribadouro. A presidente da concelhia do partido, Ana Raquel Azevedo, acompanhada pelo candidato do PSD à câmara municipal de Baião, Paulo Portela, sublinhou “os alertas que já haviam sido dados há quatro anos, para a falta de ideias concretas para uma área com extremo potencial” e que “infelizmente continua no mesmo estado de abandono”. Para Paulo Portela, “as atividades têm sido muito poucas, ou nenhumas, nos últimos 16 anos, para um concelho que tem cerca de 35 km de margem de rio”, adiantando que “as obras feitas nas diversas fluvinas do concelho são obras da única e exclusiva responsabilidade da APDL, a câmara limita-se a pedir e no fundo a colher os louros daquilo que não faz”.

Com ponto de encontro na zona da Pala, com o maior espelho de água entre o Porto e a Régua, o candidato do PSD à câmara municipal foi crítico sobre “a falta de utilização que há nestas infraestruturas e em muitas outras estendidas ao longo dos 35 quilómetros de rio, dentro do concelho”, o que reforça “a opinião dos operadores turísticos sobre a falta de incentivo ao turismo na nossa região, sem uma visão e estratégia de futuro, devidamente concertada com as necessidades”. “Por muito que o atual executivo afirme que faz, os operadores turísticos têm demonstrado uma grande insatisfação pelas políticas não concertadas que o atual executivo da câmara tem tido”, adiantou Paulo Portela.

“O tema não é novo”, garante Ana Raquel Azevedo. “Há quatro anos a nossa candidatura falou muito sobre o tema, sobre a falta de visão e de estratégia na área do turismo por parte da autarquia baionense, que continua sempre a reagir, em vez de agir e de pensar estrategicamente o concelho nesta área”.“Pelo número de barcos e pela quantidade de pessoas que passam por esta via marítima, podiam usufruir da nossa beleza, dos nossos restaurantes, dos nossos hotéis, é nisso que temos de trabalhar.Quatro anos passaram e continuamos na mesma, é preciso mudar a estratégia do concelho, é preciso pensar o concelho para o futuro e, não apenas, continuar a reagir em vez de agir”.

A estação da Pala, em Ribadouro, está na linha de atuação de Paulo Portela caso seja eleito. “É uma propriedade da Infraestruturas de Portugal, mas se formos eleitos propomo-nos fazer deste equipamento um polo de desenvolvimento desta zona, com a solicitação da concessão ao seu proprietário. É imperioso criar uma estrutura dirigida por públicos ou privados, para que seja um polo de alavancagem desta localidade da freguesia. Sem dúvida nenhuma, que aqui um bom restaurante,um bom café ou uma boa área de lazer, que são equipamentos inexistentes nesta zona do concelho, seriam uma grande mais-valia, tal como acontece em muitos outros locais, de outros concelhos, espalhados por esta linha tão linda do Douro”, propôs durante a apresentação aos meios de comunicação social.

“Com visão de futuro, é sempre possível fazer mais e melhor!  É lamentável que durante os últimos 16 anos as entidades públicas – quer a Infraestruturas de Portugal quer a câmara municipal - nada tenham feito com esta estrutura tão importante, localizadanum sítio privilegiado, junto ao Douro e com a linha do comboio, onde é fácil fazer acontecer. Era obrigação do atual executivo ter uma visão integrada para este espaço”, rematou.

PSD-BAIÃO

Prémio Manuel António da Mota - 12ª Edição (2021)

mota.jpg

 

Prémio Manuel António da Mota - 12ª Edição (2021)
Portugal Resiste

O Prémio Manuel António da Mota foi criado em 2010 pela Fundação Manuel António da Mota com o objetivo de reconhecer anualmente organizações que se destaquem nos vários domínios de atividade da Fundação.

Nas edições anteriores o Prémio Manuel António da Mota distinguiu instituições que se destacaram nos domínios da luta contra a pobreza e exclusão social (2010), promoção do voluntariado (2011), promoção do envelhecimento ativo e solidariedade entre gerações (2012), promoção da cidadania europeia (2013), naqueles que foram os Anos Europeus dedicados a estes temas, tendo distinguido em 2014 as instituições que atuam no domínio da valorização, defesa e apoio à família, por ocasião do 20º aniversário do Ano Internacional da Família.

Em 2015 distinguiu as instituições socialmente inovadoras nas respostas aos problemas sociais, tendo em 2016 consagrado instituições que se notabilizaram na apresentação de projetos nos domínios da educação, emprego e combate à pobreza e à exclusão social, retomando em 2017 o tema do combate à pobreza e à exclusão social, com particular enfoque na pobreza infantil, dos jovens e das famílias.

Em 2018 e 2019, na sua 9ª e 10ª edições, o Prémio Manuel António da Mota deu relevo às instituições que contribuíram com os seus projetos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Em 2020, o Prémio Manuel António da Mota, sob o lema “Portugal vence a Covid-19”, premiou as instituições que se distinguiram no combate à crise epidémica e às suas consequências nas áreas do combate à pobreza e exclusão social, saúde, educação, emprego, inovação e empreendedorismo social, inclusão digital e tecnológica e apoio à família.

Em 2021, na sua 12ª edição, o Prémio Manuel António da Mota retoma a agenda do ano anterior e, sob o lema “Portugal Resiste”, premiará as instituições que se distingam no combate às consequências da crise pandémica nas áreas da luta contra a pobreza e exclusão social, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática.

Pelo décimo segundo ano consecutivo, a Fundação Manuel António da Mota e a TSF-Rádio Notícias formalizaram uma parceria para a divulgação do Prémio e das iniciativas que lhe são inerentes.

Podem candidatar-se ao Prémio pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos, nomeadamente instituições particulares de solidariedade social (IPSSs), fundações, associações, cooperativas, organizações não governamentais (ONGs), incluindo as da área do ambiente, e outras entidades que integrem o setor da economia social e se encontrem regularmente constituídas de acordo com a legislação em vigor.

Podem ainda candidatar-se pessoas coletivas de direito público de âmbito nacional, regional ou local, nomeadamente autarquias, estabelecimentos de ensino básico, secundário ou superior, estruturas de saúde públicas, centros de estudo e de investigação e outros organismos públicos com projetos enquadráveis no âmbito do respetivo regulamento.

Pelo décimo segundo ano consecutivo, a Fundação Manuel António da Mota, promotora do Prémio, renovou com a TSF – Rádio Notícias uma parceria de comunicação para a divulgação do Prémio na antena da rádio e das iniciativas a ele associadas.

Toda a informação poderá ser consultada em www.fmam.pt.

 

 

...

194550939_4087356808028674_8873200727120803515_n.p

 

Entregues, até ao momento, 11 682 armas nos Postos da GNR
Se tem armas de fogo não manifestadas ou registadas, regularize a situação em qualquer Posto da GNR.
Nos termos da Lei 5/2021, de 19 de fevereiro, decorre, até dia 23 de junho, o período de entrega voluntária de armas detidas fora das condições legais, sem consequência para os seus detentores.

Pág. 3/3